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Podcast sobre empreendedorismo, tecnologia e inovação do Canary, firma de venture capital que investe em startups na América Latina

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  • Brandlovers: Revolucionando o ecossistema de creators, começando pelo Brasil, com Rapha Avellar
    Neste episódio do Canary Cast, Florian Hagenbuch, co-fundador e sócio do Canary, recebe Rapha Avellar, fundador e CEO da Brandlovers. Na conversa, Rapha compartilha sua história pessoal, sua trajetória empreendedora, seus insights sobre o mercado de marketing digital, o impacto da Creator Economy nas campanhas de marketing e sua visão para o futuro desse mercado e da Brandlovers. Ao longo da conversa, Rapha explora como o Brasil está à frente das tendências globais na Creator Economy devido ao seu alto consumo de conteúdo nas redes sociais e ao crescimento no número de criadores no país. Ele explica como isso pode ser uma vantagem competitiva e um diferencial para startups brasileiras que buscam construir tecnologias para esse setor. Rapha também detalha as estratégias inovadoras que a Brandlovers implementou para resolver problemas críticos de escala e colaboração, incluindo o uso de inteligência artificial para otimizar processos e desenvolver novos produtos. Rapha compartilha também como a Brandlovers está impactando as vidas dos criadores que utilizam a plataforma, proporcionando novas oportunidades de renda para pessoas em todo o Brasil. Além disso, ele reflete sobre os desafios enfrentados e as lições aprendidas ao longo da jornada, destacando a importância de tomar decisões difíceis e manter um alto padrão de excelência dentro da empresa. Por fim, Rapha apresenta sua visão sobre como atrair investimentos e gerir o relacionamento com investidores de venture capital, como a Kaszek. Ele também discute como trouxe parceiros estratégicos alinhados ao seu mercado, incluindo investidores-anjo e celebridades como J Balvin e Will.i.am. Ouça agora o episódio e descubra como a Brandlovers está revolucionando a colaboração entre marcas e criadores de conteúdo, promovendo maior eficiência e impacto no mercado de publicidade digital. Convidado: Rapha AvellarRapha Avellar é cofundador e CEO da Brandlovers, uma empresa que está transformando a Creator Economy no Brasil ao otimizar a conexão entre criadores e marcas. A jornada empreendedora de Rapha começou aos 23 anos, quando passou a operar um negócio familiar. Em 2018, fundou a Jones, especializada em estratégias lideradas por creators, e em 2020, cofundou a Adventures com Ricardo Dias, ex-CMO da AB InBev. Além de suas iniciativas empreendedoras, Rapha também é creator e compartilha sua expertise em estratégia digital com mais de 155 mil seguidores no TikTok, 110 mil no Instagram e 50 mil no LinkedIn.Acompanhe o Rapha no Linkedin; Instagram e TikTokApresentação: Florian Hagenbuch Florian é cofundador e sócio do Canary, firma líder em investimento early-stage no Brasil e América Latina. O Canary tem mais de $400M em AUM e investiu em mais de 100 empresas desde sua fundação em 2017. Anteriormente, Florian fundou a Loft, empresa que digitalizou e transformou a experiência de compra de imóveis no Brasil, trazendo transparência, liquidez e crédito a milhões de brasileiros. Antes disso, Florian cofundou também a Printi, o principal marketplace de impressão online da América Latina. Acompanhe o Florian no LinkedinDestaques do episódio: [00:00 - 01:10] Boas-vindas e introdução do episódio[01:11 - 04:30] Trajetória profissional antes da Brandlovers[04:31 - 07:15] Creator Economy e as particularidades do mercado brasileiro[07:16 - 10:50] O início: identificando o problema e desenvolvendo a solução[10:51 - 15:00] Desafios da construção do marketplace[15:01 - 19:30] Uso de inteligência artificial no desenvolvimento de novos produtos[19:31 - 31:45] O impacto da Brandlovers para os criadores de conteúdo e grandes marcas[31:46 - 35:30] Estratégias inovadoras de comunicação e lançamento do novo produto[35:31 - 39:10] Fundraising insights: como foi a última rodada e o papel dos founders no relacionamento com investidores[39:11 - 41:50] Conteúdo e branding pessoal como ferramenta de negócios e diferencial competitivo[41:51 - 45:15] Erros, acertos e aprendizados[45:16 - 48:00] Conselhos e mensagem finalFoi citado neste episódio: Bill Gurley e o texto sobre a Uber:Bill Gurley é um investidor de Venture Capital americano e sócio da Benchmark. Ele escreveu um texto famoso sobre a Uber em que respondia um artigo de Damodaran (abaixo), argumentando que a Uber não deveria ser avaliada apenas como uma empresa de táxis, mas sim como uma empresa que estava removendo fricções e criando um mercado muito maior. Link de referência: Bill Gurley's Blog Post on Uber Aswath Damodaran:Aswath Damodaran é um professor de finanças na Stern School of Business da Universidade de Nova York, conhecido por suas análises de avaliação de empresas. Em 2014, fez um texto chamado "Uber Isn’t Worth $17 Billion" em que argumentava que o valuation da Uber estaria equivocado, apresentando uma visão mais conservadora sobre o mercado de táxis e a avaliação da empresa. Link de referência: Aswath Damodaran's Post Scott Belsky:Scott Belsky é o Chief Product Officer da Adobe e fundador do Behance. Ele possui a newsletter "Implications" que explora a interseção entre tecnologia, criatividade e o futuro do trabalho, fornecendo insights e análises sobre como essas áreas