Guerras Culturais: Uma Batalha pela Alma do Brasil
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O professor e pesquisador Pablo Ortellado e a jornalista Elisa Martins mergulham no fenômeno das guerras culturais. São conflitos políticos sobre temas morais. ...
No último episódio, a proposta é refletir sobre a consolidação das guerras culturais no Brasil e questionar a atuação do campo progressista no conflito. O ponto de partida é uma pesquisa que mostra o caráter de classe do progressismo. E como é possível sobreviver a um ano eleitoral em que os conflitos das guerras culturais prometem ficar ainda mais quentes? Saiba mais no site: https://oglobo.globo.com/podcast/guerras-culturais
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36:06
6. Artes Degeneradas
Setembro de 2017 foi marcado por três histórias de guerras culturais contra as artes. Três focos de ataque, censura e violência: a exposição "Queermuseu", em Porto Alegre, a peça de teatro "O Evangelho segundo Jesus, rainha do céu", em Jundiaí, e a performance "La Bête", em São Paulo. Esses conflitos têm efeito direto na discussão sobre o financiamento público das artes, um tema que continua atual, com políticos tentando redefinir o que deveria ser patrocinado com recursos públicos. Saiba mais no site: https://oglobo.globo.com/podcast/guerras-culturais
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45:12
5. Kit Gay
Um projeto de combate à homofobia nas escolas foi demonizado pelo então deputado Jair Bolsonaro e apresentado como uma tentativa de sexualização precoce das crianças e "promoção da homossexualidade". Bolsonaro cunhou o termo "kit gay", que se popularizou. A ideia de incluir o termo "gênero" no Plano Nacional de Educação (PNE) gerou uma batalha no Congresso e depois nas assembleias legislativas e câmaras municipais. Essas são talvez as maiores vitórias dos conservadores nas guerras culturais no Brasil. Os temas ganharam importância na última campanha, com um pano de fundo que continua atual para as eleições em 2022 Saiba mais no site: https://oglobo.globo.com/podcast/guerras-culturais
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37:48
4. Escola sem Partido
Como surgiu o Escola sem Partido, que dizia querer combater uma suposta doutrinação de professores em sala de aula. O movimento levou à demissão de centenas de professores e à proposição de projetos de lei no Congresso, em Assembleias Legislativas e em diversos municípios do Brasil. A ideia, porém, sofreu oposição de professores, estudantes e do próprio STF. Foi uma das maiores derrotas dos conservadores das guerras culturais no Brasil, mas casos recentes de suposta doutrinação nas escolas mostram que o tema segue vivo. Saiba mais no site: https://oglobo.globo.com/podcast/guerras-culturais
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38:47
3. O Grande Plano
O atentado do radical norueguês Anders Breivik, em 2011, ceifou 77 vidas e dá uma resposta aterradora à pergunta feita no primeiro episódio da série: será que guerras culturais podem chegar ao ponto de tirar vidas? Breivik acreditou na teoria conspiratória do marxismo cultural, que ganhou força ao surgir no artigo escrito nos anos 1990 pelo pesquisador americano Michael Minnicino. Essa ideia cresceu no Brasil a partir da pregação do autodeclarado filósofo Olavo de Carvalho, que defendeu a reação contra uma suposta “elite” que usaria os meios de comunicação e os órgãos culturais para fazer uma lavagem cerebral na população em favor do comunismo. Saiba mais no site: https://oglobo.globo.com/podcast/guerras-culturais
Sobre Guerras Culturais: Uma Batalha pela Alma do Brasil
O professor e pesquisador Pablo Ortellado e a jornalista Elisa Martins mergulham no fenômeno das guerras culturais. São conflitos políticos sobre temas morais. Disputas politizadas sobre o que é o certo e o errado, o bem e o mal. Pesquisa histórica, reportagens e entrevistas vão mostrar ao ouvinte como surgiram e quais seus efeitos nas democracias modernas, em geral, e especialmente no Brasil.
Os apresentadores tentam responder a uma pergunta preocupante: será que esses embates culturais podem acabar em violência?
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