Fernanda Zannin - “Somos a materialização dos mitos”
Fernanda Zannin vem aprendendo, na própria travessia, que o despertar não é entender mais — é sentir mais profundamente a vida em sua essência. Certa de que o verdadeiro conhecimento não nasce das respostas, mas das experiências que nos atravessam, ela não tem dúvida em afirmar que a vida é um caminho de revelações — e que é no corpo, na vulnerabilidade e no amor que a consciência realmente se expande. Talvez por isso sua caminhada seja marcada por uma busca sincera pelo sagrado — não como ideia, mas como experiência viva. Há pessoas que dedicam a vida inteira a estudar o mistério, a percorrer, com a mente desperta e o coração curioso, os caminhos do invisível. Mas há momentos em que a vida nos chama a viver, no corpo, aquilo que antes apenas compreendíamos com o intelecto. Foi o que aconteceu com Fernanda, que pesquisa Maria Madalena — figura de coragem, mistério e transformação, cuja trajetória inspira seu trabalho no resgate do feminino essencial. Recentemente, uma experiência intensa de saúde — um câncer — a conduziu a um mergulho ainda mais íntimo. No encontro com a vulnerabilidade, ela acessou lugares que antes conhecia apenas pelas palavras, agora sentidos pela alma — dimensões da existência que não cabem em teorias, apenas na presença, na essência e no amor que sustenta tudo. Hoje, sua fala carrega a serenidade de quem buscou mais o sutil, sem se afastar da concretude que ancora cada experiência. Neste papo com o podcast "45 do Primeiro Tempo", a astróloga, peregrina, Servidora do Yoga e escritora compartilha sua história de vida, seu olhar sobre o momento que estamos vivendo e é categórica: “Somos a materialização dos mitos.”
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