impactam negócios e a sociedade. Link de referência: Implications Newsletter Chamath Palihapitiya:Chamath Palihapitiya é o fundador da Social Capital e co-host do podcast All-In. Ele compartilhou em seu Linkedin recentemente uma apresentação (deck) sobre a Creator Economy, destacando-a como uma das grandes oportunidades para o futuro. Link de referência: Chamath's Deck on the Creator Economy Alguns termos em inglês são falados ao longo do episódio, por isso, trazemos um glossário caso fique alguma dúvida:Top of my mind - Expressão para falar sobre algo que está constantemente em seus pensamentos ou que é uma prioridade.Round - Abreviação em inglês para se referir a uma rodada de investimentos de uma companhia.Creator - Criador de conteúdo.TAM (Total Addressable Market) - Sigla para se referir ao cálculo de Mercado Total Endereçável que visa projetar o potencial tamanho que uma empresa pode alcançar dado o mercado que tem a disposição para conquistar.Discovery - Processo de descoberta ou pesquisa de um novo produto.Creator Economy - Se refere ao mercado/economia que são criados em volta da atuação dos criadores de conteúdoDM (Direct Message) - Mensagem direta.ROI (Return on Investment) - Retorno sobre o investimento.Marketplace - Modelo de negócio que conecta dois lados de oferta e demanda, oferecendo uma plataforma e/ou facilitando de alguma forma a transação aconteça. Google Ad Words - Plataforma de publicidade do Google.Assumption - Suposição.Take-rate - Taxa de comissão, normalmente utilizada no contexto de como os marketplaces cobram seus clientes pela eficiência e facilidade trazida pela plataforma.PIB (GDP) - Produto Interno Bruto.Consumption - Consumo.Playing field - Ambiente competitivo ou contexto de mercado onde empresas ou indivíduos operam, comparado a um campo de jogo onde a competição ocorre sob regras e condições específicas.Mainstream - Corrente principal ou dominante.Hackathon - Evento de programação intensiva.AI (Artificial Intelligence) - Inteligência Artificial.AI-first - Abordagem ou estratégia em que a inteligência artificial é priorizada e centralizada no desenvolvimento de produtos, serviços ou processos, sendo o elemento principal que orienta a inovação e a tomada de decisões.Feature - Funcionalidade de um produto.UX (User Experience) - Experiência do Usuário.Smart match - Correspondência inteligente.Meta Ads - Plataforma de publicidade do Facebook.Machine Learning - Aprendizado de máquina.Audience - Audiência ou público.Pricing - Precificação.Signature - “Assinatura” ou característica distintiva/autêntica. Nesse caso usado para falar sobre o que distingue um criador de outro.Rise - Ascensão.Avatarização (Avatarization) - Criação de avatares digitais.Business de licensing (Licensing Business) - Modelo de negócios baseado em licenciamento.Tailwind - Tendência favorável para o mercado ou negócio MVP (Minimum Viable Product) - Produto Mínimo Viável.Landing Page - Página web projetada especificamente para converter visitantes em leads ou clientes, contendo informações relevantes e uma chamada para ação clara, geralmente associada a uma campanha de marketing específica.Virtual CAC (Customer Acquisition Cost) - Custo total de adquirir um novo cliente através de canais digitais, incluindo despesas com publicidade online, marketing de conteúdo, redes sociais e outras estratégias virtuais.Inbound Marketing - Estratégia de marketing focada em atrair clientes por meio de conteúdo relevante e valioso, criando conexões significativas com o público-alvo e resolvendo seus problemas, em vez de interrompê-los com métodos tradicionais de marketing.Excited - Empolgado.PR (Public Relations) - Relações Públicas.Enterprise Account - Contas de grandes empresas.Fundraising - Processo de captação de recursos.Flywheel - Metáfora para um ciclo de crescimento contínuo, em que uma etapa auxilia e acelera a outra.Unfair Advantage - Vantagem injusta.Economics - Economia.Kickstart - Dar início a algo.Commitment - Compromisso.Portfólio (Portfolio) - Conjunto de investimentos.Data Room - Conjunto de documentos com os principais dados da companhia compartilhado em um processo de fundraising.Series - Referente à Série de investimentos.Seed - Investimento inicial.Deck - Apresentação de slides.Top Line - Receita bruta.Optics - Percepção ou aparência externa.M&A (Mergers and Acquisitions) - Fusões e Aquisições.Hype - Grande quantidade de atenção, entusiasmo e expectativa gerada em torno de um produto, serviço, evento ou pessoa, muitas vezes impulsionada por campanhas de marketing, mídia social e influenciadores.Pipeline - Visualização ou representação das etapas e processos pelos quais uma oportunidade de negócio, projeto ou tarefa deve passar desde a sua concepção até a sua conclusão, usada para gerenciar e monitorar o progresso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    58:39
  • Comp: Pioneering the "Service-as-a-Software" Business Model in HR and Compensation
