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AA40 - A comunidade FIRE no Brasil

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5 de 33
  • 26-A Importância da Taxa de Poupança e Como Calculá-la
    Ep26 - A Importância da Taxa de Poupança e Como calculá-laEste episódio traz uma discussão detalhada sobre a Taxa de Poupança e sua importância central para o movimento de Independência Financeira e Aposentadoria Antecipada (FIRE). Define-se a Taxa de Poupança como a porcentagem da renda disponível que é economizada em vez de gasta, destacando que manter uma taxa alta (>30%) é um símbolo na comunidade FIRE, pois determina o tempo necessário para alcançar a independência financeira. Explicamos diferentes métodos de cálculo, como o uso do salário bruto versus o salário líquido, e fornece uma fórmula para calcular a taxa com base na renda líquida e nas despesas. A Taxa de Poupança é a métrica mais importante sob controle individual na jornada para o FIRE. Confira o episódiohttps://aposenteaos40.org/2019/11/calcular-sua-taxa-de-poupanca.html
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    18:08
  • 25-Todo Brasileiro Precisa Ter Uma Conta Numa Corretora
    Todo Brasileiro Precisa Ter Uma Conta Numa Corretora No Brasil, ainda existe a crença de que investir é coisa de gente rica. Mas a realidade é que qualquer pessoa pode e deve começar, mesmo quem vive de salário mínimo. Investir não é sobre quanto você tem hoje, mas sobre criar o hábito. Se você separar R$ 10 por mês para aplicar, já está dando um passo enorme: está treinando sua mente para pensar como investidor. Esse gesto simbólico é mais poderoso do que parece, porque rompe a barreira da inércia..O primeiro passo é abrir uma conta em corretora. Isso é gratuito e abre as portas para produtos que vão muito além da poupança. O Tesouro Selic, por exemplo, é o investimento mais indicado para a reserva de emergência. Ele rende mais que a poupança, tem liquidez diária e é garantido pelo Tesouro Nacional. Colocar R$ 10, R$ 20 ou R$ 50 por mês já é suficiente para aprender como funciona a plataforma, acompanhar os rendimentos e se familiarizar com a mecânica de investir.Criar o hábito é mais importante do que o valor. Pense como quem começa a praticar exercício: não importa se você corre 1 km ou 10 km, o que importa é a constância. Com o tempo, você aumenta o ritmo. O mesmo vale para os investimentos. O ato de investir, mesmo com pouco, cria disciplina e transforma sua relação com o dinheiro. Você passa a se enxergar como investidor, e isso muda a forma como toma decisões financeiras no dia a dia.Outro ponto essencial é evitar a tentação de “tredar” ou buscar ganhos rápidos, o brasileiro infelizmente, em sua maioria, é muito deslumbrado pelos ganhos rápidos, haja visto o crescimento das Bets ultimamente. O verdadeiro crescimento vem no longo prazo, com disciplina e paciência. Por isso, a recomendação é clara: comece pela renda fixa, construa sua reserva de emergência no Tesouro Selic e só depois, quando já tiver acumulado pelo menos R$ 100 mil em patrimônio, pense em diversificar para a renda variável. Esse caminho protege você de riscos desnecessários e garante que sua base financeira esteja sólida antes de buscar maiores retornos. Retornos só importam quando você já tem um principal considerável, antes disso aportes é o que importa.Ao longo dessa jornada, você vai aprender na prática: como funcionam os resgates, os rendimentos, os prazos e a importância de manter a disciplina. Esse aprendizado é muito mais valioso do que qualquer teoria, porque é construído com sua própria experiência. Você vai perceber que investir não é um privilégio de poucos, mas um hábito acessível a qualquer brasileiro que queira melhorar sua vida financeira.Investir é, acima de tudo, uma aposta que o futuro será melhor que o presente e o passado, uma aposta na engenhosidade humana. Não importa se você começa com R$ 10 ou R$ 1.000: o que vai fazer diferença é a constância, a paciência e a visão de longo prazo. Ao abrir sua conta em corretora, aplicar regularmente e manter o foco, você deixa de ser refém da inércia e passa a ser protagonista da sua vida financeira. O tempo e os juros compostos farão o trabalho pesado — mas só se você der o primeiro passo hoje.
