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Neste episódio, mergulhamos nas transformações estruturais que estão redefinindo o setor elétrico brasileiro entre o final de 2025 e o início de 2026. A pauta é dominada pela urgente necessidade de flexibilidade operativa e pela modernização das regras de conexão diante do avanço massivo das renováveis.Destaques do Episódio:🔋 O Marco das Baterias (LRCAP 2026): Analisamos o primeiro Leilão de Reserva de Capacidade focado em sistemas de armazenamento por baterias (BESS). Com entrega prevista para 2028, o certame exige projetos com potência mínima de 30 MW e capacidade de descarga de 4 horas. Discutimos como essa tecnologia será vital para fornecer potência despachável, suavizar rampas de geração solar e mitigar as restrições de escoamento que afetam regiões críticas como o Rio Grande do Norte e o norte de Minas Gerais,.💧 O Renascimento das Hidrelétricas Reversíveis: Além das baterias, o planejamento energético volta seus olhos para as usinas reversíveis. Embora fora dos leilões de março, essa tecnologia deve ganhar um marco regulatório próprio em 2026, posicionando-se como "baterias gigantes" essenciais para estabilizar a rede e armazenar excedentes de energia renovável,,.⚡ Operação e Gargalos (Ranking Outubro/2025): O crescimento da geração renovável segue acelerado, com a fonte solar crescendo 20,8% em capacidade nos últimos 12 meses. No entanto, os desafios operacionais se intensificam: outubro registrou um aumento de 21% nos cortes de geração (constrained-off), totalizando 5,6 milhões de MWh perdidos no mês. Revelamos os ativos que performaram acima da média, como a UFV Sobrado 1 e a Eólica Testa Branca I, que manteve um fator de capacidade impressionante de 91,64%,. Também celebramos a entrada em operação comercial da eólica Serra do Assuruá 5 (Engie) na Bahia, reforçando o dinamismo do mercado livre,.🚗 Eletromobilidade em Pauta (Consulta Pública 42/2025): A ANEEL abriu a CP42/2025 para aprimorar as regras de conexão de carregadores de veículos elétricos. O debate é crucial para preparar a rede de distribuição para recargas rápidas, gestão de picos de demanda e futuras tecnologias V2G (Vehicle-to-Grid),.Acompanhe como a inteligência de mercado e os dados da ePowerBay são ferramentas indispensáveis para navegar esses riscos regulatórios, identificar os melhores pontos de conexão e viabilizar novos investimentos em um grid cada vez mais complexo💡 Conheça mais sobre nossas soluções e serviços: https://www.epowerbay.com/📊 Acesse a plataforma: https://app.epowerbay.com/prod/Accoun...📌 Siga nosso LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/epowerbay

Bem-vindos ao podcast que mergulha na transformação da matriz elétrica brasileira! Analisamos como o Brasil, que viu a energia solar se consolidar como a segunda maior fonte na matriz nacional, enfrenta desafios estruturais em sua infraestrutura de transmissão.Empresas como a Casa dos Ventos avançam na expansão de fontes limpas, recebendo autorização da Aneel para operar a usina solar Fótons de Santa Larissa 4, na Bahia, e unidades geradoras no complexo eólico Ventos de São Rafael, no Rio Grande do Norte. Essa atuação simultânea em projetos solares e eólicos revela uma estratégia de complementaridade entre fontes, crucial para reduzir a variabilidade da geração.No entanto, a rápida expansão, especialmente no Nordeste, pressiona o sistema, gerando o problema do curtailment — a redução forçada da geração por restrições na rede. O descompasso é claro: enquanto usinas renováveis são construídas em 1 a 2 anos, linhas de transmissão podem levar 4 a 5 anos ou mais, devido a processos como o licenciamento ambiental.Para combater esses gargalos, o setor elétrico está em um ciclo de investimentos massivos: o MME anunciou dois leilões de transmissão para 2026, com foco em renováveis, que devem viabilizar mais de R@25bilhoes. O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2034 também prevê R$ 128,6 bilhões em linhas de transmissão.Essa modernização é vital diante do surgimento de novas megacargas. Pela primeira vez, Data Centers são tratados como grandes consumidores estruturais que redefinem a expansão da rede. A EPE projeta que o Brasil pode comportar até 16 GW em demanda de data centers até 2038.Discutiremos como a sinergia entre geração e demanda, aliada a tecnologias como armazenamento e redes inteligentes (smart grids), é a chave para a segurança e resiliência do sistema. Acompanhe como o Brasil se posiciona como líder global na integração de energias renováveis e como ferramentas de análise estratégica (como o Mapa Interativo e as Ferramentas de Transmissão e Geração da ePowerBay) se tornam indispensáveis para mapear gargalos, identificar pontos estratégicos para novos projetos e visualizar clusters de demanda💡 Conheça mais sobre nossas soluções e serviços: https://www.epowerbay.com/📊 Acesse a plataforma: https://app.epowerbay.com/prod/Accoun...📌 Siga nosso LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/epowerbay