    In this episode of the Canary Cast, Florian Hagenbuch, co-founder and partner at Canary, sits down with Christophe Gerlach, co-founder and CEO of Comp, a new kind of HR Tech that is rethinking the way businesses approach their total compensation strategies.From the origins of his entrepreneurial journey alongside Pedro Bobrow—delivering açaí to college students—to pioneering a "Service-as-a-Software" business model that leverages the combination of AI and human expertise, Chris shares details of his story and his vision for Comp's future. During the episode, he also reflects on the importance of thoughtful experimentation, building strategic trust when entering a new market, and the powerful impact of an intentional company culture.In this episode, we dive into: How Comp is helping companies be more strategic about every cent invested in labor costs Pioneering the "Service-as-a-Software" Business Model: How Comp is disrupting traditional compensation consultants and building the company at the intersection of technology and human expertise, where AI supports senior compensation executives to deliver personalized, effective solutions Comp’s approach to working closely with CEOs, CFOs, and CHROs to strategically manage compensation decisions during periods of expansion, restructuring, or business strategy shifts. Lessons learned about building a lean, high-performance team and why hiring A+ talent makes all the difference. Exceptionally, this episode was recorded in English, but we included a translated transcription below in the description of the episode. Whether you're a founder, business leader, HR professional, or just passionate about innovation, this episode is packed with insights at the forefront of compensation strategy and business-building. Tune in now to hear how Comp is not only solving today’s compensation challenges but also defining a new category in the HR landscape for the future. Guest:Christophe Gerlach Christophe Gerlach is the co-founder and CEO of Comp. Christophe graduated in Applied Economics and Management from Cornell University, where he met Pedro Bobrow. Together, they first founded Suna and are now building Comp. The company raised $4 million in a Seed round led by Kaszek, with participation from Canary, Norte, and 1616 funds, as well as 40 angel investors who are also executives from American companies and Brazilian startups such as Nubank, Creditas, and Caju. Follow Chris on LinkedIn Host: Florian Hagenbuch Florian is the co-founder and General Partner at Canary, a leading early-stage investment firm in Brazil and Latin America. Canary has invested in more than 100 companies since its founding in 2017. Previously, Florian founded Loft, a company that digitized and transformed the home buying experience in Brazil, bringing transparency, liquidity, and credit to millions of Brazilians. Before that, Florian also co-founded Printi, the leading online printing marketplace in Latin America. Follow Florian on LinkedIn Highlights: 00:00 - Opening01:50 - Personal Journey and the Beginning of Chris and Pedro's Partnership03:07 - Starting a Food Delivery Business in College07:25 - Transition to HR Tech and General Atlantic Experience08:37 - Labor Cost Challenges and Finding a thesis11:48 - Founding Comp and Initial Product Development13:30 - Comp's Value Proposition in the HR and Compensation Market18:29 - "Service-as-a-Software" Business Model and Strategic Use of AI for Software, Services, and Tools26:20 - Comp's Traction So Far28:44 - Building a team in a AI native company35:12 - Challenges along the way39:26 - Vision for the Future and Global Ambitions46:56 - Customer Success Stories and Impact51:56 - Closing RemarksEpisode Transcription in Portuguese: O mundo que estamos construindo é um em que um executivo pode vir e dizer: “Ei, em 2025, minha empresa vai crescer a receita em 25%. Precisamos alcançar o ponto de equilíbrio. Vamos abrir uma divisão de fintech, então precisaremos de novos tipos de talentos nessa área, e também vamos encerrar nossas operações no país X, Y, Z. Assim, gostaria que vocês me ajudassem a desenhar cada elemento do meu custo total de mão de obra." Quais benefícios eu devo oferecer? Quanto eu devo aumentar nos salários baseado nesse objetivo de ponto de equilíbrio, na minha retenção anterior, no índice de conversão de candidatos que já tivemos? Existe uma enorme quantidade de dados que podem ser usados, digamos, para otimizar essas decisões. E tudo isso pode começar a partir de um input estratégico de alto nível, como esse, composto por uma ou duas frases de um executivo, e, a partir daí, podemos fazer todo o trabalho e voltar com soluções para o cliente. Realmente acredito que é assim que as empresas tomarão decisões no futuro. E, honestamente, colocaria vocês nessa categoria. Não é fácil apontar para uma empresa específica, em outro lugar, fazendo algo verdadeiramente parecido com o que vocês estão fazendo. Vocês estão assumindo riscos reais de inovação e realmente estão na vanguarda do que é possível nessa área de atuação em que vocês trabalham. Chris, agora vamos mudar para o inglês para começar nosso episódio, já que temos um gringo aqui no programa hoje – gringo, como eu, de várias maneiras. Muito obrigado, Chris, por aceitar o convite de compartilhar um pouco sobre sua história e sua trajetória com a Comp. Estamos muito, muito empolgados em tê-lo aqui e ansiosos por essa conversa com você. Então, muito obrigado e seja bem-vindo. Chris: Obrigado pelo convite. Estou super animado para estar aqui e por essa conversa. Florian: Ótimo. Talvez comecemos com o comentário do gringo. Quando comecei minha carreira como empreendedor aqui no Brasil, havia muitos de nós. Era na época da Rocket Internet: tinha muitos alemães, americanos e franceses. E então, durante um tempo, eles meio que desapareceram. Provavelmente tem a ver com os altos e baixos econômicos do Brasil, mas eis que agora você está aqui, um gringo na cidade, construindo algo no Brasil. Algo realmente