Powered by RND

Cirandeiras

Cirandeiras
Cirandeiras
Último episódio

Episódios Disponíveis

5 de 49
  • EP#48 Cozinhas - Cozinha indígena e o Direito à Cultura com Neurilene Cruz
    Os rios Solimões e Negro do Amazonas e os roçados as suas margens são fontes de alimentos para o povo Kambeba. É dessas águas que a chef indígena Neurilene Cruz ou Miscue, como é conhecida na aldeia Três Unidos, se inspira para criar os pratos tradicionais no restaurante Sumimi. A cozinha indígena e o direito à cultura são temas do terceiro episódio da Temporada Cozinhas. O legado alimentar dos povos indígenas no Brasil inclui o uso da mandioca e seus derivados (tapioca, beiju, polvilho), o consumo de peixes, frutas nativas como açaí, guaraná, cupuaçu, amidos e castanhas. E também técnicas culinárias como o pilão para socar alimentos e o preparo de caldos e pratos com peixe e folhas amazônicas (moqueca, pirão, tacacá). Essas contribuições são fundamentais para a identidade alimentar brasileira e a base da culinária de várias regiões do país. Além de promover a gastronomia ancestral, com peixes pescados na hora e frutas colhidas no pé, Neurilene Cruz também trabalha com o turismo de base comunitária e dá aulas de culinária indígena, ajudando outras mulheres a se tornarem mais autônomas.Produção e roteiro: Raquel BasterApresentação: Joana Suarez e Raquel BasterApoio reportagem: Alessandra BragaEdição de som: Iago Vernek Divulgação: Ana PecisApoio: Fundo Coletivo do IntervozesLinks úteis:https://pib.socioambiental.org/en/Not%C3%ADcias?id=230940https://indios.org.br/es/Not%C3%ADcias?id=223449https://fas-amazonia.org/hub-de-bioeconomia-amazonica/2024/04/19/restaurante-sumimi-das-mulheres-kambeba-alia-gastronomia-a-bioeconomia-amazonica/
    --------  
    26:06
  • EP#47 Cozinhas - Cozinha quilombola e o Direito à Terra com Laura Braga
    A cozinha pode ser também um espaço de luta, e tornar-se protagonista da cultura e da saúde nos territórios. No segundo episódio da temporada “Cozinhas", dialogamos sobre a cultura alimentar quilombola com dona Laura Braga, do quilombo da Fazenda, em Ubatuba-SP. Dona Laura é uma matriarca que há anos defende a demarcação de terra de sua comunidade. Mas mesmo ainda sem essa conquista, vai adquirindo vitórias dentro e fora da cozinha. Foi premiada pelo prato que criou a partir da Juçara, um palmito que vem sendo disputado pela indústria da alimentação, mas que ela defende como alimento tradicional da soberania econômica das comunidades. Em 2023, o quilombo da Fazenda conquistou o TAUS - Termo de Autorização e de Uso Sustentável Coletivo. Um instrumento de reconhecimento territorial de povos e comunidades tradicionais que vivem e cuidam de áreas da União brasileira. O documento é importante para garantir maior segurança de posse enquanto não vem a demarcação.É justamente pelo caminho da Cozinha quilombola que Laura Braga encontra estratégias de defesa de sua comunidade. Ela incluiu a alimentação tradicional nos roteiros de Turismo de Base Comunitária a partir do projeto Cozinha das Tradições, uma forma das pessoas que não são de lá poderem conhecer a história por quem a vive. Já pega o fone e vem escutar nossa cirandeira da vez. Produção e roteiro: Raquel BasterApresentação: Joana Suarez e Raquel BasterApoio reportagem: Alessandra BragaEdição de som: Iago Vernek Divulgação: Ana PecisApoio: Fundo Coletivo do IntervozesLinks úteis:https://www.quilombodafazenda.com/https://www.youtube.com/watch?v=ytxRJytXg6sA resistência do Quilombo da Fazendahttps://revista.an.gov.br/index.php/revistaacervo/article/view/2493/2376https://mapadeconflitos.ensp.fiocruz.br/conflito/sp-quilombo-da-fazenda-aguarda-ha-quase-dez-anos-titulacao-de-seu-territorio-tradicional/#:~:text=Segundo%20estimativas%2C%20a%20comunidade%20Quilombo,terras%2C%20e%20na%20pesca%20artesanal.https://www.redenhandereko.org/roteiro-quilombo-da-fazenda