Este episódio mergulha fundo na Consulta Pública MME nº 202/2025, um marco regulatório que visa estabelecer as diretrizes e a sistemática para o inédito Leilão de Reserva de Capacidade na forma de Potência, por meio de novos sistemas de armazenamento de energia em baterias, de 2026 – LRCAP de 2026 – Armazenamento.O LRCAP Armazenamento 2026 tem como objetivo central a contratação de disponibilidade de potência proveniente de novos Sistemas de Armazenamento de Energia em Baterias (SAEBs). A inserção desses ativos é crucial para ampliar a segurança operativa, oferecer maior flexibilidade à matriz elétrica, e acelerar a modernização e a sustentabilidade do setor. Esta iniciativa pioneira é considerada um passo importante na transição energética brasileira.Exploramos as principais discussões e controvérsias apresentadas pelas associações (como ABEEólica, ABIAPE, ABSAE, ABSOLAR, e Armazene), empresas (como AGGREKO, ALUPAR, AXIA Energia, CATL, CEMIG, ENEVA, GreenPar, Huawei, e Tesla), e consultorias (como Aurora Energy Research e Volt Robotics) que contribuíram para a CP nº 202/2025:1. Modelo de Despacho Centralizado: O modelo proposto prevê o despacho centralizado dos SAEBs pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Isso levanta a necessidade de diretrizes explícitas para o uso desses ativos na prestação de serviços ancilares, conciliando a prerrogativa operacional do ONS com a proteção da vida útil dos ativos.2. Requisitos Técnicos e Operacionais: Discutimos os requisitos mínimos para a Habilitação Técnica, incluindo a exigência de eficiência de carga e descarga (round trip efficiency) não inferior a 85% e o compromisso de entrega de potência máxima por quatro horas diárias, com tempo de recarga de até seis horas. A regulação também propõe limites operacionais para preservar a bateria, como a adoção de 365 ciclos anuais como limite máximo.3. Prazo Contratual: O leilão negocia Contratos de Potência de Reserva de Capacidade (CRCAPs) com prazo de suprimento de 10 anos. Contudo, a ABSOLAR e outros agentes sugerem avaliar a extensão desse prazo para 15 anos para reduzir o custo final do produto contratado, dado que a vida útil dos sistemas de armazenamento pode ser superior ao período contratual proposto.4. Aspectos Inovadores: O LRCAP 2026 sinaliza o reconhecimento formal do armazenamento de energia como atividade regulada no setor elétrico brasileiro (Lei nº 15.269/2025). Além disso, a pauta inclui requisitos avançados, como a necessidade de que os BESS sejam capazes de atuar em funcionalidades grid-forming, conforme a Nota Técnica ONS DPL 0111/2025.Acompanhe o debate sobre a garantia da integridade técnica e econômica dos sistemas de armazenamento diante do despacho do ONS💡 Conheça mais sobre nossas soluções e serviços: https://www.epowerbay.com/📊 Acesse a plataforma: https://app.epowerbay.com/prod/Accoun...📌 Siga nosso LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/epowerbay

O setor elétrico brasileiro está em um momento de transformações aceleradas, marcado por investimentos massivos em infraestrutura, a expansão agressiva do Ambiente de Contratação Livre (ACL) e movimentos regulatórios estratégicos para garantir a segurança energética.Neste episódio do Energia Em Foco, analisamos os recentes destaques que redefinem o panorama da distribuição e geração no país:Modernização da Distribuição e o Desafio da GD A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) anunciou o maior aporte de sua história no segmento de distribuição:  Esse esforço é crucial, especialmente porque Minas Gerais lidera o ranking nacional de Geração Distribuída (GD), com mais de 2,5 GW de potência instalada. O investimento visa a modernização tecnológica da rede, incluindo a instalação de sensores, religadores automáticos e medição inteligente, com o objetivo de reduzir o tempo de interrupções e aumentar a confiabilidade do fornecimento.O Crescimento Expresso do Mercado Livre (ML) O ambiente competitivo segue aquecido. A Cemig consolidou sua atuação ao ultrapassar, em setembro, a marca de 200 MW médios comercializados no Mercado Livre de Energia. Esse dado representa um crescimento expressivo de cerca de 30% em relação ao início de 