único e intrigante. Eu adoraria ouvir mais: você pode compartilhar um pouco sobre o seu passado, sua trajetória e o que o trouxe ao Brasil e à decisão de começar a Comp localmente? Chris: Claro! Que honra! Acho que sou o primeiro gringo no podcast, então estou honrado de ser o primeiro. Um pouco sobre mim – sou meio holandês e meio americano. Nasci na Holanda e cresci principalmente nos EUA. Quando jovem, meu sonho era jogar futebol profissional. Além de ser o “gringo” com quem você está conversando agora, meu segundo maior orgulho é que joguei contra o Mbappé na França quando eu tinha cerca de 14 anos. Mas, em certo ponto, percebi que não seria bom o suficiente para fazer disso uma carreira. Eu fui jogar na universidade e estudei na Cornell, em Nova York. Foi lá que conheci meu cofundador brasileiro, chamado Pedro, há mais ou menos uns 7 ou 8 anos. Estávamos em uma aula de comunicação empresarial, onde a tarefa era dar um discurso inspirador sobre algo que queríamos fazer em nossa carreira. Todo mundo na classe dizia que queria trabalhar no Goldman Sachs como banqueiro ou ser consultor na McKinsey. Pedro e eu fomos os únicos a falar sobre empreendedorismo. Achei que Pedro fez um discurso muito carismático e emocional sobre porque queria ser empreendedor. Mas o professor, depois do discurso dele, disse algo como: “Pedro, tenho certeza de que o que você disse foi ótimo, mas não consegui entender por causa do seu sotaque brasileiro. Você precisa melhorar isso se quiser passar nessa matéria." Após a aula, fiz uma brincadeira com ele, e acabamos nos tornando amigos por sermos os únicos da turma com mentalidade empreendedora. Começamos a almoçar juntos, a trocar ideias, etc. Durante nosso segundo ano de faculdade, começamos um negócio de entrega de comida. Entregávamos açaí para estudantes no campus e alguns outros itens de café da manhã. A inovação que criamos, entre aspas, foi que, diferente de plataformas como Uber Eats, iFood ou DoorDash, onde cada entrega é feita separadamente, nós coletávamos vários pedidos de uma vez para reduzir o preço da entrega. Em vez de uma pessoa da entrega pegar um pedido por vez, pegávamos, por exemplo, 8 ou 10 pedidos de uma só vez. Dessa forma, reduzíamos o custo para o consumidor e tornávamos o processo mais eficiente. Como muitos estudantes moravam próximos uns dos outros no campus, fazia sentido. Além disso, ajudávamos restaurantes fora do campus a atender os estudantes e a gerar mais receita durante as manhãs, quando eles tinham capacidade ociosa. Esse foi, basicamente, o nosso modelo de negócio. Chegamos a levantar capital de algumas aceleradoras, crescemos para uma equipe de 30 pessoas, aprendemos muito, mas tivemos o que chamamos de uma saída pequena. Não foi um grande sucesso financeiro, mas aprendemos que amávamos ser empreendedores. Até hoje, não sei explicar de forma 100% racional; foi mais emocional, e ainda é. Amamos construir algo do zero, trabalhar com colegas inteligentes e ambiciosos, enfrentar novos desafios todos os dias. Também aprendemos que adorávamos trabalhar juntos, e nos comprometemos a continuar trabalhando juntos por anos. Então, dessa experiência, não tivemos um grande retorno financeiro, mas conquistamos uma parceria de longo prazo entre mim e o Pedro. Depois de nos formarmos, trabalhei na General Atlantic, uma firma global de private equity focada em estágio de crescimento (Series B, Series C). Lá, me concentrei em empresas de tecnologia B2B e avaliei várias empresas de recrutamento, performance, folha de pagamento, compensação, etc. Foi um lugar fantástico para aprender e, eventualmente, acabei mergulhando fundo na área de tecnologia para RH, que encabeça o que fazemos hoje na Comp. Florian: Impressionante! Há muito o que explorar só nessa parte da sua trajetória, e também muitos aspectos em comum, Chris. Eu também joguei futebol, mas, infelizmente, não contra o Mbappé. Essa é uma ótima história! Você deveria contar isso mais vezes. Chris: Eu até contaria mais vezes, mas perdemos aquele jogo de 5 a 1. Florian: Ele marcou? Chris: Ele marcou três vezes. Florian: Uau. Já dava pra perceber que ele era incrível, né? Chris: Sim, dava pra ver que ele era fantástico. Florian: Então provavelmente você está em um daqueles vídeos caseiros onde o Mbappé destrói todo mundo, e você é um dos meninos tentando detê-lo no vídeo. Chris: Eu adoraria ver esse vídeo, por mais embaraçoso que fosse. Florian: Muito bom. Mas voltando ao que você mencionou, algo que capturou minha atenção foi quando você disse que, até hoje, não sabe muito bem por que quis começar uma empresa, dizendo ser um processo emocional. E, em muitos aspectos, isso se assemelha a ser uma criança querendo ser jogador de futebol, certo? É mais como um sonho, algo que você simplesmente quer fazer. E, como empreendedor, esperamos que você acabe se tornando mais um "Mbappé", do que "Chris". Mas, me conte um pouco mais sobre como vocês construíram a empresa na faculdade, venderam e seguiram em frente. Você sabia que ia começar outra empresa? E trabalhar na General Atlantic foi mais um “deixa eu olhar o mundo real e adquirir habilidades” ou algo mais? Como foi essa decisão? Para você, foi sempre óbvio que aquilo era algo temporário e que você voltaria a ser fundador? Chris: Sim, diria que foi algo assim. No último semestre da faculdade, Pedro e eu fizemos uma promessa um ao outro de que, em até 3 anos, iríamos começar um negócio juntos. Pedro foi trabalhar em um cargo de produto no