    --------  
    27:11
  • EP#46 Cozinhas - Cozinha de Roça e o Direito à Comunicação com Edna Celestino
    “Se o campo não planta, a cidade não janta” essa é uma das premissas dos trabalhadores e trabalhadoras que lutam pela reforma agrária no Brasil. Na defesa da terra para cultivar a agricultura familiar. Para abrir a temporada Cozinhas Cirandeiras, convidamos Edna Rodrigues do Santos Celestino, companheira do Movimento da Mulher Trabalhadora Rural (MMTR) de Sergipe.No primeiro episódio dessa temporada vamos dialogar sobre a diversidade de alimentos que são plantados por famílias agricultoras e sem veneno. E como esses alimentos se tornam ingredientes nas cozinhas das trabalhadoras para poder posteriormente chegar às feiras para serem consumidos nas casas brasileiras. A cozinha da roça de Edna tem feijão de corda e couve, tem bolo de puba e bijú. E ainda tem a apropriação da tecnologia para escoar seus produtos com vendas online e fortalecer seu acesso e participação nas políticas públicas do universo digital. Nessa ciranda a cozinha de roça encontra a democratização da comunicação. Produção e roteiro: Raquel BasterApresentação: Joana Suarez e Raquel BasterApoio reportagem: Maria CarulindaEdição de som: Iago Vernek Divulgação: Ana PecisApoio: Fundo Coletivo do IntervozesLinks úteis:https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/5585/1/AUCEIA_MATOS_DOURADO.pdfhttps://www.aba-agroecologia.org.br/revista/cad/article/view/18346/13678https://climainfo.org.br/2024/02/19/brasil-lidera-o-uso-de-agrotoxicos-no-mundo-mostra-levantamento-da-fao/https://cgi.br/noticia/releases/perto-da-universalizacao-do-acesso-a-internet-brasil-ainda-tem-maioria-da-populacao-com-baixa-conectividade-significativa-revela-novo-estudo/https://feirasorganicas.org.br/https://www.bbc.com/portuguese/articles/c0epy24je4eo#:~:text=Esta%20n%C3%A3o%20%C3%A9%20a%20primeira,deles%20enviou%20respostas%20%C3%A0%20reportagem.
    --------  
    23:10
  • EP#45 Episódio especial - Carnaval
    Para começar 2025 em alto astral, nosso primeiro episódio do ano será especial sobre o Carnaval, a partir da contribuição e inspiração da filósofa e antropóloga Lélia Gonzalez (1935-1994). Nossa ciranda vem reafirmar a presença negra e indígena na formação histórica dos festejos carnavalescos.Neste episódio especial, vamos cirandar numa espécie de um bloco de carnaval, sem uma cirandeira narrando sua trajetória, mas com vocês, nossos ouvintes, percorrendo a mistura de ritmos de várias partes do país que contribuíram para “estilhaçar”, como escreveu Lélia, uma dinâmica cultural colonizadora europeia.Então, bora pegar a caixinha de som porque esse episódio merece ser ouvido em alto volume, já preparando corpo, alma, consciência e purpurina para sair pelas ruas carnavalizando.Produção e roteiro: Raquel BasterNarração: Joana Suarez e Raquel BasterEdição de som: Iago VernekCrédito da foto