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Entrevistas Jornal Eldorado

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  • Ondas de calor ligadas ao desmatamento elevam mortalidade em regiões tropicais, aponta Fiocruz
    O desmatamento em regiões tropicais, como a Amazônia, está diretamente associado ao aumento das temperaturas locais e ao agravamento dos impactos das mudanças climáticas na saúde humana. A avaliação é da pesquisadora em saúde pública da Fiocruz Piauí, Beatriz Oliveira, coordenadora do Grupo de Trabalho de Clima e Saúde da instituição, em entrevista à Rádio Eldorado. Segundo estudo publicado na revista Nature Climate Change, com participação de pesquisadores brasileiros, a perda de cobertura florestal contribui para 28 mil mortes anuais no mundo em razão da intensificação das ondas de calor. Os grupos mais afetados são idosos, crianças e pessoas com doenças cardiovasculares e respiratórias. “A mudança do clima aumenta a temperatura em várias regiões, mas onde há desmatamento o aquecimento é ainda mais intenso, expondo populações já vulneráveis”, explicou Oliveira. Ela destacou que políticas ambientais de preservação florestal têm efeito direto sobre a redução da mortalidade, já que se tratam de “mortes preveníveis”. De acordo com a pesquisadora, o problema é agravado em países de baixa renda, onde o acesso a tecnologias adaptativas, como o ar-condicionado, é limitado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    9:27
  • Especialista alerta: só 10% dos ciclistas em SP são mulheres e insegurança de gênero limita uso da bicicleta
    Apesar de São Paulo reunir a maior malha cicloviária do país, com cerca de 780 km de vias permanentes, a infraestrutura ainda está distante das metas previstas no Plano de Mobilidade Urbana de 2015, que previa 1.300 km até 2024. A avaliação é do urbanista Daniel Guth, especialista em políticas de mobilidade, em entrevista à Rádio Eldorado. Segundo ele, o crescimento do uso da bicicleta na capital paulista contrasta com a baixa presença feminina: apenas 10% dos ciclistas são mulheres. O dado, diz, é um dos principais indicadores de desigualdade e revela que o problema vai além da infraestrutura. “A baixa participação feminina está relacionada à violência urbana, ao machismo nos espaços públicos, à violência de gênero contra mulheres em bicicletas e à divisão desigual das tarefas domésticas”, afirma Guth. Levantamentos mostram que em eixos como a ciclovia da Faria Lima e no sistema de bicicletas compartilhadas o índice de uso por mulheres chega a 30%. Mas, em média, São Paulo ainda apresenta um cenário considerado “muito ruim”, segundo o especialista. “Com políticas públicas direcionadas, é possível reverter essa desigualdade e ampliar a presença feminina no transporte ativo”, conclui.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    15:04
  • Reservatórios em 38% acendem “luz amarela” para abastecimento em SP, alerta especialista
    A Sabesp iniciou, nesta semana, a redução da pressão da água na Região Metropolitana de São Paulo, diariamente das 21h às 5h. A medida é temporária e atende deliberação da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp). Segundo a companhia, o objetivo é diminuir perdas, evitar vazamentos e preservar os reservatórios que abastecem a região. De acordo com Samuel Barreto, gerente nacional de Água da The Nature Conservancy Brasil, a decisão “acende uma luz amarela”, já que os mananciais que atendem a Grande São Paulo operam com 38% da capacidade — quase 21 pontos percentuais abaixo do nível registrado antes da crise hídrica de 2014-2015. “É um dado preocupante, pois os reservatórios têm se mantido abaixo das médias históricas”, disse à Rádio Eldorado. Barreto destacou que a comunicação antecipada evita a surpresa à população, mas alertou para impactos em áreas mais vulneráveis, especialmente bairros em regiões altas ou distantes da rede de distribuição, onde o retorno da água pode demorar. Ele defendeu planos de contingência para garantir o abastecimento em hospitais, escolas e comunidades sem caixa d’água, além de medidas de longo prazo, como recuperação de mananciais. A Sabesp afirma que o sistema de abastecimento hoje é mais robusto do que em 2014, com a inclusão do Sistema Produtor São Lourenço, mas especialistas reforçam que os efeitos das mudanças climáticas e das estiagens exigem ações permanentes de economia e gestão sustentável da água.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    10:34
