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Jornal da USP no ar: Medicina

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  • Saúde Sem Complicações #104: Mucosa amarelada é o principal sintoma da hepatite
    No podcast Saúde Sem Complicações desta semana, a médica Ana de Lourdes Candolo Martinelli, especialista em Hepatologia e professora da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, fala sobre hepatite. A doença, caracterizada pela inflamação do fígado, pode se apresentar em diferentes tipos (A, B, C, D ou E) e, geralmente, é assintomática ou apresenta poucos sintomas. A médica conta que o principal sintoma da doença é a mudança de cor das mucosas, principalmente do olho e da pele, que se tornam amareladas. Além disso, o indivíduo pode apresentar urina escurecida, fezes esbranquiçadas, febre e mal-estar. Apesar dos diferentes tipos de hepatites, os sintomas são semelhantes e pouco específicos, e muitas vezes podem passar apenas como uma indisposição ou uma virose. Ana esclarece que todas as hepatites são virais, mas que os vírus são diferentes e por isso cada tipo da doença apresenta suas particularidades na forma de transmissão, infecção e até mesmo tratamento. “As hepatites A e E, por exemplo, são transmitidas por alimentos ou água contaminada e transmissão interpessoal; enquanto na B, C e D, através de sangue, fluído e secreções”, comenta a especialista. O diagnóstico da doença é feito através de sorologias específicas ou testes que detectam se o vírus circula pelo corpo do indivíduo. O diagnóstico precoce é importante para o tratamento da hepatite, que vai depender do tipo de vírus que está no organismo. Para os tipos A e B, por exemplo, já existem vacinas; enquanto para os B e C, o tratamento é feito através de medicamentos que conseguem interferir no ciclo de replicação do vírus. Os ouvintes podem enviar sugestões de temas e comentários para o e-mail: [email protected].
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  • Saúde Sem Complicações #103: Osteoporose é mais comum em mulheres, mas também pode afetar homens e até crianças
    O podcast Saúde Sem Complicações desta semana recebe a médica Soraya Lopes Sader, do Departamento de Puericultura e Pediatria da Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto, para falar sobre osteoporose. Mais comum em indivíduos a partir dos 50 anos de idade, essa doença se caracteriza pela fragilidade dos ossos, tornando-os menos resistentes e consequentemente mais propensos a fraturas. A especialista conta que as mulheres apresentam um risco maior de desenvolver a osteoporose, devido à interrupção hormonal que ocorre na menopausa. No entanto, alerta que homens e crianças também podem sofrer com o problema. “Doenças crônicas, como lúpus, artrite reumatoide e o uso crônico de medicações como corticoide, podem fazer com que a criança tenha osteoporose”, esclarece Soraya. Em geral, a doença só é diagnosticada após a primeira fratura ou quando o indivíduo realiza a densitometria óssea. Este exame é indicado para mulheres a partir dos 65 anos de idade e para homens a partir dos 70 anos. No entanto, em pessoas que apresentam fatores que comprometem a estrutura óssea, como menopausa precoce, tabagismo, etilismo e uso de corticoide por tempo prolongado, o exame deve ser antecipado. A médica alerta para as regiões mais afetadas pela osteoporose: a coluna lombar, o quadril e o colo do fêmur; informa também que a doença não tem cura, mas pode ser controlada com o tratamento adequado. Os ouvintes podem enviar sugestões de temas e comentários para o e-mail: [email protected].
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  • Pílula Farmacêutica #116: Novos tratamentos melhoram controle e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis
    Não é de hoje que as Infecções Sexualmente Transmissíveis, chamadas de ISTs, preocupam a humanidade. A busca por tratamento destas infecções percorre a história da medicina, desde o uso do mercúrio, que fez morte e loucura, até a descoberta e difusão da penicilina. Nesta edição do Pílula Farmacêutica, a acadêmica Amanda Pereira de Araújo, orientada pela professora Regina Andrade da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, fala sobre os avanços da ciência e da indústria farmacêutica para o controle das ISTs. Amanda conta que a Organização Mundial da Saúde (OMS) divide essas infecções em curáveis, como a clamídia e gonorreia, e não curáveis, como o HPV e HIV. A acadêmica alerta que apesar de todo indivíduo ter chances de contrair uma IST, alguns grupos são mais vulneráveis. Travestis e mulheres transexuais são os grupos mais discriminados quanto a estas infecções.  Em relação aos medicamentos, Amanda informa que para o vírus HIV existem duas formas diferentes de tratamento. A PrEP (Profilaxia Pré-Exposição), que impede que o vírus permaneça no organismo, e a PEP (Profilaxia Pós-Exposição), que é usada em casos de urgência. “Todos estão disponíveis no Sistema Único de Saúde, o SUS”, complementa a acadêmica. Atualmente novos tratamentos surgiram para diferentes tipos de ISTs. Em 2018, dois tipos de medicamentos foram testados, a zoliflodacina e a cetriaxona, contra a gonorreia urogenital e gonorreia faríngea. A primeira apresentou 96% de eficiência e a segunda chegou a 100%. E este ano uma nova medicação injetável que previne o HIV foi descoberta, a cabotegravir. Apesar de ter sua eficácia já comprovada, “a novidade ainda não está disponível no Brasil e o seu custo é extremamente alto”, comenta Amanda. Por fim, a acadêmica lembra que, para a proteção contra as ISTs, a discussão sobre sexo seguro é uma das principais ferramentas. "Difundir conhecimento sobre a importância do uso de camisinha, masculina e feminina, é imprescindível já que é a principal forma de prevenção", alerta. 
