A Umbanda é feita de folha, de água, de terra e ancestralidade.Mas o que acontece quando a gente esquece de cuidar daquilo que dá vida ao nosso axé?Não dá para falar de meio ambiente na Umbanda sem falar de Racismo Ambiental. Nossas lutas espirituais são inseparáveis das lutas pela terra.Enquanto tem gente despachando plástico, louça, garrafas nas cachoeiras e praias, o Congresso aprova o Marco Temporal e o governo insiste em explorar petróleo na foz do Amazonas.E aí? Vamos fingir que isso não tem nada a ver com a Umbanda?Se a Umbanda é natureza, então cuidar do planeta é fundamento. Sem folha, sem água, sem chão, não há gira, não tem guia, não tem Umbanda.Neste episódio de RISCA PONTO, conversamos sobre isso.Ouça, reflita, compartilhe.Me siga nas redes sociais @darioforghieriAvalie o podcast com 5 estrelas no SpotifySiga o Risca Ponto no Instagram - @riscaponto_Indique para mais pessoas!#Umbanda #RiscaPonto #Antirracismo #Resistência
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Ep 69 - Necropolítica
NECROPOLÍTICA121 mortos no Complexo da Penha.121 vidas interrompidas.121 histórias que o racismo de Estado apagouO tema do novo episódio do Risca Ponto é baseado no pensamento de Achille Mbembe e Abdias Nascimento, falamos sobre como o Estado governa pela morte e como a Umbanda e o umbandista precisa se posicionar diante dessa barbárie. Afinal, como é possível cultuar quem veio da margem e aplaudir o Estado que continua matando quem mora nela?🎧 Disponível agora no Spotify e nas principais plataformas.👉 Compartilhe com quem precisa ouvir.
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Ep 68 - Homens no terreiro
O machismo também veste branco e chama de “fundamento” o que é privilégio.Pierre Bourdieu já explicou: a sociedade cria um sistema simbólico onde o masculino é universal e o feminino é subordinado. É a tal da violência simbólica.E dentro dos terreiros, ela também aparece: enquanto muitas mulheres lavam o chão, arrumam o salão e firmam o axé, muitos homens estão sentados, conversando, esperando a gira começar.O terreiro, que nasceu pra ser espaço de troca e ancestralidade, vira um reflexo do patriarcado.Este episódio de RISCA PONTO convida a essa reflexão.Me siga nas redes sociais @darioforghieriAvalie o podcast com 5 estrelas no SpotifySiga o Risca Ponto no Instagram - @riscaponto_Indique para mais pessoas!#Umbanda #RiscaPonto #Antirracismo #Resistência
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EP 67 - Terreiro vitrine
A classe média “descobriu” a Umbanda como tendência espiritual. Terreiros com estética minimalista, giras instagramáveis, iniciações expressas e discursos de “cura ancestral” a preço de ouro.Mas a Umbanda não nasceu pra caber em terreiro modinha. Ela nasceu do chão, do povo periférico e excluído.Enquanto uns vendem axé em pacotes premium, os terreiros de bairro seguem sustentando o fundamento.Este episódio de RISCA PONTO convida a essa reflexão.Me siga nas redes sociais @darioforghieriAvalie o podcast com 5 estrelas no SpotifySiga o Risca Ponto no Instagram - @riscaponto_Indique para mais pessoas!#Umbanda #RiscaPonto #Antirracismo #Resistência
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EP 66 - Humbê. A sabedoria que vem do respeito
No terreiro, o aprendizado não vem de livro. Vem do corpo, da convivência, do silêncio e do respeito.Humbê é mais do que uma palavra bonita, é um código ancestral que organiza o axé, ensina a ouvir, a esperar, a observar e a viver a ritualística com humildade.Num tempo em que tudo é rápido e raso, o Humbê é resistência.É ele que ensina que o saber não se compra, se conquista no chão do terreiro, com paciência e reverência aos mais velhos.Ouça agora o novo episódio do Risca Ponto, onde mergulhamos na pedagogia do axé e nas camadas mais profundas do respeito dentro da Umbanda.Me siga nas redes sociais @darioforghieriAvalie o podcast com 5 estrelas no SpotifySiga o Risca Ponto no Instagram - @riscaponto_Indique para mais pessoas!#Umbanda #RiscaPonto #Antirracismo #Umbandade fundamento #Resistência
Salve Umbanda, Saravá! Bem-vindos, bem-vindas, bem-vindes ao RISCA PONTO, podcast de Umbanda. Sou Dario Forghieri e este espaço é dedicado a resgatar a afro-brasilidade da Umbanda. Vamos questionar o embranquecimento histórico e destacar as raízes da Umbanda, reconhecendo a contribuição dos povos negros e a resistência à marginalização cultural e ritualística. Vamos abrir essa gira e refletir juntos!