Vale do Silício, enquanto eu fui para a General Atlantic, mas o plano era claro: trabalhar por alguns anos, ter experiências complementares em nossas trajetórias e aprender como é estar no “mundo real”. Queríamos construir um currículo sólido, mesmo que por apenas 1 ou 2 anos. Mas sabíamos, desde o dia em que paramos de trabalhar no negócio de entrega de açaí, que um dia voltaríamos. Florian: E vocês sabiam que seria vocês dois juntos novamente. Chris: Exatamente. Disso nós tínhamos certeza. Não sabíamos se seria uma empresa B2B, B2C, em qual setor, ou mesmo em qual geografia, mas sabíamos que seria nós dois. Acabamos indo para o mundo do tech para RH porque foi o foco do meu trabalho na General Atlantic, e posso aprofundar mais sobre isso. Florian: Legal, fale mais sobre isso. Acho muito interessante. Chris: Eu diria que existiam alguns temas principais. Na General Atlantic, como a maioria das empresas de investimento, o papel dos analistas juniores é basicamente buscar oportunidades e fazer diligências, no nosso caso, em empresas de tecnologia em estágios mais avançados (Series B em diante). Algo que me surpreendeu inicialmente – e lembro de comentar isso com o Pedro – foi que, ao fazermos diligência em empresas promissoras, percebíamos que a maioria dos CEOs tinha muita clareza sobre sua estratégia de mercado e visão do produto, mas, por outro lado, não tinham tanto domínio sobre a estratégia relacionada às pessoas que fazem todas essas coisas acontecerem. Perguntávamos coisas como: “Por que vocês têm essa divisão específica de salário fixo versus variável?”, ou “Quais são os custos associados à folha de pagamento nessa região ou país, se você contratar CLT ou prestadores de serviço?”. Também perguntávamos coisas como: “Como os gestores conseguem orçamento para novas contratações?” ou “Como vocês alocam o orçamento de aumento salarial anual?”. E a maioria dos líderes usava uma boa dose de intuição para responder a essas questões. Isso não é necessariamente errado, mas começamos a chamar isso de “estratégia de custo de mão de obra”. E ficou claro para nós que, mesmo em empresas modernas de tecnologia e serviços, onde 50% a 80% do orçamento operacional vai para folha de pagamento e benefícios, a abordagem usada para essas questões era baseada em “achismos”. O foco nessas decisões críticas parecia ser insuficiente. Outra coisa que eu aprendi na General Atlantic foi a operação do RH, ou seja, o lado operacional do RH, e não tanto o estratégico. Quando digo operacional, quero dizer as atividades diárias geridas, muitas vezes, em planilhas de Excel e PDFs. Observamos que esse era um espaço relativamente saturado globalmente. Em qualquer mercado grande (Latam, EUA, Europa, etc.), havia dezenas de empresas vendendo ferramentas de software que ajudavam as empresas a gerenciar diferentes partes da área de RH: desde folha de pagamento até recrutamento, desempenho, entre outros. Avaliamos que o lado operacional já tinha muitos concorrentes e seria muito difícil entrar nesse mercado com um SaaS tradicional. Além disso, percebemos que, enquanto o lado operacional era bem atendido, o lado estratégico – especificamente em relação a compensação e estratégia de custo de mão de obra – ainda dependia amplamente de consultorias como Mercer, Korn Ferry e Willis Towers Watson. Essas consultorias são extremamente caras e com NPS negativo. Foi um momento de “eureka” perceber que, apesar do custo alto, os resultados obtidos com essas consultorias não atendiam às expectativas. Além disso, muitas decisões relacionadas à compensação nas empresas ainda eram feitas de forma pouco transparente, tanto para recrutadores quanto para os próprios colaboradores. A compensação como um todo parecia ser um “problema cabeludo” tanto do lado da empresa quanto do colaborador. E foi aí que começamos a explorar a ideia de construir uma empresa que ajudasse outras empresas com suas estratégias de compensação total. Florian: Super interessante, Chris. Isso faz muito sentido. Por que você não nos conta um pouco mais sobre a evolução do produto da Comp e como a empresa começou? Também trabalhamos juntos nisso, então vi boa parte da jornada. Quando começaram, e quando investimos em vocês pela primeira vez, a ideia e o produto inicial eram, essencialmente, um banco de dados de compensação, com dados em tempo real. E foi incrível como vocês conseguiram atrair várias techs para participarem da plataforma, compartilhando, de forma anônima, os dados de compensação. Em troca, essas empresas recebiam benchmarks do mercado. Se minha descrição não for precisa, me corrija. Mas esse era o produto inicial. Como o valor evoluiu desde então? O que vocês aprenderam ao longo desses últimos anos e, agora, qual o principal valor que a Comp entrega? Chris: Certo! Há muita coisa para discutir aqui. Mas sim, começamos exatamente como você descreveu. Criamos um banco de dados de compensação, que é o primeiro produto. A proposta de valor para os clientes era: para tomar a maioria das decisões sobre salários, benefícios, bônus, e incentivos de longo prazo, eles precisariam de benchmarks do mercado. Quer dizer, dados específicos sobre o que os concorrentes diretos estão fazendo. E, claro, cada cliente precisa de benchmarks diferentes: por exemplo, uma empresa pode querer comparar seus engenheiros com Nubank e PicPay, mas precisa olhar para Itaú ou Bradesco quando se trata de analistas financeiros. O primeiro produto que criamos foi, basicamente, isso: um