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Medicos Hands-on

marcelo de lima oliveira
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  • POR QUE houve AUMENTO expressivo no VÍCIO em APOSTAS? @viniciusandradepsiquiatra
    Dr Vinicius Andrade, psiquiatra supervisor do ambulatório de jogos e transtorno de impulsos do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP .Hoje estima-se que no Brasil gasta-se 30 bilhões de reais por mês em apostas e 360 milhões em apostas por ano que ultrapassa o orçamento da educação do país. Nos EUA o gasto foi 306 bilhões de dólares em 6 anos e de fato proporcionalmente o Brasil tem números superiores em relação aos EUA o que virou problema de saúde pública no país.O jogo existe ha milênios e é uma forma lúdica de as pessoas viverem a realidade da vida num ambiente mais restrito: engaja, diverte e relaxa. Os jogos podem ter aspectos positivos como desenvolvimento da cognição e habilidades motoras. Na paixão pelo jogo as pessoas se irritam, perdem a paciência, porém, isso fica restrito a um ambiente, porém, em algumas pessoas tem um comportamento patológico onde a pessoas começa a restringir as atividades do dia a dia por causa do jogo, perdem o autocuidado, fazem dívidas e dinheiro que não e prejudicam sua familia o que caracteriza o vício. Com a parte on line o estímulo é muito maior especialmente para essas pessoas que não tem controle do impulso. O cerebro tem dificuldade de adaptar-se com estímulos muito rápidos e dessa forma em muitos casos as pessoas não conseguem ter controle dos jogo on line. Em torno de 1% da população tem dificuldades de controle no impulso do jogo. Isso pode levar a condições como suicídio, depressão e ruína financeira impagável. Quando suspeitar a tendência ao vício? 1) O quanto a pessoa troca os hábitos da vida diária pela atividade do jogo; 2) grau de ansiedade associado ao jogo; 3 ) pensamento diário de como ganhar mais com o jogo; 4) mentir para familia para jogar mais ou evitar falar no jogo; 5) tomar dinheiro emprestado para jogar e endividar-se; 6) fica mais distante da familia por conta do jogo. Essas pessoas só buscam ajuda quando tem muita divida e a familia esta em ruína financeira. A média são dividas acima de 500 mil reais.No cerebro a área do sistema de recompensa no córtex pré frontal que esta afetada. O controle de identificação de perdas em algumas áreas do cerebro são inibidos com perda do controle e aumento da exposição aos jogos, com estimulação semelhante ao uso de drogas. Normalmente a pessoa ganha no inicio das apostas para dar estimulo e incentivo a fim de induzir o impulso ao vício. Quanto a pessoa começa a perder ativa mecanismos do cerebro para minimizar as perdas com aumento do impulso de valores e tempo para apostas.Tres areas do cerebro são ativadas: 1) área do prazer e recompensa que está em intensa atividade, 2) área da saciedade que esta inibida e 3) autocontrole que também esta inibida sem razão para as ações. Nosso cerebro levou muitos anos para desenvolver essas redes neurais, porém, os estímulos ficaram muito mais intensos nos últimos 30 anos com impossibilidade de controle dessas redes neurais em decorrência da intensidade da imersão dos jogos que causam fortes estímulos dopaminérgicos sem controle do impulso por jogos.O jogo pode estar relacionado a transtornos de humor e no dia que ele estar deprimido e vai jogar. Ele ganha a primeira partida e muitas empresas não permitem o saque na primeira partida o que estimula a pessoa a continuar e gastar para tentar resgatar a totalidade do valor.O outro perfil é o impulsivo que imerge nos jogos sem conseguir sair. Antes ele tinha que ir a uma casa de aposta, hoje tem jogos on line na mão (com o celular). A primeira partida ele ganha um bom dinheiro e após, começa a perder até endividar-se.Outro perfil é o antissocial impulsivo que não consegue associar-se com pessoas e imerge com mais facilidade nos jogos.As apostas foram feitas para tomar dinheiro das pessoas com esses perfis e hoje, com as apostas on line a captação de pessoas com perfil para vicio em jogos tornou-se muito fácil. A incidência chega a 1% da população podendo expandir-se até 5% da população.#apostar #apostasonline
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    1:27:18
  • Eu era uma PESSOA NORMAL antes do AVC! @juliaguglielmi
