
2026: cenário global mais favorável e oportunidades em renda fixa no Brasil
26/12/2025 | 15min
No episódio de janeiro do Estratégia Mensal, João Scandiuzzi, Sócio do BTG Pactual e estrategista-chefe de Portfolio Solutions, faz um balanço de 2025 e apresenta uma visão prospectiva para 2026 nos principais mercados globais e no Brasil. Nos Estados Unidos, o cenário aponta para um crescimento acima do potencial, sustentado por consumo resiliente, investimentos em inteligência artificial e impulso fiscal, em um ambiente de desinflação gradual e política monetária em fase de ajuste fino. Na Europa, a atividade segue moderada, com inflação próxima da meta e juros estáveis, enquanto na China o crescimento deve ser sustentado pelo setor externo, apesar da fraqueza do consumo doméstico. No Brasil, a economia mostrou resiliência em 2025 mesmo com juros elevados, mas 2026 deve marcar uma desaceleração mais clara da atividade, abrindo espaço para o início do ciclo de cortes da Selic. Na alocação, o BTG Pactual mantém a postura construtiva em renda fixa, com destaque para prefixados e títulos indexados à inflação. Já em renda variável, conserva a assimetria positiva no médio prazo, com maior volatilidade no segundo semestre.

EUA resilientes, Brasil desacelera e juros no radar de 2026
09/12/2025 | 10min
No episódio de dezembro do podcast Estratégia Mensal, João Scandiuzzi, sócio do BTG Pactual e estrategista-chefe de Portfolio Solutions, analisa o desempenho dos mercados em novembro e as perspectivas para os próximos meses.Nos Estados Unidos, o fim do shutdown permitiu a retomada dos indicadores econômicos, ainda que com ruídos na leitura de curto prazo. A atividade segue resiliente, com projeções de crescimento de 2,2% em 2025 e aceleração em 2026, sustentada por afrouxamento monetário, estímulos fiscais e alívio tarifário. Apesar da ambiguidade no mercado de trabalho, mantemos a expectativa de um corte de juros pelo Fed em dezembro, seguido de uma pausa no primeiro semestre de 2026.No Brasil, o cenário aponta para desaceleração gradual da economia e inflação surpreendendo para baixo, o que reforça a expectativa de início do ciclo de cortes da taxa Selic em janeiro de 2026. Em novembro, a redução das tensões comerciais com os EUA ajudou a diminuir riscos externos. Nos investimentos, os ativos de renda fixa – especialmente os prefixados e os atrelados à inflação de maior duration – tiveram desempenho acima do CDI, enquanto a Bolsa brasileira acumulou mais um mês positivo, superando a marca histórica dos 150 mil pontos.

Mercados globais mantêm resiliência e Brasil enfrenta ruído fiscal
13/11/2025 | 11min
No episódio de novembro do podcast Estratégia Mensal, Lorena Laudares, Cientista Política do BTG Pactual Portfolio Solutions, apresenta o balanço do mês e as perspectivas para os principais mercados.Nos Estados Unidos, mesmo com a ausência de dados oficiais, indicadores privados seguem apontando uma economia resiliente e com impulso adicional vindo dos investimentos em inteligência artificial. Na Europa, o crescimento avança de forma desigual e o Banco Central Europeu adota postura de espera estratégica. Na China, o governo reforça estímulos fiscais e prioriza crescimento de alta qualidade.No Brasil, outubro foi marcado por moderação na atividade e inflação abaixo do esperado, mas o ambiente fiscal segue desafiador. Nos investimentos, os prefixados tiveram desempenho positivo, enquanto o Ibovespa superou os 150 mil pontos pela primeira vez, impulsionado pelo setor de commodities.

Juros em queda nos EUA e riscos fiscais no Brasil
10/10/2025 | 11min
Álvaro Frasson, estrategista macro do BTG Pactual Portfolio Solutions, comenta o relatório de estratégia de outubro de 2025. O cenário global segue com recuperação cíclica da atividade e busca calibrar crescimento, estabilidade de preços e sustentabilidade fiscal, em meio às incertezas geopolíticas e mudanças estruturais. Nos EUA, o cenário macroeconômico é de crescimento resiliente, consumo aquecido e início do ciclo de corte de juros. Já na China, houve perda de fôlego no segundo semestre. No Brasil, destaque para a resiliência do mercado de trabalho e as reações do Banco Central sobre esse assunto, com efeitos na condução da política monetária. No campo fiscal, os riscos podem aumentar no último trimestre. Em relação aos investimentos, os ativos prefixados tiveram a melhor performance na Renda Fixa em setembro. Na nossa estratégia de alocação, seguimos sobrealocados em títulos atrelados à inflação de longo prazo, bem como em prefixados com duration superior a três anos. Em Renda Variável, mês passado foi positivo para o Ibovespa, mas a estratégia segue com posicionamento neutro.

Fed sinaliza retomada dos cortes de juros e cenário de inflação no Brasil apresenta melhora gradual
10/9/2025 | 9min
No episódio de setembro do podcast Estratégia Mensal, João Scandiuzzi, sócio do BTG Pactual e estrategista-chefe de Portfolio Solutions, analisa os principais pontos do relatório de estratégia. No cenário internacional, o destaque foi a mudança de tom do Federal Reserve, que abre espaço para um ciclo de cortes de juros no formato “stop and go” – ou seja, com cortes iniciais em sequência, seguidos por uma pausa para reavaliação, antes de possíveis novas reduções em 2026. O movimento reflete a necessidade de calibrar a política monetária diante da moderação gradual do mercado de trabalho. No Brasil, as tarifas impostas pelos EUA tendem a ter impacto macroeconômico limitado, enquanto a inflação mostrou recuo, com apreciação cambial e impacto da boa safra sobre a inflação de alimentos. O mercado de renda fixa prefixada foi favorecido pelo fechamento da curva de juros, e a Bolsa brasileira avançou em agosto, apoiada por balanços corporativos e um valuation atrativo.



Estratégia Mensal de Portfolio Solutions