banco de dados com rede de dados altamente valiosa. Quanto mais empresas participam da base compartilhando seus dados anonimamente, mais robusto o banco de dados fica para todos. Por isso, disponibilizamos essa ferramenta gratuitamente – além do fato de que não existe orçamento tão significativo destinado apenas para a aquisição de benchmark. Hoje, temos mais de 1.000 empresas usando esse produto na América Latina, com foco no Brasil, além de algumas multinacionais que têm operações locais. Continuamos expandindo: começamos apenas com benchmarks de salário, mas já adicionamos dados sobre modelos de salário variável, benefícios, incentivos de longo prazo e até análises organizacionais como número médio de subordinados por gestor. Agora, ajudamos os clientes em duas frentes principais: estratégia e implementação. Sobre estratégia: hoje empresas nos contratam para desenhar ou revisar a estratégia de compensação. Isso inclui desde construir tabelas salariais até planos de bônus e benefícios. Por outro lado, também fornecemos ferramentas para implementar essas políticas, automatizando promoções, comunicação de benefícios, entre outras atividades. Florian: Super interessante, Chris. Isso faz muito sentido. Por que você não nos conta um pouco mais sobre a evolução do produto da Comp e como a empresa começou? Também trabalhamos juntos nisso, então vi boa parte da jornada. Quando começaram, e quando investimos em vocês pela primeira vez, a ideia e o produto inicial eram, essencialmente, um banco de dados de compensação, com dados em tempo real. E foi incrível como vocês conseguiram atrair várias techs para participarem da plataforma, compartilhando, de forma anônima, os dados de compensação. Em troca, essas empresas recebiam benchmarks do mercado. Se minha descrição não for precisa, me corrija. Mas esse era o produto inicial. Como o valor evoluiu desde então? O que vocês aprenderam ao longo desses últimos anos e, agora, qual o principal valor que a Comp entrega? Chris: Certo! Há muita coisa para discutir aqui. Mas sim, começamos exatamente como você descreveu. Criamos um banco de dados de compensação, que é o primeiro produto. A proposta de valor para os clientes era: para tomar a maioria das decisões sobre salários, benefícios, bônus, e incentivos de longo prazo, eles precisariam de benchmarks do mercado. Quer dizer, dados específicos sobre o que os concorrentes diretos estão fazendo. E, claro, cada cliente precisa de benchmarks diferentes: por exemplo, uma empresa pode querer comparar seus engenheiros com Nubank e PicPay, mas precisa olhar para Itaú ou Bradesco quando se trata de analistas financeiros. O primeiro produto que criamos foi, basicamente, isso: um banco de dados com rede de dados altamente valiosa. Quanto mais empresas participam da base compartilhando seus dados anonimamente, mais robusto o banco de dados fica para todos. Por isso, disponibilizamos essa ferramenta gratuitamente – além do fato de que não existe orçamento tão significativo destinado apenas para a aquisição de benchmark. Hoje, temos mais de 1.000 empresas usando esse produto na América Latina, com foco no Brasil, além de algumas multinacionais que têm operações locais. Continuamos expandindo: começamos apenas com benchmarks de salário, mas já adicionamos dados sobre modelos de salário variável, benefícios, incentivos de longo prazo e até análises organizacionais como número médio de subordinados por gestor. Agora, ajudamos os clientes em duas frentes principais: estratégia e implementação. Sobre estratégia: hoje empresas nos contratam para desenhar ou revisar a estratégia de compensação. Isso inclui desde construir tabelas salariais até planos de bônus e benefícios. Por outro lado, também fornecemos ferramentas para implementar essas políticas, automatizando promoções, comunicação de benefícios, entre outras atividades. Florian: Muito interessante, Chris. Notei que você não mencionou a palavra "IA" ao falar do produto, o que é curioso, porque vejo a Comp como uma empresa nativa de IA. Vamos falar um pouco sobre o que significa ser uma empresa nativa de IA, tanto no produto quanto na cultura. Como vocês estão utilizando IA para liderar essa categoria de "selling work"? Chris: Ótima pergunta. Talvez a primeira coisa a abordar seja por que não mencionamos IA ao falar da Comp. Diferente de outras empresas de "selling work", que tentam eliminar completamente a necessidade de humanos na operação, nós intencionalmente mantemos humanos no processo. Isso porque acreditamos que, em decisões estratégicas como compensação, é crucial ter um especialista humano envolvido. Nosso diferencial é que usamos IA para apoiar esses especialistas. A IA nos ajuda a analisar grandes volumes de dados, identificar padrões e fornecer recomendações baseadas em dados. Mas o toque humano ainda é essencial, especialmente em decisões estratégicas críticas. Florian: Faz sentido. E como vocês têm se saído em termos de tração e marcos importantes? Chris: Hoje, temos mais de 1.000 empresas usando nosso produto de benchmark e mais de 100 clientes pagantes utilizando nossos serviços de estratégia e implementação. Crescemos mais de 8x ano a ano em 2024 com uma equipe enxuta de 16 pessoas. Florian: Impressionante. E como vocês pensam sobre a cultura da empresa, especialmente em um ambiente de crescimento tão rápido? Chris: Temos sido muito intencionais sobre manter a equipe pequena e focada. Acreditamos que uma equipe menor e altamente qualificada é mais eficiente