    Julia Guglielmi, médica formada pela Faculdade de Medicina do ABCDr Marcelo de Lima Oliveira, neurocirurgião, Doutor pelo HCFMUSPDr Edson Bor-Seng-Shu, Professor Livre Docente HCFMUSP Em 14 de dezembro de 2014, minha vida mudou. Eu tive o derrame cerebral (AVC isquêmico) extenso que me deixou afásica e com o lado direito do corpo paralisado. Além disso, passei por uma cirurgia para tirar um pedaço do osso no lado esquerdo da cabeça a fim de evitar aumento da pressão intracraniana. Fiquei monossilábica: só falava sim e não e aos poucos recuperei parcialmente a capacidade de falar e os movimentos no lado paralisado. O derrame cerebral me ensinou sobre fragilidade, força e resiliência. O caminho foi longo, cheio de desafios, incertezas e pequenas vitórias diárias. E hoje, olhando para trás, vejo que cada passo valeu a pena. Tive o AVC no quarto ano do curso de medicina. Quinze dias depois da alta hospitalar voltei para a faculdade com incentivo do meu neurologista: se eu quisesse melhorar deveria frequentar as aulas e foi o que eu fiz. Cheguei lá e foi um choque: não conseguia entender absolutamente nada! Aos poucos, com ajuda dos meus colegas, professores, com incentivo da minha avó e dos meus pais fui gradativamente recuperando a minha cognição e a capacidade de entender as coisas. Além disso, houve tratamento intenso de fisioterapia e fonoaudiologia. Foram 9 anos para concluir minha graduação de medicina. Foram anos difíceis e Agora, eu sou finamente sou médica! A próxima etapa é passar na prova de residência média para radiologia, já que por estar com um lado do corpo mais fraco, não poderei ser cirurgiã que era meu objetivo.A vida é um presente, e cada conquista, uma prova de que nada é impossível. #avcisquemico #sequelas
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    1:17:07
  • Como reabilitar o paciente com sequelas causadas pelo AVC? @angelasalinet
    Dra Angela Salomão Macedo Salinet Fisioterapeuta, Doutora pela Universidade de Leicester (UK), especializada em fisioterapia aplicada à neurologia.Acidente vascular cerebral (AVC) juntamente com infarto do coração são as duas maiores causas de sequela e morte na população. Ambos tem prevenção, tratamento e reabilitação. Importante ressaltar que em caso de sintomas deve-se ir ao hospital o mais rápido possível para evitar sequelas. O AVC pode ser hemorrágico ou isquêmico quando acontece bloqueio nas artérias intracranianas ou educado do fluxo sanguíneo. O principal sintoma do AVC isquêmico é o sintoma neurológico súbito como fraqueza num dos braços ou pernas, dificuldade na marcha. Ir rápido para o hospital para instituição do tratamento é importante para redução de sequelas e facilitação da reabilitação. A equipe multidisciplinar tem papel fundamental na prevenção, tratamento e reabilitação do paciente com AVC. A Unidade de AVC tem equipe especializada no tratamento e reabilitação dos pacientes a fim de minimizar sequelas. Importante ressaltar que atividade física é importante tanto na prevenção como nas outras fases do AVC. O paciente com AVC deve ser mobilizado precocemente no leito a fim de minimizar sequelas. Porém, a mobilização excessiva precoce pode atrapalha a recuperação. A circulação cerebral pode estar comprometida mesmo com o vaso desentupido em decorrência do comprometimento da autorregualçao cerebrovascular com risco de hipofluxo especialmente nas áreas do cérebro que foram afetadas. No hospital o paciente é treinado a levantar do leito, a praticar as atividades do dia a dia como alimentar-se, caminhar, etc com muita repetição dos movimentos. O cerebro junto com o sistema cardiocirculatório mantem constância do fluxo sanguíneo cerebral numa determinada faixa de pressão arterial e nas mudanças da posição deitada e em pé. Na fase aguda ocorre uma disfunção importante desse mecanismo. Essa “paralisia” pode prejudicar o fluxo sanguíneo cerebral quando o paciente esta sentado e em pé. Esses pacientes tomam antiagregantes e anticolagulantes que potenicalizam o sangramento intracraniano nas quedas. Portanto deve haver cuidado na mobilização e individualização no tratamento e posicionamento do paciente. A informação do paciente a respeito da sua doença ajuda na compreensão e entendimento da reabilitação. Até 50% dos pacientes não com AVC vão de alta sem entendimento correto da doença o que prejudica a reabilitação. Neuroplasticidade é uma modificação dos circuitos cerebrais onde há uma adaptação das funções cerebrais onde algumas células passam a adotar as funções dos neurônios prejudicados pelo AVC. Porém, essa adaptação é estímulo dependente. Uma vez que haja estímulo correto com fisioterapeuta especializado ocorre aumento das chances de neuroplasticidade e recuperação do paciente. A repetição dos movimentos com diversidade e aprendizado em diferentes ambientes estimula a neuroplasticidade. Cada paciente deve ser individualizado em momentos específicos de acordo com a necessidade. A janela da melhora com neuroplasticidade em média dura 3 meses, porém a