de Lélia no card: Januário GarciaEpisódios citados:Temporada Ritmos Latinos: https://open.spotify.com/episode/5SCcYOlj8N373H2YPG2Ib5Temporada Ritmos brasileiros: https://open.spotify.com/episode/4epJsn2wU09dkUoya79WJjReferênciasLivro Festas Populares no Brasil de Lélia Gonzalez (Editora Boitempo-2024)Perfil do Pensamento Brasileiro: Lélia GonzalezRaquel Barreto: Lélia Gonzalez captou resistência de negros em festas popularesOrigem do Bate Bolas do canal Outro lado da história: Origem do Bate-bola (ou Clóvis) no CarnavalMarchinhas de carnaval: https://www.youtube.com/watch?v=sOrlA7R71XAClube vassourinhas: https://www.instagram.com/luizgonzagaorei/reel/DGAg3rcgVIgBoi mamão de Santa Catarina: https://www.youtube.com/watch?v=JjxNDD3CuOg
    --------  
    20:25
  • EP#44 Episódio especial - O sairé com Augusta Pontes
    Estamos de volta com o podcast Cirandeiras diretamente do Pará. Na foto que ilustra nosso novo episódio está a dona Augusta Pontes, de 93 anos, segurando um dos símbolos mais emblemáticos do Sairé. Ela é nossa cirandeira da vez que veio nos contar sobre uma das festas mais antigas da Amazônia. O Sairé tem mais de 300 anos e começa como ritual indígena do povo Borari, população que vive às margens dos rios Tapajós e Maró-Arapiuns, no oeste do Pará, mas especificamente na vila de Alter do Chão, em Santarém. Com o passar dos anos, foi se transformando principalmente com a chegada dos jesuítas através do processo imposto de evangelização no período da colonização.  No episódio #44 do Cirandeiras vamos fazer escuta de uma das matriarcas do Sairé, dona Augusta conta sobre as mudanças ocorridas no festejo e reclama também da perda de algumas tradições. Em outubro de 2024, a festa do Sairé (também grafada como Çairé) é reconhecida como manifestação cultural brasileira pela Lei 14.997/24. Esse episódio especial foi produzido em conjunto com os bolsistas da rádio comunitária AlterNativa, de Santarém, no Pará, com o apoio do Fundo Casa Socioambiental. Entrevistas: equipe Rádio AlterNativa Produção: Raquel Baster e equipe da Rádio AlterNativa Roteiro: Raquel Baster  Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster Edição de som: Iago Vernek Divulgação: Cirandeiras e Latinocêntricas Referências  https://santarem.pa.gov.br/categorias/caire-2024 https://www.instagram.com/cairealter/ https://www.tapajosdefato.com.br/noticia/1044/venda-do-espaco-da-escola-da-floresta-populacao-nao-aceita-prefeitura-nao-se-manifesta-e-governo-do-estado-intervem-no-caso
    --------  
    23:44

Mais podcasts de Sociedade e cultura

Sobre Cirandeiras

No podcast Cirandeiras, exercitamos a escuta de mulheres brasileiras ousadas que modificam vidas, padrões e territórios. Convidamos você para entrar nessa manifestação coletiva e forte que é a ciranda. E nossa missão começa com um tema que não tem como fugir nas próximas semanas: o novo coronavírus. Produzido e apresentado por Joana Suarez e Raquel Baster. Instagram @cirandeiraspodcast Email [email protected]
Site de podcast

Ouça Cirandeiras, TED Talks Daily e muitos outros podcasts de todo o mundo com o aplicativo o radio.net

Obtenha o aplicativo gratuito radio.net

  • Guardar rádios e podcasts favoritos
  • Transmissão via Wi-Fi ou Bluetooth
  • Carplay & Android Audo compatìvel
  • E ainda mais funções
Aplicações
Social
v7.23.9 | © 2007-2025 radio.de GmbH
Generated: 9/28/2025 - 7:33:49 AM