2026 É CONTINUIDADE, MAS QUEM DEFINE O TABULEIRO AINDA ESTÁ EM MOVIMENTO
Há exatos um ano das eleições de 2026, nada melhor do que analisar o atual cenário do que falando com quem acompanha diariamente os bastidores da política goiana: o repórter, editor e colunista Altair Tavares, em uma trajetória de mais de 40 anos dedicados à reportagem. O local? Não poderia ser outro, senão um boteco. Afinal de contas, política combina com mesa de bar. Esse é o cenário do terceiro episódio do podcast Domingos Conversa, disponível nos principais tocadores de streaming.Entre um comentário e outro no Boteco do Léozinho que serviu como “estúdio” para gravação do novo episódio, Altair falou sobre a sucessão estadual, o futuro do governador Ronaldo Caiado, o papel do vice Daniel Vilela e o estilo de comunicação do prefeito Sandro Mabel, sempre com o olhar de quem vive o cotidiano do poder e entende suas nuances. Foi um papo leve, mas cheio de leitura política, dessas que explicam o presente olhando para o passado.Para o jornalista, o eleitor goiano entra em 2026 com tendência de continuidade. “Caiado entrega força a Daniel Vilela”, resume Altair, apontando que o governador sai de mandato com aprovação sólida, cenário inverso ao de 2018, quando o tucanato descia a ladeira e o atual grupo político subia com força.Altair também avaliou o silêncio estratégico de Wilder Morais, a tentativa de Marconi Perillo de voltar ao protagonismo e o papel simbólico que o PT deve exercer na disputa, mais preocupado em fortalecer sua bancada federal do que em chegar ao segundo turno. E, claro, sobrou espaço para um olhar bem-humorado sobre o estilo explosivo e midiático de Sandro Mabel: “Ele não vai mudar. É duro, mas ativo. E há quem prefira um prefeito mão pesada a um prefeito apagado.”Produção e Equipe Técnica:Apresentação e roteiro: Domingos KetelbeyEdição, mixagem e design gráfico: Lucas CoqueiroTrilha sonora original: Stephen AllenSuporte técnico: Fabrizzio Ferreira