Pessoa, sexo e Deus

Red pill e boy sober. Já ouviu falar? De um lado os homens do outro as mulheres, em um misto de interesse e autodefesa. A verdade é que ninguém gosta de se ferir, de ter relacionamentos difíceis, com um homem irresponsável que não assuma o engajamento ou uma mulher que possa mudar de ideia sobre estar ou não comigo caso eu não seja bom o suficiente. Aqui eu não farei um estudo sobre um movimento ou outro, acusando um ou outro de melhor ou pior, mas traremos a luz da teologia do corpo para revelar os sintomas de uma sociedade insegura.

"Precisamos defender o meio ambiente contra os poluentes"... "Salvem o planeta"... "Salvem a amazônia"... "A terra é nossa casa." Essas frases fazem parte do nosso ordinário e sempre passa bem. Mas se também defendermos a natureza humana recebida, a sexualidade recebida na sua mais pura natureza, provavelmente não seremos bem entendidos em todos os lugares. Absorvemos a ideia da Shulie Firestone, de que a natureza biologica, a sexualidade e suas diferenças não são valores humanos. Tem sido difícil ser gente e viver nossa identidade de pessoa. Não deveríamos sempre considerar a importância do corpo e de cada uma das suas células que nos influenciam em nossa identidade pessoal?

A prática sexual está em declínio. Não é teoria da conspiração, mas é o que se constata em algumas pesquisas feitas. As pessoas não procuram mais as outras apesar de todo o estímulo sexual, de todo sensualismo empregado em tudo. Por que? A forbes Brasil publicou uma reportagem bem interessante sobre os efeitos deste apagão sexual no meio empresarial. Mas a abstinência sexual é de toda negativa? Só somos felizes e realizados quando temos atividade sexual?

Experimentamos hoje todos os tipos de emoções e sentimentos. É permitido viver todas as "formas" de amar. Com isso os relacionamentos mudaram e as pessoas se encontram cansadas, desmotivadas a se lançarem totalmente em um caminho a 2. E não é somente um pessimismo em relação aos engajamento sérios, mas também nos "ficas", nas relações ocasionais. A solução para as mulheres está em se privar dos homens, (como propõe o "boy sober") em se fechar as relações ou em avaliar a forma como queremos viver nossas relações? Em entender o porquê estamos tão desapontados e o que em nós não está sendo correspondido?

"Desejo é só desejo... não arranca pedaço e nem faz mal a ninguém", já ouviu ou disse isso? Existe uma faculdade sexual em todos nós. Todos sentimos atração sexual que quase sempre é orientada para o desejo. No entanto o desejo é este ato livre da vontade, um ato real. Existiria um limite para ele? Já que temos a faculdade sexual e intelectual podemos desejar sexualmente qualquer pessoa sem que isso nos afete negativamente ou moralmente? Ouça e entenda.