e ágil. Isso nos permite evitar burocracia e tomar decisões rapidamente. Também incentivamos uma cultura de colaboração e propriedade, onde cada membro da equipe é incentivado a assumir responsabilidade e contribuir ativamente. Florian: Muito interessante, Chris. E quais são os maiores desafios que vocês enfrentaram até agora? Chris: Um dos maiores desafios tem sido vender para compradores avessos ao risco, como o RH. É difícil convencê-los a adotar uma nova abordagem sem muita confiança. Investimos muito em construir nossa marca e estabelecer confiança com nossos clientes. Outro desafio é educar o mercado sobre o valor que oferecemos. Muitas vezes, os clientes não percebem que têm um problema até que seja tarde demais. Por isso, começamos com contratos menores e expandimos conforme ganhamos a confiança do cliente. Florian: E quais são os planos futuros para a Comp? Chris: Temos ambições globais. O problema que resolvemos é universal, e acreditamos que podemos levar nossa abordagem para outros mercados. Estamos apenas começando, mas estamos animados com o potencial de crescimento e impacto que podemos ter. Florian: Muito obrigado, Chris, por compartilhar sua história e insights. Foi uma conversa incrível, e estamos ansiosos para ver o que o futuro reserva para a Comp. Chris: Obrigado, Florian, e a toda a equipe da Canary pelo apoio. Estamos apenas começando, e há muito mais por vir. See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    53:40
  • Magie: Mudando a relação entre bancos e clientes, um pix por vez, com Luiz Ramalho
    Neste episódio do Canary Cast, Florian Hagenbuch, cofundador e sócio do Canary, recebe Luiz Ramalho, cofundador e CEO da Magie. Na conversa, Luiz compartilha sua história pessoal, sua trajetória empreendedora até aqui e sua visão para o futuro da Magie. Luiz começou sua carreira em bancos de investimento e, em 2017, mergulhou no ecossistema cripto, onde passou sete anos empreendendo com o fundo quantitativo Polvo e a Fingerprints. Em 2023, ele se juntou ao Canary como Venture Partner e, ao explorar diversas teses, identificou inúmeras oportunidades emergentes no Brasil, especialmente no mercado de fintechs. Nesse contexto, Luiz reflete sobre sua decisão de empreender no setor e como enxerga os novos caminhos que estão se abrindo com a agenda regulatória, incluindo o PIX e o Open Finance. Ao longo da conversa, Luiz relembra os passos que levaram ao desenvolvimento do produto que é a Magie hoje, além de compartilhar sua visão para a evolução futura da solução. Como você talvez já saiba, o produto inicial da Magie é uma conta corrente no WhatsApp com uma assistente de pagamentos inteligente. No entanto, o plano de longo prazo é mais ambicioso: conectar todos os serviços financeiros em um só lugar e tomar decisões automatizadas alinhadas aos interesses dos clientes, e não aos dos bancos. Ouça agora o episódio e descubra como a Magie está transformando a relação das pessoas com seus bancos, promovendo maior autonomia sobre suas decisões financeiras. Convidado: Luiz Ramalho Luiz Ramalho é cofundador e CEO da Magie, a primeira conta inteligente no WhatsApp. Luiz é formado em Economia pela PUC-Rio e iniciou sua carreira em bancos de investimento, trabalhando no Goldman Sachs e no The Blackstone Group. Em 2017, ele fundou o Polvo Technologies, fundo quantitativo de cripto ativos. Na Polvo, participou da incubação da Fingerprints DAO, que se tornou uma das maiores coleções de arte NFT no mundo. Antes de começar a Magie, Luiz atuou como Venture Partner do Canary. Acompanhe a construção da Magie pelo perfil do Luiz no Linkedin Apresentação: Florian Hagenbuch Florian é cofundador e sócio do Canary, firma líder em investimento early-stage no Brasil e América Latina. O Canary tem mais de $400M em AUM e investiu em mais de 100 empresas desde sua fundação em 2017. Anteriormente, Florian fundou a Loft, empresa que digitalizou e transformou a experiência de compra de imóveis no Brasil, trazendo transparência, liquidez e crédito a milhões de brasileiros. Antes disso, Florian cofundou também a Printi, o principal marketplace de impressão online da América Latina. Acompanhe o Florian no Linkedin Destaques do episódio: [00:34 - 01:40] Boas-vindas[01:51 - 04:05] Trajetória profissional antes da Magie [04:03 - 05:15] Venture Partner no Canary, potencial do mercado brasileiro de fintechs e oportunidades da agenda regulatória[05:23 - 07:38] Início da jornada com a Magie[07:39 - 12:01] Da decisão de empreender à construção da tese[12:05 - 17:25] Proposta de valor, impactos e resultados da Magie[17:27 - 19:40] Produto construído no PIX e no WhatsApp[19:45 - 22:13] Open Finance, AI e a retenção do usuário[22:14 - 25:07] Reflexões sobre o ambiente regulatório para fintechs[25:08 - 29:40] O Plano secreto da Magie: da conta inteligente a integração de diversos serviços financeiros [29:51 - 33:50] Fundraising: Magie marca o primeiro investimento da Lux no Brasil e o processo de escolha de um novo investidor [33:54 - 35:45] “Magie Moments”: casos de uso e experiências[35:46 - 38:57] Erros, acertos e aprendizados da jornada[38:58 - 43:30] Conselho para o Luiz do passado e mensagem final Foi citado neste episódio:Conheça a MagiePodcast Toca do CoelhoTweet do Harry Stebbings (20VC)The Idea MazeDennis Crowley: Recently possible and newly ubiquitousO Plano Secreto da Magie - Post no LinkedInPrimeiro investimento da Lux Capital no Brasil See omnystudio.com/listener for privacy information.
