O que significa, de fato, ser iniciado? Por que tantas pessoas têm buscado esse caminho e, ao mesmo tempo, por que esse processo tem sido tratado, cada vez mais, como um simples serviço a ser oferecido? Iniciação séria não é atalho, nem rótulo espiritual. É caminhada longa, é rito de passagem. É travessia. É a abertura de um tempo novo, um tempo ancestral, onde a pessoa se refaz na coletividade.Neste episódio de RISCA PONTO Vamos conversar sobre esse ritual, entender sua importância e falar sobre responsabilidade espiritual, sobre os fundamentos afro-brasileiros que estruturam esses processos, e sobre como a lógica capitalista tem banalizado esse fundamento.Me siga nas redes sociais @darioforghieriAvalie o podcast com 5 estrelas no SpotifySiga o Risca Ponto - @riscaponto_Indique para mais pessoas!
--------
23:51
--------
23:51
EP 52 - Todo mundo incorpora, sim!
“Tem gente que não incorpora.” Eu já ouvi isso, vc já deve ter ouvido isso. Essa afirmação, por mais comum que seja, carrega uma lógica profundamente equivocada, sobre o que é a capacidade de incorporação na Umbanda. Ela reduz o corpo a uma ferramenta. Pior: quando um pai ou mãe de santo diz que alguém “não incorpora”, ou “essa é uma equede” ou "esse aqui é ogã”, o que muitas vezes está fazendo, ainda que sem perceber, é bloquear um processo espiritual legítimo. É negar o direito ancestral do corpo se tornar casa para os ancestrais.Mas a verdade é simples e direta: Todos os filhos e filhas de santo incorporam. Ou, pelo menos, deveriam ter o direito de incorporar, se forem respeitados em seu tempo e seu processo.Nesse episódio de RISCA PONTO a gente vai conversar sobre isso
--------
20:46
--------
20:46
EP 51 - Anjo da guarda na Umbanda
Provavelmente vc já escutou essa frase:“Já firmou seu anjo da guarda?” Ou então: “Reza pro seu anjo da guarda te proteger...” Ou: “Antes de incorporar, pede proteção pro seu anjo da guarda.”Pois é… muita gente cresce escutando isso. E vai assimilando, vai repetindo, vai acostumando e, quando vê, tá lá: um copo d'água, uma vela branca pro anjo.Mas… deixa eu te perguntar:Você já parou pra pensar de onde veio essa ideia? Isso tem fundamento dentro de uma cosmologia afro-brasileira? Ou será que é mais uma das várias heranças do embranquecimento que a Umbanda sofreu ao longo do tempo?Neste episódio de RISCA PONTO a gente fala sobre isso.
--------
19:39
--------
19:39
EP 50 - Letramento Racial
O que é, afinal, letramento racial? Em sua essência, o letramento racial é a capacidade de ler, interpretar e compreender as relações raciais, o racismo e seus impactos na sociedade. Não se trata apenas de reconhecer a existência do racismo, mas de entender como ele se estrutura, se manifesta e perpetua desigualdades. É um processo contínuo de aprendizado e desconstrução, que nos permite enxergar o mundo através de uma lente crítica, identificando privilégios e opressões que muitas vezes são naturalizados.E neste episódio de RISCA PONTO, vamos conversar sobre esse assunto fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, um tema que dialoga diretamente com os princípios da Umbanda e com a nossa ancestralidade.
--------
20:32
--------
20:32
EP 49 - Linha de trabalho... Não! Claro que não
Sabe quando a gente entra no terreiro… E aí a gente escuta alguém dizer: “hoje é a linha de trabalho dos Pretos Velhos”, ou então, “que linha que vem hoje?”, ou “Seu caboclo é um Caboclo de Ogum ou de Oxossi”? “Tranca Rua é exu de Ogum”, marinheiro é de iemanja, e por aí vai…Pois é... Você já parou pra pensar de onde vem essa organização, quem criou essa lógica e, mais do que isso, o que ela significa na nossa caminhada enquanto umbandistas, enquanto povo de terreiro?Este episódio de Risca Ponto é sobre isso.
Salve Umbanda, Saravá! Bem-vindos, bem-vindas, bem-vindes ao RISCA PONTO, podcast de Umbanda. Sou Dario Forghieri e este espaço é dedicado a resgatar a afro-brasilidade da Umbanda. Vamos questionar o embranquecimento histórico e destacar as raízes da Umbanda, reconhecendo a contribuição dos povos negros e a resistência à marginalização cultural e ritualística. Vamos abrir essa gira e refletir juntos!