melhora pode ocorrer durante a vida com movimentos específicos.Mesmo pacientes com sequelas leves ou sem sequelas devem fazer fisioterapia pois muitos deles podem ter sequelas não aparentes como falta de equilíbrio, falta de coordenação, etc. O movimento mal adaptado para o déficit motor deve ser corrigido com a fisioterapia para tornar o movimento mais eficiente para o paciente saqueado. Além disso, o paciente deve aprender os movimentos corretos na fisioterapia e repetir os movimentos diariamente em casa a fim de melhorar a eficiência da marcha e outros movimentos. Pacientes que tem paralisia flácida por causa do AVC devem procurar a reabilitação o quanto antes para evitar a entrada na fase espástica graves e ter sequelas graves instaladas além da dor da espasticidade. #avc #avcisquemico #reabilitaçao #fisioterapia
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    1:40:08
  • Autismo em adultos: tudo o que você precisa saber. @casella.erasmo
    Prof Dr Erasmo Barbante Casella Professor livre docente do departamento de Neurologia da FMUSP O transtorno do espectro autista tem como maior causa a genética. Outras causa podem estar associadas como nascimento prematuro, anóxia neonatal, trauma de cranio, meningite, uso de alguns remédios na gestação, pais com idade acima de 50 anos, entre outros. Importante ressaltar que não há relação de vacinas com autismo. Transtorno do espectro autista (TEA) é um termo usado para ajuntar todos os tipos de autismo desde casos leves até casos mais graves. O diagnósticos tem 2 critérios importantes: a) interação e comunicação social e b) padrão de comportamento e interesse restrito e específico. Na interação social a três sub títulos: 1) redução na reciprocidade sócio emocional, ou. seja, criança não divide interesse com outras pessoas, não dão atenção quando chamado, 2) alteração na comunicação não verbal com dificuldade para olhar nos olhos, 3) dificuldade no desenvolvimento de relacionar-se com outras pessoas. Na parte para falar usa frase muito repetitivas (ecolalia), estereotipia motoras quando a criança faz o sinal do flaping, correr em círculos, etc; essas estereotipais ajudam o paciente a organizar-se. A aderência excessiva às rotinas também podem fazer parte do quadro clinico e quando quebradas podem levar a transtornos. A intolerância ao barulho pode levar o paciente ao desespero, ou as vezes hipossensibilidade à dor. Na vida quando crescem podem melhorar com redução de algumas características clinicas quando tratados ao longo da vida. Porém, ha dificuldade de fazer o diagnóstico em adultos. Pessoas inteligentes com terapia adequada podem sair dos critérios (9%), porém não se sabe se essas pessoas adaptam-se à sociedade ou se de fato são "curadas" com a terapia. Muitas vezes o diagnostico no adulto é feito porque tem filhos com autismo, tiveram vida com muito sofrimento por dificuldades em entender com o que não é literal, não olham nos olhos para interação social, etc. Muitos. chegam a vida adulta sem diagnóstico por dificuldades em achar especialistas para diagnóstico no passado. A incidência em pessoas acima de 65% é em torno 0,67% da população. Há possibilidade de tratamento do adulto com diferentes terapias como cognitivo comportamental, terapia conjunta para melhorar a interação social, entre outras. A medicação não ajuda na melhora da doença, porém, paciente pode ser tratado com remédios para comorbidades como TDAH, TOC, etc.A maioria dos autistas não tem deficiência intelectual, porém, a minoria é superdotada. O diagnóstico precoce é importante para introdução rápida do tratamento que com ajuda da plasticidade cerebral pode minimizar os sintomas do autismo.A partir de maio de 2013 colocou-se na classificação de comorbidades de TEA e TDAH. Estima-se que a associação seja em torno de 50%. O diagnóstico de ambos é importante para tratamento específico é muito importante. Se houver diagnostico de TDAH sem a devida atenção, retarda o diagnóstico de TEA em 3 anos em média. Se houver diagnostico de TDAH sempre pensar em autismo. O TDAH é muito impulsivo, tem dificuldade para prestar atenção, porém a característica de déficit de atenção diferentes. A depressão no paciente com TEA é diferente e suicídio é mais frequente nessa população. Essa comorbidades sempre de ver questionada ao paciente ou a família, especialmente de grau I que sofrem muito com a interação social. O tratamento para TDAH com TEA com medicações de eficácia menor. Esses pacientes tem mais chance de fazer efeitos colaterais com medicações, portanto, a personalização do tratamento é muito importante. Os efeitos colaterais mais frequentes são queda de apetite, redução do sono e alterações do crescimento. #tea #autismo #bullyingstopsnow
