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Ecio Costa - Economia e Negócios

Ecio Costa
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  • Ecio Costa - Economia e Negócios

    Final de ano importante para Pernambuco

    24/12/2025

    Avanços significativos para o estado de Pernambuco ocorreram nas últimas semanas. Os investimentos anunciados irão mudar a economia e a realidade de muitas famílias nos próximos anos, desde a região metropolitana até o interior, no sertão. Investimentos em estradas, transporte coletivo e abastecimento d’água e coleta sanitária trazem uma nova perspectiva para quem olha para o estado. O primeiro trecho da parte Sul do Arco Metropolitano, que se arrastava há anos em discussão, finalmente saiu do papel com a autorização das obras que ligam a BR-101 no Cabo de Santo Agostinho à Moreno, na BR-232, com um investimento de cerca de R$ 632 milhões. O trecho de 25,32 kms é estratégico para diminuir o fluxo de veículos de grande porte no perímetro urbano da BR-101 e melhorar a circulação viária no Grande Recife. A obra irá ajudar, também, na atração de novas indústrias e centrais de logística em pontos mais interiorizados do estado. O segundo trecho, que ligará a BR-232 a Paudalho, deverá ser licitado em janeiro, deixando o eixo Norte, mas polêmico de todos, por passar pela área de preservação ambiental Aldeia Beberibe, ligando a BR-408 a BR-101, e que conclui o arco, para a frente. O maior problema de transporte coletivo da região metropolitana do Recife parece que finalmente vai ter um direcionamento. Os governos federal e estadual chegaram a um acordo, também há alguns dias, para uma concessão de 30 anos do metrô do Recife, com R$ 8 bilhões de investimentos previstos, sendo R$ 4 bilhões de aporte federal e R$ 4 bilhões da iniciativa privada. A concessão será feita diretamente pelo governo federal para o setor privado e o governo do estado fará a gestão do contrato. Até a concessão ser concretizada, em 2027, o governo federal irá alocar R$ 100 milhões para manutenção e melhorias no sistema atual. Por último, e não menos importante, a concessão da Compesa finalmente saiu do papel e foi muito bem-sucedida. O projeto vai viabilizar R$ 18,3 bilhões em investimentos em água e saneamento, além de uma outorga total de R$ 4,25 bilhões para o Estado, com o objetivo de atingir a universalização definida pelo Marco Legal do Saneamento Básico, que estabeleceu a meta de universalização para 2033: 99% da população com água potável e 90% com coleta e tratamento de esgoto. Além de melhorar significativamente as condições de vida da população, a ampliação do acesso à água tratada e ao esgotamento sanitário tende a elevar a produtividade, reduzir doenças, aliviar os gastos públicos com saúde e, como consequência, impulsionar salários mais altos e um maior crescimento econômico em Pernambuco. Os investimentos ajudam o estado de Pernambuco a ganhar competitividade na atração de investimentos, além da melhora de qualidade de vida da população e geração de empregos e renda. Com uma Reforma Tributária pela frente, onde a guerra fiscal do ICMS tem seus dias contados, os investimentos em infraestrutura irão ser divisores de água para a manutenção das indústrias atuais no estado e na atração de novos negócios.

  • Ecio Costa - Economia e Negócios

    Inflação pode fechar o ano abaixo do teto da meta?

