Pare de olhar só o “retorno passado”: como os aportes mensais e o risco de sequência mudam tudo
Calcular “retorno esperado” apenas com base no histórico (CAGR dos últimos 10–20 anos) é uma armadilha — principalmente para quem investe com aportes periódicos (DCA).Mesmo que o retorno médio do período seja o mesmo, a sequência dos resultados (anos bons antes vs. depois) pode gerar desfechos totalmente diferentes para quem compra todo mês. Você vai ver, na prática, um experimento inspirado em William Bernstein em que dois cenários com as mesmas estatísticas (média, mediana/geométrica e volatilidade) entregam valores finais radicalmente distintos por causa da ordem dos retornos.O que você vai aprender:Por que CAGR histórico ≠ destino (é só um ponto da distribuição).Lump Sum (investimento único) vs. DCA (aportes mensais) e como comparar com justiça.O papel do risco de sequência no preço médio de compra e no resultado final.Diferença entre TWRR (time-weighted, estilo lump sum) e MWRR/XIRR (money-weighted, refletindo aportes).Se você é investidor ou consultor de investimentos, fique atento a essas armadilhas
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Análise do Asset Allocation: Blogprev
Para quem já compreendeu que investir em índices é a melhor forma de aplicar seus recursos, a Global Real Return Prev, carinhosamente chamada de BlogPrev, se destaca como uma das melhores opções de investimento em previdência privada no país.
Atendendo a vários pedidos, analisei o asset allocation dessa previdência para ajudá-lo(a) a criar maior convicção sobre o portfólio e decidir como deseja implementá-lo.
Neste vídeo, você verá como esse portfólio se comportou no passado e terá uma visão de como ele tende a performar no futuro.
Se você deseja realizar análises como esta e utilizar o Portfolio Builder, além de fazer parte da nossa comunidade, acesse: https://lucasibee.com.br.
Artigos:
Scott Cederburg
Stocks for the Long Run? Evidence from a Broad Sample of Developed Markets
https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=3594660
Long-Horizon Losses in Stocks, Bonds, and Bills
https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=3964908
William Sharpe
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1540-6261.1964.tb02865.x
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Porque é tão difícil selecionar ações?
A seleção de ações individuais é uma tarefa extremamente desafiadora devido à assimetria nos retornos do mercado acionário. Estudos, como o do professor Bessembinder, mostram que uma pequena fração de ações (apenas 1,3% globalmente) é responsável por toda a criação de riqueza líquida no mercado, superando a renda fixa.
A grande maioria das ações apenas iguala ou fica abaixo do retorno de títulos do Tesouro. Além disso, fatores psicológicos e o risco de perdas catastróficas, como queda de 70% nos preços, tornam o processo ainda mais arriscado. Para que uma ação tenha resultados realmente positivos, ela precisa vencer a inflação, o ALR (Ativo livre de risco) e a renda fixa. Dessa forma, muitos investidores enfrentam dificuldades em superar os índices e encontrar ações que gerem retornos acima do mercado.
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Análise dos Portfolios de Buffet e 60/40
Em uma carta de 2013 aos acionistas da Berkshire Hathaway, Warren Buffett, amplamente reconhecido como o maior gestor ativo de todos os tempos, revelou sua estratégia de investimento de longo prazo. Buffett indicou que, após seu falecimento, 90% da herança de sua esposa será investida em um fundo de índice de ações americanas, enquanto os outros 10% serão alocados em títulos governamentais de curto prazo, para nós: TSMUS e STT.
Buffett, famoso pela frase "Nunca aposte contra a América", expressa seu otimismo contínuo em relação à economia dos EUA. Esta concentração no mercado americano, embora arriscada para alguns, reflete sua confiança inabalável no país.
Já a estratégia de investimento 60/40, que aloca 60% em ações e 40% em renda fixa, é amplamente adotada por investidores em todo o mundo devido à sua simplicidade e suposta eficácia. No entanto, o desempenho desse portfólio em 2022 levantou questionamentos sobre sua resiliência em tempos de expectativa de recessão e inflação em 2022.
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A aula de ETFs mais importante da sua vida
Por que investir em índices? A resposta está na ciência financeira e nas teorias de grandes vencedores do Prêmio Nobel. Neste vídeo, eu explico como a indexação é fundamentada em conceitos sólidos e amplamente aceitos por gigantes como Harry Markowitz e William Sharpe.
Markowitz e a indexação: Entenda como a diversificação e a minimização de risco sistemático são centrais para a teoria moderna de portfólios.
Sharpe e o investidor racional: Descubra como o mercado inteiro, como um ativo, oferece o melhor equilíbrio entre risco e retorno.
Beta, Retorno e Benchmark: Como a relação entre o Beta e o retorno de um ativo ou fundo pode guiar suas decisões de investimento.
Prepare-se para um mergulho na ciência por trás da estratégia de investir em índices e como ela pode ser uma escolha inteligente para maximizar retornos com controle de riscos.
Sobre Lucas Ibee - Investimentos baseados em evidências
Um cientista da computação em busca da verdade nos investimentos através da ciência financeira.
CFG, CGA, CGE, CNPI
• Ciência financeira para construir portfólios eficientes
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• Ego e instinto não tem lugar aqui