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    1:29:03
  • Alterações DISCRETAS do MOVIMENTO podem ser alerta para ESCLEROSE MÚLTIPLA! @samira.neuro
    Dra Samira Apostolos Pereira - Dra em Neurociência pelo departamento de Neurologia do HCFMUSP, média do corpo clinico do Hospital Sírio Libanes.Esclerose múltipla é causada por uma inflamação por células imunológicas (linfócitos) que atacam o sistema nervoso desde os nervos ópticos, cerebro e medula espinhal e dessa forma podem causar várias formas de comprometimento neurológico como déficit visual, cognitivo, disestesias, paresia nos membros, etc. Este ataque do sistema nervoso pelos linfócitos provoca formação de várias placas no sistema nervoso. Esta placa foi descrita como placa de esclerose ou seja, placas de cicatriz, como são várias placas, denominou-se doença de “esclerose múltipla”. Ressaltando que esses doentes não vão ficar “esclerosados”. A doença ocorre mais em mulheres, brancas, especialmente europeus. Os principais sintomas são perda de força nos membros, choques, dor no olho e turvação da visão, redução da velocidade do processamento da memória, transtornos psiquiátricos, urgência urinária, entre outros. São sintomas subjetivos que fazem com que o diagnóstico seja demorado. No Brasil em média leva-se 2 anos para fazer o diagnóstico, porém, há uma tendência de ser mais rápido. Por serem sintomas subjetivos o paciente passa por várias consultas em especialistas diferentes antes do diagnóstico, portanto, todos os especialistas devem ter noção dos sintomas da esclerose múltipla.O exame físico do neurologista é fundamental para o diagnóstico e perceber os sinais neurológicos que podem ser sutis. Na presença de sintomas e alterações do exame neurológico a Ressonância Magnética do neuroeixo onde são vistas alterações na substancia branca que podem estar localizadas em diversas partes do sistema nervoso. O liquor é importante para pesquisa de marcadores específicos que podem apontar e quantificar essa inflamação no sistema nervoso central. Em torno de 70% dos pacientes no Brasil apresentam a banda oligoclonal no liquor. Portanto a história, exame físico e exames complementares serão importantes para diagnóstico, estratificação e acompanhamento da doença.As placas podem ser localizadas da Ressonância sem sintomas do paciente, cuja o nome é síndrome radiológica isolada onde não há necessidade de tratamento, mas o segmento do paciente é muito importante.Em torno de 80% dos pacientes de esclerose múltipla remitente recorrente, ou seja, tem sintomas com remissão espontânea que pode ser parcial ou total. Alguns pacientes tem forma progressiva da doença sem remissão. O acompanhamento do paciente depende da clinica e da imagem e deve ser feito a cada 6 meses e comparação com os achados anteriores a fim de verificar a melhora com medicação.A primeira medida do tratamento é a medicina do estilo de vida, ou seja, ter a vida saudável com bons hábitos de vida, exercício físico e alimentação adequada. A atividade física diminui até 20% a taxa de surtos da doença. O manejo do stress também é muito importante. Importante ressaltar que depressão e transtorno bipolar é mais frequente nos pacientes com esclerose múltipla. A dieta ultraprocessada também piora os surtos da doença, assim como o tabagismo. Diabetes aumenta o risco de início da doença como a tia de surtos; dislipidemia aumenta o número de surtos. O sono inadequado pode estar associado como preditor da ocorrência de sintomas. A dieta mediterrânea pode diminuir a taxa de surtos. A obesidade é um fator de risco maior da doença. A fisioterapia para recuperação de déficits instalados é muito importante para recuperação funcional.A espiritualidade pode ter relação com diminuição do número de surtos, assim como gestão de fatores de stress. Pacientes podem ter gestação normal desde que esteja tratada corretamente. O planejamento da gestação deve ser feito com o neurologista para manuseio das medicações. Importante ressaltar que a esclerose múltipla não reduz a fertilidade.#esclerosemultipla
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    1:28:14

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Sobre Medicos Hands-on

Esse é um podcast voltado para informar a população sobre saúde: desmistificar a medicina e ligar a ciência de ponta com a público. Promovido pelo Dr. Marcelo de Lima Oliveira doutor pela Universidade de São Paulo e pelo Dr Edson Bor-Seng-Shu médico livre docente pela Universidade de São Paulo, neurocirurgiões e neurosonologistas.
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Generated: 11/4/2025 - 2:25:32 PM