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    15:37
  • 24 - IPCA: A inflação que o governo vê não é a que você sente
    Muitas vezes, abrimos o jornal e lemos que a inflação oficial (medida pelo IPCA) está em torno de 5%. Contudo, a nossa experiência pessoal pode ser dramaticamente diferente: a conta da escola subiu 20%, o condomínio 30%, e a renda nem de longe acompanhou esses reajustes (a Professora FIRE é quem o diga). Essa discrepância exige que entendamos o que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mede – e o que ele deixa de medir – e, mais importante, como construir nosso próprio barômetro de inflação pessoal para proteger o poder de compra.O IPCA é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e serve como principal referência para as metas de inflação e ajustes contratuais. Ele mede a variação média dos preços de bens e serviços consumidos por famílias com renda de 1 a 40 salários-mínimos, em 13 regiões metropolitanas. O cálculo se baseia na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), que define uma "cesta" de itens e seus pesos relativos. Por exemplo, alimentação e bebidas podem representar cerca de 20% do total de gastos da família média, enquanto habitação representa 15-16%. Essa estrutura de pesos é fundamental, pois variações em grupos com peso muito pequeno – mesmo que altas, como 30% – terão um impacto modesto no índice geral do IPCA.É exatamente nesses "pesos" que reside o "gap" entre a inflação oficial e a inflação vivida. Mesmo calculado com rigor, o IPCA pode divergir da sua realidade porque a cesta oficial é uma média. Sua família pode gastar muito mais em educação, serviços ou moradia do que o perfil médio captado pelo IBGE. Custos específicos que impactam você, como certas taxas de manutenção ou condomínio, podem ter um peso quase inexistente no IPCA. Assim, não é raro que o índice do IBGE mostre +5%, enquanto o seu orçamento pessoal está sendo corroído por uma inflação percebida de +12% a +20%. Para quem investe, especialmente em renda fixa, a meta deve ser superar sua inflação pessoal, e não apenas a oficial, para evitar "ganhar em números" e "perder em poder de compra".Para brincar de "economista amador" e montar sua própria régua, o primeiro passo é listar e identificar os principais grupos de despesas que mais impactam você, como Moradia, Educação, Alimentação e Transporte. Em seguida, atribua pesos relativos, estimando a proporção de cada categoria no seu gasto mensal total (a soma deve ser 100%). O terceiro passo envolve medir a variação de cada categoria, comparando, por exemplo, o gasto deste ano com o gasto do ano anterior (exemplo: Educação subiu +20%).Complicado né? Não se preocupe, nós do AA40 não íamos deixar você na mão e montamos uma calculadora que vai ajudar você a estimar o seu próprio Índice de Inflação Pessoal. Basta ajustar o percentual de cada grupo abaixo para o percentual que está no seu orçamento (se tiver o realizado percentual por categoria dos últimos 12 meses, será mais real):Clique no link:https://aposenteaos40.org/estime-o-seu-indice-ipca-pessoalSe o resultado for, digamos, +7% ao ano, essa é a referência crucial para seus investimentos. Se seus ativos renderam apenas 9% bruto e sua inflação pessoal é 7%, você está batendo a inflação em ~2%. Já se está rendendo menos que 7% aa, você está perdendo poder de compra.Portanto, a meta é clara: seus ativos precisam render além da sua inflação pessoal. Isso pode exigir o ajuste da estratégia de alocação, buscando mais indexados à inflação ou ativos reais que reajustam mais rápido como renda variável e FIIs. O IPCA é uma ferramenta poderosa, mas construir seu índice pessoal é sobrevivência real no mundo da inflação invisível.
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    25:56
  • 23 - Vamos falar de Renda Fixa?
    Que tal usar uma TSR de 5.3% sem risco?Hoje vamos falar sobre Renda Fixa — mais especificamente, o Tesouro Direto, esse gigante silencioso que anda pagando quase 8% de juros reais ao ano no Brasil. Num país acostumado com volatilidade e promessas de ganhos rápidos na bolsa, isso é quase um escândalo de bom senso.E a pergunta é: por que isso é uma excelente oportunidade, tanto pra quem sonha com aposentadoria antecipada quanto pra quem pensa na aposentadoria tradicional?Durante anos, o termo “Perda Fixa” foi usado de forma pejorativa — como se investir em renda fixa fosse coisa de gente sem ambição. Mas isso é um mito. Se você olhar os últimos 5, 10, 20 anos, vai ver que a renda fixa teve desempenho superior à maioria dos investidores de renda variável. Por quê? Porque o brasileiro médio erra o timing, erra a ação, e não tem estômago pra volatilidade.E tem mais: o papo de “comprar boas empresas e segurar” é uma falácia elegante. O que é uma “boa empresa”? Uma que lucra? Que distribui dividendos? Tudo isso pode mudar com um único balanço trimestral ruim, uma nova regulação, ou uma crise global.Enquanto isso, o Tesouro IPCA+ segue firme, pagando juros reais previsíveis, corrigidos pela inflação.Vamos a uma simulação simples:Se você investir R$100 mil hoje num Tesouro IPCA+ 2045 pagando 7,43% acima do IPCA, e assumindo uma inflação média de 5% ao ano, no vencimento você teria algo em torno de R$650 mil brutos.Mesmo descontando imposto de renda e a taxa da B3, o retorno líquido real ainda fica bem acima da famosa TSR de 4%, aquela taxa segura de retirada que define a liberdade financeira dos FIREs.Ou seja — renda fixa, hoje, te entrega o que a renda variável promete, sem o estresse e sem a roleta emocional.Mas atenção: há momentos em que o prefixado pode valer mais a pena — especialmente se os juros começarem a cair e você travar uma taxa alta agora. Esse é o jogo que os ricos já entenderam: enquanto o público corre atrás de ações da moda, o dinheiro inteligente trava juros reais robustos por décadas.E pra fechar o episódio, uma novidade:O AA40 está lançando a API experimental do Tesouro Direto, ainda em fase beta. Essa API permite puxar automaticamente o PU de venda de qualquer título do Tesouro — tanto o da tarde (PU Venda Tarde) quanto o da manhã — na data mais recente disponível.Com isso, você pode integrar as cotações do Tesouro Direto diretamente no seu Google Sheets ou Excel (2016+) e acompanhar o valor dos seus títulos em tempo real.Confira tudo em aposenteaos40.org, no menu Ferramentas → APIs.Até a próxima, e lembre-se: quem entende juros reais, entende liberdade financeira.