    23/12/2025

    O IPCA-15, que funciona como uma prévia da inflação, registrou alta de 0,25% em dezembro. Com isso, o IPCA-15 encerrou 2025 com inflação acumulada de 4,41%, patamar inferior ao observado no fim de 2024 e abaixo do teto da meta de inflação de 4,5%. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete apresentaram alta em dezembro. O principal destaque foi o grupo Transportes, que avançou 0,69% e respondeu pelo maior impacto positivo no índice do mês (0,14 p.p.). Esse resultado foi influenciado especialmente pela elevação das passagens aéreas, que subiram 12,71%. Também contribuíram para o resultado os aumentos no transporte por aplicativo, com alta de 9,00%, e nos combustíveis (0,26%), que voltaram a subir após queda em novembro. Por outro lado, houve queda nos preços de ônibus urbano (-0,69%), metrô (-0,62%), trem (-0,11%) e integração do transporte público (-0,16%). O grupo Vestuário apresentou alta de 0,69%, refletindo aumentos nas roupas infantis (1,05%), femininas (0,98%) e masculinas (0,70%). Já o grupo Despesas Pessoais desacelerou na passagem de novembro para dezembro, passando de 0,85% para 0,46%. A queda nos preços da hospedagem (-1,18%), após forte alta no mês anterior, ajudou a conter o índice, embora serviços como cabeleireiro e barbeiro, empregado doméstico e pacote turístico tenham exercido pressão. Em Habitação, a alta foi de 0,17%, influenciada principalmente pelo aluguel residencial (0,33%) e pela taxa de água e esgoto (0,66%), que incorporou reajustes tarifários em capitais como Fortaleza e Rio de Janeiro. O gás encanado também registrou aumento, refletindo reajustes em São Paulo. Por outro lado, a energia elétrica residencial caiu 0,22%, influenciada pela mudança da bandeira tarifária vermelha, vigente em novembro, para a bandeira amarela em dezembro, o que reduziu o custo adicional na conta de luz. O grupo Alimentação e bebidas, de maior peso no índice, teve alta de 0,13%. A alimentação no domicílio recuou 0,08%, marcando o sétimo mês consecutivo de queda, impulsionada pelos preços mais baixos do tomate (-14,53%), do leite longa vida (-5,37%) e do arroz (-2,37%). Em contrapartida, houve aumento nos preços das carnes (1,54%) e das frutas (1,46%). Já a alimentação fora do domicílio subiu 0,65%, com altas tanto no lanche quanto na refeição. Por fim, o grupo Artigos de residência registrou a quarta queda consecutiva, com recuo de 0,64%, influenciado principalmente pela redução nos preços de eletrodomésticos e equipamentos (-1,41%) e de itens de TV, som e informática (-0,93%). Saúde e cuidados pessoais apresentou variação praticamente nula (-0,01%), enquanto Educação e Comunicação também mostraram estabilidade no mês. A inflação tem dado sinais de desaceleração, principalmente nos últimos meses, o que pode ajudar para que o teto da meta, de 4,5%, seja atingido neste ano, mas ainda há muitas incertezas para o ano que vem. O Dólar está se valorizando frente ao Real nas últimas semanas, trazendo um impacto sobre itens que compõem o IPCA. Além disso, novas medidas de expansão fiscal são esperadas para 2026, que podem reverter esse quadro.

  • Ecio Costa - Economia e Negócios

    Semana Econômica - 22/12/2025

    21/12/2025

    Informações importantes, toda segunda-feira, trazendo a semana em indicadores e movimentações da economia e do mercado. Não deixe de escutar e mantenha-se informado.

  • Ecio Costa - Economia e Negócios

    As contas externas do Brasil tiveram, em novembro, o maior déficit para o mês desde 2021

    19/12/2025

    O saldo negativo nas transações correntes somou US$ 77,7 bilhões em 12 meses, o que corresponde a 3,47% do PIB. No mês de novembro, o déficit foi de US$ 4,9 bilhões. Em 2021, o saldo negativo havia sido de US$ 7,8 bilhões, período em que o país ainda sofria os impactos dos gastos públicos decorrentes da pandemia da Covid-19. O Banco Central divulgou os dados referentes a novembro, mostrando que o déficit do mês aumentou 11,9% em relação ao mesmo período de 2024. Esse levantamento considera o saldo da balança comercial, a conta de serviços — que inclui serviços adquiridos por brasileiros no exterior e por estrangeiros no país — e a conta de rendas, que envolve remessas de lucros, pagamentos de juros e dividendos. Na conta de serviços entram, por exemplo, gastos com streaming, como Netflix e Spotify, além de serviços de telecomunicações, computação em nuvem e softwares. O aumento do déficit ocorreu, em parte, devido à redução do saldo da balança comercial, que diminuiu US$ 924 milhões em relação a novembro do ano passado. O déficit em renda primária também aumentou, em US$ 373 milhões, enquanto o saldo negativo da renda secundária cresceu US$ 176 milhões. Por outro lado, o déficit na conta de serviços recuou US$ 597 milhões. A balança comercial foi superavitária em US$ 5,1 bilhões. As exportações somaram US$ 28,7 bilhões, com alta de 2,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as importações cresceram 7,1%, totalizando US$ 23,6 bilhões. A conta de serviços registrou déficit de US$ 4,5 bilhões, e a renda primária apresentou saldo negativo de US$ 6,2 bilhões em novembro. No acumulado de 12 meses encerrados em novembro, o déficit em transações correntes somou US$ 77,7 bilhões, equivalente a 3,47% do PIB. Em outubro, o resultado havia sido de US$ 77,2 bilhões, ou 3,49% do PIB. Em novembro do ano passado, o saldo negativo era de US$ 61,5 bilhões, correspondendo a 2,78% do PIB. Em relação ao Investimento Estrangeiro Direto (IED), o ingresso líquido em novembro foi de US$ 9,8 bilhões, valor que mais do que compensou o déficit das contas externas no mês. O resultado foi superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando o ingresso havia sido de US$ 5,7 bilhões. Do total, US$ 7,3 bilhões foram destinados à participação no capital, sendo US$ 3,5 bilhões em participação no capital, exceto lucros reinvestidos, e US$ 3,9 bilhões em lucros reinvestidos. As operações intercompanhia registraram ingresso líquido de US$ 2,5 bilhões. No acumulado de 12 meses, o investimento estrangeiro direto alcançou US$ 84,3 bilhões, o equivalente a 3,76% do PIB. Até outubro, o valor era de US$ 80,2 bilhões, ou 3,62% do PIB, e no mesmo período do ano passado somava US$ 71,9 bilhões, correspondendo a 3,25% do PIB. A situação externa vem sendo compensada pelo ingresso de investidores internacionais no país. Ainda assim, as contas externas têm se deteriorado de forma rápida, principalmente em função dos saldos menores da balança comercial em 2025. Caso essa tendência persista, o balanço de pagamentos brasileiro pode enfrentar dificuldades, especialmente se houver redução no ingresso de investimento estrangeiro direto.