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  • Transações precisas e economia imediata: como a Arvo garante integridade de pagamentos no setor de saúde
    Neste episódio de retorno do Canary Cast, Bel Gallera, sócia do Canary, conversa com Fabricio Valadão, co-fundador e CEO da Arvo.A Arvo é uma health tech que está transformando a infraestrutura do mercado de saúde brasileiro ao levar tecnologia e dados para que as operadoras de saúde tenham maior precisão e eficiência em suas transações. O episódio aborda a trajetória pessoal e profissional do Fabricio antes de iniciar sua jornada com a Arvo, destacando sua paixão pela área da saúde, a decisão de empreender e os desafios enfrentados até aqui. O episódio aprofunda no ecossistema da saúde privada no Brasil, explorando os maiores problemas e as maiores dores enfrentadas pelas operadoras de saúde no país. A partir desse cenário, Fabricio explica como a Arvo utiliza inteligência de dados para evitar fraudes, erros e desperdícios dentro das operadoras, tornando as transações de saúde mais assertivas, eficientes e acessíveis.Em uma conversa informal, Fabricio compartilhou insights sobre sua jornada empreendedora, seu processo de investigação do problema e da solução encontrada, o impacto da tecnologia na saúde e sua visão para o futuro da Arvo.Convidado: Fabricio Valadão, co-fundador e CEO da Arvo Saúde.Antes de fundar a Arvo, Fabricio teve uma jornada como consultor na Bain por 8 anos, onde participou de diversos projetos que o aproximaram do mercado de saúde e o fizeram descobrir muitos dos problemas que viria a solucionar com a Arvo. Depois dessa experiência, teve uma passagem pela seguradora global Aon como Diretor de Estratégia e Performance das Soluções de Saúde no mercado LatAm, o que o fez se aprofundar ainda mais no segmento. A Arvo Saúde foi fundada em 2022 por Fabricio junto com Rafael Tinoco, que também teve passagens por companhias do setor, como Amil, Gympass e Alice.Destaques do episódio: Introdução e Boas-vindas (00:00:40 - 00:01:13)Trajetória profissional antes da Arvo (00:01:15 - 00:03:50)Transição da vida corporativa para jornada empreendedora (00:03:51 - 00:06:28)Conexão com o problema e desafios do setor de saúde (00:06:35 - 00:10:00)Proposta de valor e crescimento inicial (00:11:37 - 00:18:25)Como o produto da Arvo atua dentro do ecossistema de transações saúde (00:18:25 - 00:27:02)Como a Arvo inclui dados clínicos nas análises de pertinência das transações (00:27:03 - 00:30:04)Como a Arvo mensura a assertividade dos apontamentos levantados (00:30:05 - 00:34:01) Impacto da Arvo em números (00:34:02 - 00:37:43)O futuro da Arvo (00:37:45 - 00:42:47)O que tira o sono (00:42:47 - 00:45:19)O que faria diferente no início da jornada (00:45:20 -  00:48:18)O que o traz mais paz de espírito (00:48:18 - 00:50:31)Conclusão (00:50:35 - 00:51:42)See omnystudio.com/listener for privacy information.
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  • "LatAm Digital Transformation Report", com Júlio Vasconcellos e Ana Clara Martins
    No que se tornou uma tradição anual, o "Latin America Digital Transformation Report" chega à sua quarta edição. E, para explorar os highlights do relatório, Julio Vasconcellos e Ana Clara Martins, sócios do Atlantico, conversam com Bel Gallera sobre os principais aprendizados do estudo com dados nunca antes vistos das empresas de tecnologia que mais crescem na região. Convidados: Julio VasconcellosFormado em economia pela The Wharton School, Universidade na Pensilvânia e com MBA pela MBA pela Stanford University, Julio é sócio do Atlantico e founding partner da Canary e da Graph Ventures. Ele fundou a Peixe Urbano, foi CEO na Prefer e ex-EIR (Entrepreneur in Residence) na Benchmark.Perfil no LinkedIn Ana Clara MartinsAna é formada em Ciência Política em Stanford e fez especialização em Engenharia. Ela é cofundadora da Brasil no Vale do Silício, organização sem fins lucrativos e entre suas experiências anteriores estão Investment Banking, no BTG Pactual, e Investing, na Pear VC e Invus Opportunities.Perfil no LinkedIn Destaques do episódio: 00:04 Abertura00:12 Apresentação dos convidados00:52 Objetivos do LatAm Digital Transformation Report02:15 Mudanças positivas para a América Latina05:10 México supera a China na exportação para os EUA06:04 Principais pilares de digitalização da América Latina09:00 A desigualdade social e o acesso à internet11:46 Nível de bancarização: México vs. Brasil15:42 Estabilização dos investimentos na região19:02 Rodadas de investimentos superam a média de 202023:21 Crescimento do PIB atrelado a pequenas e médias empresas27:26 Tendência dos Vertical Softwares28:30 Sucesso do PIX: dando acesso às transações digitais35:02 O potencial da Inteligência Artificial na América Latina38:47 Capacitação de talentos para a IA e adaptação de produtos41:01 Destaques do report na perspectiva dos convidados44:21 Encerramento Confira o Latin America Digital Transformation Report A transformação digital na América Latina depois da onda da pandemia (episódio com Julio e Ana em 2021) Atlantico Apresentação: Bel Gallera Perfil no LinkedinSee omnystudio.com/listener for privacy information.
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