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    18:22
  • 22- Mudou ou está pensando em mudar para os EUA? Cuidado com estas armadilhas financeiras
    “Você mudou a residência fiscal para os EUA — parabéns e boa sorte. Antes de celebrar, calma: tem pelo menos duas armadilhas que podem transformar seus investimentos em dor de cabeça fiscal e, pior, em imposto extra caro. Hoje eu explico simples e direto o que são, por que dói no bolso, e o que fazer.”O que é PFIC e por que é problema para quem vira residente fiscal dos EUA Definição rápida:PFIC = Passive Foreign Investment Company. Basicamente, é uma empresa ou fundo fora dos EUA cujas receitas ou ativos são majoritariamente passivos (renda de investimento). Muitos fundos e produtos no Brasil — especialmente fundos de investimento, fundos de ações estrangeiras, alguns fundos multimercados e produtos estruturados — podem cair nessa definição para o fisco americano. IRS+1Por que é sério:Se você for considerado acionista de PFIC quando for residente fiscal americano, ganhos e distribuições podem ser tributados de forma muito menos favorável do que ações normais: o regime “excess distribution” aloca ganhos para anos anteriores e aplica impostos como renda ordinária mais uma cobrança de juros por adiamento — resultado: imposto bem maior e cálculo complexo. Além disso, você terá que preencher o Form 8621 para cada PFIC (relatório complicado).Prática objetiva para brasileiros mudando para os EUA:Faça um inventário: identifique fundos/ETFs/segurados no Brasil que podem ser PFICs.Se possível, venda ou troque por versões domiciliadas nos EUA (ETFs dos EUA) antes de se tornar residente fiscal nos EUA — isso evita entrar nesse regime.Se não puder vender: documente tudo e consulte um especialista em tributação internacional — preencher o Form 8621 errado custa caro em impostos e tempo. OID e 1099-OID: a renda que existe no papel — mas não no bolsoO que é OID (Original Issue Discount), explicado fácil:OID acontece quando você compra um título (bond, nota) por menos do que o valor de face e recebe o valor cheio no vencimento. A diferença é tratada como rendimento de juros ao longo do tempo — mesmo que o emissor não tenha pago cupons. Nos EUA isso gera relatório via Form 1099-OID e você deve declarar esse rendimento anualmente. Por que isso prejudica quem cai de paraquedas como residente fiscal:Imagine que você tenha comprado um título brasileiro — ou mesmo um título estrangeiro — que não paga cupom (zero coupon) ou foi emitido com grande desconto. Quando virar residente dos EUA, o IRS pode exigir que você reconheça o OID ano a ano como rendimento tributável, mesmo sem ter recebido dinheiro. Isso é “renda fantasma”: imposto sem fluxo de caixa correspondente. Resultado: você pode ter imposto a pagar nos EUA sem ter recebido dinheiro para pagar. Quando vem o 1099-OID?Corretoras e bancos norte-americanos enviam Form 1099-OID quando há OID maior que o limite de relatórios; mas se você tiver títulos fora do sistema americano ou holdings via corretora estrangeira, a situação complica — você ainda pode ter a obrigação de reportar. A publicação e as tabelas do IRS explicam como calcular o OID e quando reportar. O que fazer na prática:Evite, se puder, títulos zero-coupon ou instrumentos que acumulam OID antes de mudar de domicílio fiscal.Prefira instrumentos que paguem juros/cupom periodicamente (fluxo de caixa para pagar os impostos).Considere vender ou converter posições em títulos para ETFs/domiciliados nos EUA que distribuam rendimento, ou para investimentos que tenham tratamento fiscal mais simples.Se não puder vender, mantenha cálculo/documentação do OID (datas de aquisição, preço de compra, tabelas do OID) e consulte um contador que entenda OID e Form 1099-OID“Resumo cru: PFICs + OID = potencial de imposto alto e relatórios infernais. Se você está vindo do Brasil para os EUA, não brinque — faça o inventário, limpe o que for problemático antes da mudança, e se possível feche tudo quanto for contas no Brasil. Errar aqui não é só boleto maior, é anos de dor, insônia e papelada.
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    21:30

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Sobre AA40 - A comunidade FIRE no Brasil

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