Rogério Tavares, VP de relações inst. e sustentab. da Aegea: Impacto social do déficit de saneamento
“Digamos que a lei de 2020 possibilitou que o setor privado participasse mais pesadamente dos investimentos de saneamento.”Rogério Tavares, vice-presidente de relações institucionais e sustentabilidade da Aegea, é entrevistado pela jornalista Isabel Mega e abordou a convergência entre a agenda ESG e o setor de saneamento básico no Brasil, analisando como o Novo Marco Regulatório impulsiona a atuação da iniciativa privada, como a Aegea, na busca pela universalização dos serviços. No bate-papo ele detalha as estratégias de relações institucionais essenciais para navegar o ambiente regulatório complexo e garantir a segurança jurídica para projetos de longo prazo. O foco técnico recai sobre os desafios operacionais e financeiros, como a gestão eficiente de perdas e a necessidade de investimentos maciços, contextualizando o saneamento não apenas como infraestrutura, mas como um elemento crucial para o atingimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e para a promoção da saúde e dignidade social nas comunidades atendidas.O episódio foi gravado durante o III Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, no dia 25 de agosto de 2025.
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Helder Barbalho, governador do Pará: COP30 e a transformação urbana de Belém do Pará
“Eu costumo dizer que a Cop é o nosso pretexto para trazer benefícios que possam deixar um legado para o nosso Estado e, claro, para a floresta amazônica.”Helder Barbalho, governador do Pará, é entrevistado pela jornalista Renata Varandas, e detalha a estratégia e o legado da COP30 sediada em Belém, enfatizando a relevância de realizar o maior evento diplomático do mundo na Amazônia. Ele descreve a conferência como um catalisador para a transformação urbana de Belém, gerando investimentos em infraestrutura (saneamento, mobilidade, drenagem) que visam deixar benefícios duradouros para a população local, além de posicionar a cidade como um polo turístico. Defende também que a Amazônia precisa ser a solução para a agenda climática global, mas isso só será possível ao conciliar a preservação da floresta com o desenvolvimento socioeconômico das 29 milhões de pessoas que vivem na região, promovendo uma economia baseada na natureza. Por fim, ele destaca a COP de Belém como o marco de "Paris + Dez", uma oportunidade crucial para cobrar o cumprimento dos compromissos de financiamento climático e redução de emissões firmados em 2015, exigindo do mundo menos discurso e mais prática diante das urgências do clima.O episódio foi gravado durante o Fórum Esfera Internacional, em Belém do Pará, no dia 10 de outubro de 2025!
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Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça e Segurança Pública: PEC da segurança pública e COP30
“Essa talvez seja uma das últimas oportunidades das lideranças de todo mundo se comprometerem definitivamente com o aquecimento global.”Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça e Segurança Pública, é entrevistado pela jornalista Renata Varandas, e falou sobre os desafios de gestão e segurança para a COP 30 na Amazônia, detalhando os esforços logísticos e de coordenação interinstitucional entre as forças de segurança federais, estaduais e municipais, e a necessidade de compreensão da infraestrutura regional. Ele abordou, ainda, as iniciativas do governo no combate ao crime ambiental, destacando a estratégia de inteligência preventiva que resultou na redução das queimadas e a proposta de criação do crime de ecocídio com penas mais severas. Por fim, o eixo principal foi a defesa da PEC da Segurança Pública, enfatizando a importância dos seus pilares para a modernização do sistema, incluindo a coordenação federativa das polícias, a institucionalização do financiamento (FNSP e FUNPEN) e a criação de corregedorias e ouvidorias autônomas para aprimorar o controle da atuação policial em todo o país.O episódio foi gravado durante o Fórum Esfera Internacional, em Belém do Pará, no dia 10 de outubro de 2025!
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Daniele Assad Suzuki, diretora da SBOC: Desafios no tratamento do câncer de mama no Brasil
"Quando se fala de câncer de mama, que é o câncer mais prevalente nas mulheres, uma em cada oito mulheres receberá esse diagnóstico."Daniele Assad Suzuki, diretora da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, discute os desafios na luta contra o câncer de mama no Brasil, destacando a desigualdade de acesso e tratamento entre pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e da saúde suplementar. Ela conta que mulheres no SUS recebem o diagnóstico em estágio mais avançado, resultando em maior mortalidade e menor acesso a terapias curativas ou que prolongam a vida, identificando gargalos desde o rastreamento, cuja taxa de mamografia no país está muito abaixo do recomendado, sendo este o rastreamento de "oportunidade" para prevenção da doença.O episódio foi gravado durante o Diálogos Esfera Câncer de Mama, no dia 12 de agosto de 2025, com o patrocínio da AmigosH, Novartis e Sírio Libanês.
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Ronaldo Caiado, governador de Goiás: Segurança pública e as estratégias para as eleições de 2026
“Nós temos uma população de 76 milhões de brasileiros que não é o Estado que decide a vida dela, ou seja, que protege a vida. Ela está sob a tutela do narcotráfico.”Ronaldo Caiado, governador de Goiás, foi entrevistado pela jornalista Renata Varandas, e abordou o cenário político-eleitoral nacional com foco na estratégia da centro-direita para a disputa de 2026. O entrevistado discutiu a importância de candidaturas múltiplas no primeiro turno como tática para neutralizar a utilização da máquina pública por parte do governo incumbente, destacando os desafios de nacionalizar nomes e a necessidade de tempo para que o eleitorado conheça os pré-candidatos. A estratégia converge para a união no segundo turno, onde o alinhamento ideológico e doutrinário dos eleitores das candidaturas menores migraria automaticamente para o candidato remanescente, aumentando as chances de vitória. Foi salientado o risco da pressão política em prol de uma candidatura única prematura, que poderia fragilizar a oposição diante da ação governamental.