
5 fatos sobre o ego
10/12/2025 | 1min
O ego gosta de se vestir como herói, mas no fim costuma só atrapalhar. Ele é aquele colega folgado que pega carona no seu esforço e ainda quer aplausos. Aqui vão cinco provas disso:Ele grita mais do que pensaO ego é péssimo conselheiro. Fala alto, julga todo mundo e decide antes de entender. Parabéns para ele, mais uma decisão idiota tomada na impulsividade.Ele transforma qualquer coisinha em ameaçaA menor crítica vira ataque pessoal. Uma pergunta vira desrespeito. O mundo inteiro vira inimigo. Cansei.Ele impede que você aprendaSe você achar que já é o melhor do planeta, vai continuar cometendo os mesmos erros. O ego odeia aprendizados porque eles mostram o óbvio: sempre dá para melhorar.Ele cria solidãoQuem precisa provar valor o tempo todo acaba afastando quem gostaria de ficar por perto. Difícil manter amigos quando se exige aplauso constante.Ele te coloca numa corrida sem linha de chegadaO ego insiste que falta algo para você ser alguém. Quando você conquista, ele inventa outra meta. Cansativo, né?O ego promete grandeza, mas normalmente entrega só insegurança maquiada. Melhor colocar ele no banco e deixar a vida jogar de titular.

As Armas da Persuasão de Robert Cialdini
09/12/2025 | 7min
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O Censo e a Longevidade Autista Brasileira
03/12/2025 | 5min
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O poder do e-commerce no mercado farmacêutico
18/11/2025 | 4min
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Divorcio prateado
18/11/2025 | 6min
Aos cinquenta, a mulher brasileira vive no centro da tempestade. Assume o papel típico da Geração Sanduíche, dividida entre pais que envelhecem depressa e filhos que demoram a assumir a própria vida. Carrega trabalho, casa, expectativas e um corpo que pede cuidado. Nesse turbilhão, olha para o parceiro e encontra alguém parado no tempo. É nesse contraste que o Divórcio Prateado floresce.O Brasil registrou 440.827 divórcios em 2023. Foram 77.725 separações envolvendo mulheres acima dos cinquenta, quase um quarto do total. Houve alta de 4,9 por cento em relação ao ano anterior, além de 47,4 divórcios para cada 100 casamentos. O tempo médio de união caiu para 13,8 anos. Trinta por cento das separações acontecem justamente nessa faixa etária, e a iniciativa parte delas em cerca de 70 por cento dos casos.Lá fora, o cenário ecoa. Nos Estados Unidos, o divórcio entre pessoas com mais de sessenta e cinco anos triplicou desde 1990. Entre os cinquenta mais, dobrou. Uma onda global que revela um padrão claro.A vida inteira pode ser vista em quatro blocos de 8 mil dias. Infância e juventude somam o primeiro. A fase adulta jovem vai até quarenta e sete. A adulta tardia chega aos sessenta e cinco. Depois vem a longevidade, até os oitenta e cinco ou mais. Aos cinquenta, ela está no início do terceiro bloco, com mais dezesseis mil dias pela frente. É quase uma segunda vida adulta, e ela sente esse chamado.A psicanálise explica bem essa virada. Quando ela diz que ele a aborrece, fala da morte simbólica do desejo. É ausência de troca, de conversa viva, de projeto conjunto. A sexualidade feminina depois dos cinquenta não se apaga. Fica mais consciente e intensa. Ela quer presença emocional e mental. Quer alguém que caminhe ao lado. Quando ele não se move, o desejo dela perde lugar.Ela pensa no futuro. Ele vive no passado. Ela se reinventa. Ele repousa na ideia de fim de estrada. O casamento vira pouso forçado. E ela, que já sustenta meio mundo, não aceita sustentar também a inércia emocional dele.Então olha para os próximos 8 mil dias e escolhe. O divórcio não é ruptura. É reorganização. É a mulher dizendo que não vai sobreviver à vida que resta. Vai vivê-la.



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