  • TV 3.0 muda a lógica da TV aberta e aproxima experiência do streaming, avalia José Armando Vannucci
    A chegada da TV 3.0 ao Brasil não representa apenas um salto tecnológico, mas uma transformação no modo de consumo de televisão. É o que avalia o jornalista e pesquisador José Armando Vannucci, especialista em televisão e autor da Biografia da Televisão Brasileira. Para ele, o novo padrão vai reposicionar a TV aberta em diálogo direto com o streaming, sem perder sua função coletiva. “Mais do que uma inovação técnica, a TV 3.0 é uma mudança de comportamento. O telespectador continuará zapeando, mas agora dentro de um ambiente de aplicativos, que permite interatividade e personalização inéditas”, afirma Vannucci à Rádio Eldorado. Segundo o decreto assinado em Brasília pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro das Comunicações, Juscelino Filho, o Brasil adotará o padrão DTV+, que combina sinal aberto gratuito com recursos digitais e integração à internet. A promessa é de imagem em 4K (com possibilidade de 8K), som imersivo e novas funcionalidades, como votações em tempo real, conteúdos extras, serviços de governo digital, alertas de emergência e até o T-commerce, que permitirá comprar produtos exibidos em novelas ou programas diretamente pela tela. Vannucci destaca que essas possibilidades impactam tanto o público quanto o mercado audiovisual. “A publicidade ganha novas formas de inserção, mais próximas da lógica digital, enquanto a dramaturgia poderá criar estratégias narrativas que dialoguem com a interatividade. É uma mudança de linguagem e de modelo de negócios.” O governo prevê estações experimentais em São Paulo e Brasília a partir de 2025 e estima que a tecnologia esteja disseminada até a Copa do Mundo de 2026. O sistema atual de TV digital continuará funcionando paralelamente por 10 a 15 anos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    16:06
  • Projeto antimáfia: “Governo se acovardou diante da pressão da Polícia Federal”
    O projeto de lei antimáfia que o governo federal deve enviar ao Congresso nos próximos dias já nasce desidratado, avalia o ex-secretário nacional de Segurança Pública e coronel reformado da PM, José Vicente Filho. Para ele, a retirada da criação de uma Agência Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas enfraquece a proposta e revela a força do corporativismo na segurança pública. Em entrevista a Carolina Ercolin, da Rádio Eldorado, Vicente avalia que a agência inspirada no modelo italiano teria autonomia para convocar policiais de diferentes estados e atuar em operações contra facções e milícias, reduzindo a dependência de estruturas locais frequentemente comprometidas com o crime. “A Polícia Federal pressionou contra, temendo perda de espaço. O governo se acovardou diante dessa resistência interna”, afirmou. O coronel ressaltou que a PF, sozinha, não conseguiu conter a expansão das facções. Ele defende a criação de novos mecanismos de coordenação nacional e lembra que em países como os Estados Unidos existem várias polícias federais especializadas, o que evitaria a concentração de funções em um único órgão. Apesar das críticas, Vicente reconhece avanços no texto, como o endurecimento de penas, a definição de “organização criminosa qualificada” e o reforço do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Ainda assim, alerta que sem coordenação centralizada o país seguirá refém das facções. “A Polícia Federal é eficiente em operações pontuais, mas falhou em assumir a missão de conter o crime organizado no plano nacional”, concluiu.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    13:49

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Sobre Entrevistas Jornal Eldorado

Ouça aqui as entrevistas que vão ao ar no 'Jornal Eldorado', na Rádio Eldorado (FM 107,3 - SP), conduzidas pelos apresentadores Carolina Ercolin e Haisem Abaki.
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