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  • Saúde Sem Complicações #102: Fobia social apresenta sintomas físicos sérios e não pode ser confundida com timidez
    No podcast Saúde Sem Complicações desta semana, o psicólogo Lucas dos Santos Lotério, mestre pelo Programa de Psicologia em Saúde e Desenvolvimento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, esclarece dúvidas sobre a fobia social, um transtorno psicológico muitas vezes comparado à timidez, mas que gera, além do desconforto, sintomas físicos como taquicardia e dores de cabeça. O medo irracional de ser julgado ao encarar situações sociais é o principal sintoma; já a presença de sintomas físicos sérios, como náusea e aumento da pressão arterial, diferencia o transtorno de uma simples timidez. O psicólogo conta que indivíduos que sofrem de depressão, ansiedade ou que passaram por estresse pós-traumático estão mais propensos a desenvolver fobia social. Apesar de muitas pessoas acreditarem que uma educação mais rígida implique no desenvolvimento da fobia social, o psicólogo afirma que “educação rígida, por si só, não vai necessariamente ser um fator desencadeador”. Já os traumas na infância, quando não tratados da maneira correta, podem ser um fator para o aparecimento desse transtorno psicológico. O especialista conta que a fobia social pode aparecer em todas as fases da vida, mas é mais comum aparecer na adolescência, período no qual o indivíduo apresenta uma preocupação maior com o julgamento das outras pessoas.  Por fim, o psicólogo alerta que ao aparecer os primeiros sintomas a pessoa deve procurar a ajuda de um médico psiquiatra, profissional capacitado para dar o diagnóstico e receitar remédios ansiolíticos e antidepressivos. Os medicamentos, em conjunto com a psicoterapia, formam o tratamento para os pacientes que sofrem de fobia social.  Os ouvintes podem enviar sugestões de temas e comentários para o e-mail: [email protected].
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  • Saúde sem Complicações #101: Tique motores e vocais são os principais sintomas da Síndrome de Tourette
    O programa Saúde Sem Complicações desta semana recebe o neurologista Vitor Tumas, professor do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina em Ribeirão Preto (FMRP) da USP, para falar sobre a Síndrome de Tourette, seus principais sintomas e formas de tratamento. O professor conta que esta síndrome é caracterizada pelo aparecimento de tiques motores e vocais em indivíduos com menos de dezoito anos de idade e que esses tiques devem persistir por pelo menos um ano para que o diagnóstico seja confirmado. O especialista faz um alerta para que os sintomas não sejam confundidos com manias, já que os tiques são involuntários e sem causa conhecida. O diagnóstico da Síndrome de Tourette é normalmente feito através de exames clínicos e, “para isso, é importante a experiência do profissional”, acrescenta Tumas. Após o diagnóstico, o tratamento consiste em controlar os sintomas. Nos casos em que os tiques não causam grandes problemas, não é necessário nenhum tratamento; no entanto nos casos onde os sintomas causam constrangimento, é preciso fazer uso de remédios. Por fim, o neurologista lembra que o Sistema Único de Saúde, o SUS, oferece tratamento gratuito para pessoas com Síndrome de Tourette em centros especializados. Os ouvintes podem enviar sugestões de temas e comentários para o e-mail: [email protected].
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Sobre Jornal da USP no ar: Medicina

Podcast com entrevistas sobre temas de saúde, abordados por professores da Universidade de São Paulo, apresentadas originalmente no Jornal da USP no Ar. O Jornal da USP no Ar é transmitido pela Rádio USP (93,7 FM São Paulo e 107,9 FM Ribeirão Preto) de segunda a sexta, das 7h30 às 9h30.
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