Lançado no centenário da morte do escritor, o podcast destaca aspectos de sua vida e de sua obra em avaliações feitas por dois profundos conhecedores: Beatriz R...
No Dia de Todos os Santos, 1º de novembro, no bairro de Todos os Santos, subúrbio carioca, Afonso Henriques de Lima Barreto morreu, em 1922. O primeiro episódio do podcast começa narrando essa morte precoce, aos 41 anos, decorrência do alcoolismo. Beatriz Resende e Gabriel Chagas ressaltam que, apesar do triste fim, ele não era um escritor marginalizado, como ainda se diz, mas muito respeitado. A prova são os registros feitos na imprensa da época. Parte deles é lida no capítulo. Também há depoimentos do ator Hilton Cobra, criador do espetáculo “Traga-me a cabeça de Lima Barreto”, importante na consagração do escritor ocorrida nos últimos anos.
Concepção, textos e apresentação: Beatriz Resende e Gabriel Chagas
Roteiro: Evandro Luiz da Conceição
Coordenação: Luiz Fernando Vianna
Locuções: Junior Vieira e Cridemar Aquino
Edição: Filipe Di Castro
Sonorização e finalização: Janaína Oliveira
Pesquisa: Yasmin Santos
Identidade visual: Mariana Mansur
Trilha sonora: gravações presentes no site Discografia Brasileira, do Instituto Moreira Salles.
--------
30:58
Episódio 2 – Racismo
Desde a juventude, Lima Barreto foi alvo de preconceito racial. Beatriz Resende e Gabriel Chagas mostram que ele registrou isso em diários, em contos como “O moleque” e em romances como “Recordações do escrivão Isaías Caminha”, que têm trechos lidos neste episódio. Lima nasceu sete anos antes da abolição da escravatura e foi levado pelo pai para ver a assinatura da Lei Áurea, algo que o marcou. O convidado do capítulo é o antropólogo Júlio Tavares, que destaca como permanece um apartheid no Brasil.
Concepção, textos e apresentação: Beatriz Resende e Gabriel Chagas
Roteiro: Evandro Luiz da Conceição
Coordenação: Luiz Fernando Vianna
Locuções: Junior Vieira e Cridemar Aquino
Edição: Filipe Di Castro
Sonorização e finalização: Janaína Oliveira
Pesquisa: Yasmin Santos
Identidade visual: Mariana Mansur
Trilha sonora: gravações presentes no site Discografia Brasileira, do Instituto Moreira Salles.
--------
20:30
Episódio 3 – O Brasil é uma vasta comilança
A política é o tema central deste episódio. Lima Barreto foi um crítico permanente da república, que via como autoritária, elitista e corrupta. Sua atividade na imprensa é destacada por Beatriz Resende e Gabriel Chagas. Ele condenou várias vezes a violência contra as mulheres, como na crônica “Não as matem”. A convidada do capítulo é a historiadora e antropóloga Lilia Moritz Schwarcz, autora de uma biografia do escritor.
Concepção, textos e apresentação: Beatriz Resende e Gabriel Chagas
Roteiro: Evandro Luiz da Conceição
Coordenação: Luiz Fernando Vianna
Locuções: Junior Vieira e Cridemar Aquino
Edição: Filipe Di Castro
Sonorização e finalização: Janaína Oliveira
Pesquisa: Yasmin Santos
Identidade visual: Mariana Mansur
Trilha sonora: gravações presentes no site Discografia Brasileira, do Instituto Moreira Salles.
--------
19:30
Episódio 4 – O hospício
Lima Barreto foi levado duas vezes ao Hospício Nacional de Alienados: em 1914 e 1919. Na segunda, pôde tomar notas, que mais tarde seriam publicadas como um diário. O que o fez ser internado não foi uma suposta loucura, mas o alcoolismo. Todo comportamento considerado tido como desviante era passível de afastamento da sociedade. Beatriz Resende e Gabriel Chagas comentam as internações e recordam um trecho de “Triste fim de Policarpo Quaresma” no qual o personagem está internado. Ainda há uma carta racista escrita por um médico que tratou Lima. Do episódio participa o psiquiatra Paulo Amarante, nome de frente na luta pelo fim dos manicômios.
Concepção, textos e apresentação: Beatriz Resende e Gabriel Chagas
Roteiro: Evandro Luiz da Conceição
Coordenação: Luiz Fernando Vianna
Locuções: Junior Vieira e Cridemar Aquino
Edição: Filipe Di Castro
Sonorização e finalização: Janaína Oliveira
Pesquisa: Yasmin Santos
Identidade visual: Mariana Mansur
Trilha sonora: gravações presentes no site Discografia Brasileira, do Instituto Moreira Salles.
--------
21:01
Episódio 5 – Rio de Janeiro
Lima Barreto amava sua cidade, mas não deixava de fazer críticas, sobretudo aos governantes. O episódio tem trechos de crônicas e romances, como “Clara dos Anjos”, analisado por Beatriz Resende e Gabriel Chagas. É um livro no qual o preconceito racial e as diferenças sociais são marcantes. A música se faz especialmente presente, e o capítulo conta com Marcia Taborda, estudiosa da história musical do Rio de Janeiro. Também participa o historiador e escritor Luiz Antonio Simas, grande tradutor da vida na cidade.
Concepção, textos e apresentação: Beatriz Resende e Gabriel Chagas
Roteiro: Evandro Luiz da Conceição
Coordenação: Luiz Fernando Vianna
Locuções: Junior Vieira, Cridemar Aquino e Yasmin Santos
Edição: Filipe Di Castro
Sonorização e finalização: Janaína Oliveira
Pesquisa: Yasmin Santos
Identidade visual: Mariana Mansur
Trilha sonora: gravações presentes no site Discografia Brasileira, do Instituto Moreira Salles.
Lançado no centenário da morte do escritor, o podcast destaca aspectos de sua vida e de sua obra em avaliações feitas por dois profundos conhecedores: Beatriz Resende e Gabriel Chagas. Textos de Lima são lidos nos episódios. A frase do título é do diário que escreveu no hospício.