  • Ecio Costa - Economia e Negócios

    R$ 18,3 bilhões em investimentos para água e esgoto em Pernambuco

    18/12/2025

    A concessão da Compesa foi bem-sucedida, com os dois lotes ofertados despertando interesse do mercado. Ao todo, o projeto vai viabilizar R$ 18,3 bilhões em investimentos em água e saneamento, além de uma outorga total de R$ 4,25 bilhões para o Estado. Os vencedores foram o consórcio BRK Ambiental-Acciona e a gestora Pátria, responsáveis respectivamente, pelos dois blocos de concessão de água e esgoto em Pernambuco. O consórcio BRK Ambiental-Acciona venceu o maior lote do leilão, que abrange Recife, Fernando de Noronha e outras 149 cidades, com previsão de R$ 15,4 bilhões em investimentos voltados à universalização dos serviços. Já o Grupo Pátria conquistou o lote Sertão, composto por 24 municípios, com R$ 2,9 bilhões em obras previstas. O leilão contou com a participação de quatro grupos e foi realizado nesta quinta-feira (18/12), na sede da B3, em São Paulo. No bloco da capital, no entanto, o consórcio BRK-Acciona foi o único interessado. A proposta incluiu desconto de 5% sobre a tarifa e o pagamento de R$ 3,5 bilhões em outorga. O contrato prevê cerca de R$ 15,4 bilhões em investimentos, sendo R$ 6,4 bilhões em água e R$ 9 bilhões em esgotamento sanitário, além de um aporte adicional de aproximadamente R$ 320 milhões para obras no sistema de produção de água da região. Apesar disso, a operação desses ativos continuará sob responsabilidade da Compesa. Pelo modelo adotado, a estatal seguirá responsável pela produção de água, enquanto os concessionários comprarão essa água da Compesa para realizar a distribuição. A BRK, inclusive, já atua no estado por meio de uma PPP de esgoto na Região Metropolitana do Recife, iniciada em 2013, o que acabou reforçando sua posição como favorita na disputa. No caso do Grupo Pátria, a vitória no Sertão marca sua estreia no setor de saneamento, após participações anteriores sem êxito. A empresa ofereceu desconto de 5% na tarifa, uma outorga de R$ 720 milhões e investimentos de R$ 2,9 bilhões, sendo R$ 1,05 bilhão em água e R$ 1,9 bilhão em esgoto. Além disso, o grupo terá que aportar cerca de R$ 453 milhões em obras no sistema de produção de água, incluindo a ampliação do Adutor do Oeste e a implantação de um sistema integrado entre Petrolina, Afrânio e Dormentes. Outros dois grupos participaram da disputa, mas a melhor proposta foi a do Pátria. O leilão adotou um critério híbrido, no qual os concorrentes podiam oferecer um desconto de até 5% na tarifa e, adicionalmente, um prêmio sobre a outorga mínima. Com isso, Pernambuco realiza, em 2026, o maior processo de concessão de água e saneamento do país, consolidando-se como um marco histórico para o setor. O Marco Legal do Saneamento Básico (Lei nº 14.026/2020) estabeleceu a meta de universalização para 2033: 99% da população com água potável e 90% com coleta e tratamento de esgoto, impulsionando investimentos via concessões e parcerias, e priorizando a regionalização para viabilizar o cumprimento dessas metas, embora desafios significativos de investimento e execução ainda persistam, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. A expectativa é que os investimentos representem um verdadeiro divisor de águas — e de esgoto — para o estado, acelerando a universalização dos serviços nos próximos anos. Além de melhorar significativamente as condições de vida da população, a ampliação do acesso à água tratada e ao esgotamento sanitário tende a elevar a produtividade, reduzir doenças, aliviar os gastos públicos com saúde e, como consequência, impulsionar salários mais altos e um maior crescimento econômico em Pernambuco.

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