2023.A expansão do ML é acompanhada pela entrada de novos ativos de geração centralizada, como o Complexo Solar Grande Sertão II da Matrix Energia em Minas Gerais. Com 105 MWp de capacidade instalada, toda a energia desse projeto será destinada ao ACL, atendendo à crescente demanda por energia limpa e de longo prazo.Segurança Energética e Novas Fontes A diversificação da matriz também ganha força com a EDF Renewables Brasil, que iniciou a operação do Complexo Eólico Serra das Almas na Bahia. O empreendimento, que demandou R$ 1,8 bilhão em investimentos, possui 261 MW de capacidade instalada e reforça o protagonismo eólico da Bahia.Para enfrentar os desafios da intermitência dessas fontes renováveis (solar e eólica), o governo federal deu um passo importante: antecipou o leilão de sistemas de armazenamento de energia em baterias para Abril de 2026. Essa estratégia é fundamental para equalizar a oferta e a demanda e evitar o curtailment — a redução forçada da geração — em regiões com infraestrutura de transmissão limitada. O leilão visa ampliar a flexibilidade operativa do sistema e pode permitir a contratação de modalidades híbridas que combinem geração e armazenamento.#EnergiaEmFoco #Cemig #InvestimentoEletrico #DistribuicaoDeEnergia #GeraçãoDistribuída #MercadoLivreDeEnergia #MatrixEnergia #EDFRenewables #EnergiaSolar #EnergiaEólica #LeilãoDeBaterias #TransiçãoEnergética #ePowerBay💡 Conheça mais sobre nossas soluções e serviços: https://www.epowerbay.com/📊 Acesse a plataforma: https://app.epowerbay.com/prod/Accoun...📌 Siga nosso LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/epowerbay

Neste episódio, mergulhamos nas movimentações mais recentes que estão redefinindo a infraestrutura e a matriz energética do Brasil, abordando a expansão da demanda, o boom das renováveis e os desafios cruciais de transmissão e regulação.Expansão da Infraestrutura Digital e Demanda Crescente A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a conexão da unidade SP04_A da Odata em Santana de Parnaíba (SP) ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Este é o terceiro data center da empresa no estado, um tipo de empreendimento que opera no Ambiente de Contratação Livre (ACL) e que exige infraestrutura energética robusta. Projetos como este são vitais, pois a demanda dos data centers pode atingir até 13% do consumo nacional de energia até 2035.O Boom das Renováveis e Desempenho Operacional O setor de geração centralizada celebra novas liberações. A Atlas Renewable Energy iniciou a operação comercial de 369 MW em usinas solares em Minas Gerais, abrangendo os Complexos Draco Solar (em Arinos) e Boa Sorte (em Paracatu). Minas Gerais, impulsionada por alta irradiação e um ambiente regulatório favorável, é líder em geração solar centralizada.O desempenho operacional das renováveis é monitorado de perto: em setembro de 2025, o Brasil somava 35,9 GW em usinas solares e 20,6 GW em eólicas. Em destaque, a solar Sobrado 1, da Proton Energy, alcançou um Fator de Capacidade (FC) de 36,16%, enquanto a eólica Testa Branca I, da Serena Energia, atingiu um FC excepcional de 86,22%.O Desafio da Transmissão e o Armazenamento de Energia Apesar do crescimento da geração, a malha de transmissão sofre com a saturação. O governo federal está estruturando um ciclo de expansão ambicioso, com investimentos de R$ 66,5 bilhões até 2027 para licitar mais de 30 mil quilômetros de novas linhas.O gargalo se manifesta no fenômeno do curtailment (cortes na geração por limitação da rede). As perdas por restrições operativas somaram 4,6 milhões de MWh em setembro. Para mitigar esse desperdício de energia limpa, a CGN Brasil iniciou testes com diferentes modelos de baterias (incluindo lítio-ferro-fosfato - LFP), buscando compensar até 20% da energia perdida em projetos no Nordeste.O Cenário Regulatório da MP 1212/2024 A Medida Provisória 1212 trouxe alívio, estendendo por 36 meses o prazo para início da operação comercial de usinas com direito ao desconto na TUST/TUSD. A MP contemplou 2.027 projetos interessados, totalizando 68,3 GW em solares e 18,5 GW em eólicas. Contudo, apenas 663 projetos foram deferidos (32,7% de aprovação). #EnergiaElétrica #SetorElétrico #GeraçãoRenovável #DataCenter #Odata #Aneel #AtlasRenewableEnergy #Atlas #Solar #Eólica #Transmissão #Investimento #MP1212 #ArmazenamentoDeEnergia #Baterias #Curtailment #ePowerBay #MercadoLivre #ACL💡 Conheça mais sobre nossas soluções e serviços: https://www.epowerbay.com/📊 Acesse a plataforma: https://app.epowerbay.com/prod/Accoun...📌 Siga nosso LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/epowerbay