Boia 300 - Surfe é a coisa menos importante da sua vida
Boia é o podcast que começa quando acaba.Nem sempre foi assim, Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente entram na sua casa, semanalmente, sem pedir licença.Passeamos com os cães, andamos de condução por países díspares, nos enfurnamos em fones de ouvidos e caixas de som enquanto percorremos distancias que podem variar de duração conforme o interesse pelo assunto - e até somos capazes de fazer a mais solitária companhia ao momento sagrado de estar só.Já vestimos vocês 13, colamos adesivos nos telefones e computadores (Pranchas tambem!), comentamos a Final dos 5 com exclusividade e ineditismo, trouxemos revistas da Austrália, brindamos, dividimos segredos, apresentamos um monte de gente e um ainda maior monte de canções perdidas...Erráticos e consistentes, permanecemos.A Trilha ficou por conta do Midnight Oil com Short Memory, Cassandra Wilson com Went Down to St. James Infirmary e Articolo 31 e Come Una Pietra Scalciata (Like A Rolling Stone).
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2:00:30
Boia 299 - Jordy tremendo, Rastas perseguindo o diabo e Agatha Christie no seu maior romance!
Nada nos fascina mais que a trivialidade.Quantos suspiros numa vitória ordinária! Um episódio quase inteiro dedicado a África do Sul, de Jordy Smith até Agatha Christie - ou vice-versa.E mesmo quando falamos dos vencedores, ninguém esquece uma onda bem surfada, não é verdade Caity e Leo ?A trilha foi escolhida com cuidado e atenção pelo Bruno Bocayuva, com Max Romeo e o hit rasta, Chase The Devil, João Valente com Percy Sledge e a versão original de Spooky, finalmente Júlio Adler com a dama da canção francesa, Barbara e sua linda e terrível, L'Aigle noir.
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1:59:10
Boia 23
Não podemos ficar parados diante do clamor popular pela volta do Bóia.
O novo episódio do podcast menos ouvido do hemisfério deveria se debruçar nos resultados da etapa carioca da WSL mas preferiu ignorar completamente o pretérito imperfeito e cuidar do futuro do presente.
João Valente e Julio Adler comentam (repetidamente) como o surfe é percebido por dentro e por fora. Por que Julio evita e foge do substantivo Atleta quando se refere aos surfistas e João tenta, sem sucesso, definir a modernidade do surfe lateral do Italo e Gabriel.
J.Bay aparece brevemente, assim como Olimpíadas, o declínio do Império Australiano no topo do ranking e questões que podem envolver filosofia - ou não.
23 é dia de Jorge, cantava (canta ainda!) nosso estimado Benjor, aproveitamos a deixa para não falar de nenhum Jorge, nem Ben, nem Jesus.
Haja louça!
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1:40:16
Boia 26
Em semana de ISA Surfing Games o Boia 26 foi resgatar o comecinho dessa história de Brasil competindo em campeonato de seleções, convidando Pepê Cezar, que em 1984 formou a famosa seleção do eu sozinho (junto de outro pernambucano, Eraldo Gueiros) e carregou a bandeira do Salvelindo pelas ruas, pela praia e pelas ondas de Huntington Beach.
Hoje poeta de tempos desocupados e cineasta de ocupação temporal, Pepê dá show de memória e conta como era representar o Brasil num mundo onde o Brasil não existia. Quase duas horas de conversa sobre os passados que o presente inventa e os futuros que o presente evita.
Assim como seu xará em 1976, Pepê assinou seu nome no grande livro da história do surfe quando, alem de inscrever o Brasil na I.S.A. (e convencer Eraldo a compor o time), ainda chegou num honroso e inédito 6º lugar no mundial amador de 1984.
Senta, que lá vem história...
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1:53:21
Boia 27
No episódio 27 do Bóia, continuamos na linha histórica das pioneiras participações brasileiras nos mundiais amadores ainda nos anos 80.
Nosso convidado é Flávio Teco Padaratz, a grande esperança nacional em 1986.
Ninguem, em nenhum outro momento do surfe brasileiro, tinha conseguido atrair tanta atenção e conjugado tantas virtudes consideradas modernas e arrojadas como o aquele adolescente catarinense.
A nova era do surfe brasileiro se anunciava e Teco foi personagem fundamental desse desenho que serviu de rascunho para nosso quadro atual.
É hora de recordar como era o futuro em 1986.