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Ecio Costa - Economia e Negócios

Podcast Ecio Costa - Economia e Negócios
Ecio Costa
CEDES - Consultoria e Planejamento

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  • Governo discute usar medidas artificiais para conter o preço dos alimentos
    O grupo Alimentos e Bebidas no IPCA subiu 7,69% em 2024. A alimentação no Domicílio, especificamente, saltou 8,23%. As carnes, isoladamente, viram os preços saltarem quase 21%. Todos subiram acima do IPCA em 2024 (4,8%). Medidas artificiais já foram usadas no passado e se mostraram desastrosas. O El Niño teve algum efeito sobre a elevação dos preços dos alimentos, mas foi parte do problema. A forte expansão fiscal dos últimos dois anos tem sido a principal responsável pelo aumento dos preços, principalmente sobre os alimentos. No ano passado, a forte elevação do câmbio por conta do risco oferecido nesse cenário de incerteza fiscal trouxe um componente adicional ao problema. Em 2024, o valor da cesta básica aumentou nas 17 capitais onde o Dieese realiza pesquisa, sendo as maiores altas em João Pessoa (11,9%), Natal (11%) e São Paulo (10,6%). Nos cálculos do Ipea, a faixa de renda baixa registrou a maior alta inflacionária em 2024, com 5%, e é sempre quem mais sai prejudicada. Em governos anteriores, como o de Dilma, mais recente, houve a tentativa de segurar os preços administrados, com o represamento do preço dos combustíveis e da energia elétrica, causando uma quebradeira no setor sucroalcooleiro e péssimos resultados para a Petrobras, além de tarifas adicionais na conta de energia elétrica nos anos subsequentes. O governo atual resolveu abrasileirar o preço dos combustíveis e a defasagem tem se tornado um problema. No Governo Sarney, foi praticado o congelamento de preços, uma política desastrosa, que trouxe um desabastecimento enorme nos supermercados, pois a inflação dos insumos e da economia em geral tornava inviável produzir os bens, principalmente alimentícios. Estes tipos de políticas já se comprovaram que não dão certo. Em reunião do Governo com o setor supermercadista, algumas propostas foram colocadas em discussão, como a imposição de um teto nas taxas cobradas pelos vale-alimentação, que hoje beira os 10%, e a redução poderia ser repassada ao custo dos produtos. Outra medida seria a flexibilização no regime de trabalho, do atual 6x1, para o formato de hora trabalhada e por produção. Além dessas, a oferta de medicamentos nos supermercados também traria mais viabilidade ao negócio. Uma medida bastante polêmica sendo discutida é a ampliação e mudança do formato da validade dos produtos, para se adotar o mesmo formato que os EUA usam, com a mudança do temo “Validade” para o “Best Before” para produtos de baixa perecibilidade, deixando o consumidor responsável pela decisão de comprar o produto vencido (a conhecida xepa) ou não, mas que traria redução de custos com produtos vencidos para os supermercados. As três medidas menos polêmicas são importantes e certamente ajudam o setor para que se torne mais competitivo e reduza seus custos, podendo repassar uma parte para o preço final aos consumidores. Mas, o que realmente faria a diferença seria o Governo administrar melhor suas contas, reduzindo o déficit fiscal, e deixando a política monetária fazer o seu efeito para controlar a inflação.
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  • Entrevista Exclusiva: Donald Trump na Presidência e seus impactos no Brasil
    Em entrevista à Rádio Clube, Ecio Costa conversa com Valdir Bezerra sobre os desafios do cenário internacional após a posse de Donald Trump. Saiba como suas declarações repercutem no Brasil e afetam o mercado global. Um bate-papo imperdível para entender as conexões entre política e economia.
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  • A gasolina e o diesel seguem com forte defasagem em relação aos preços internacionais, e o repasse desses ajustes pode trazer um impacto significativo na inflação brasileira
    A gasolina apresenta uma defasagem de 14% abaixo do preço internacional, cujo aumento representaria um incremento de R$ 0,41 nos polos da Petrobras. Já o diesel possui uma defasagem de 27%, e seu reajuste resultaria em um acréscimo de R$ 0,94, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). No dia 29 de janeiro, o conselho da Petrobras realizará uma reunião para decidir se a atual política de abrasileirar os preços desses combustíveis é sustentável. Nesta semana, houve queda nos preços do petróleo no mercado internacional, após Donald Trump assumir a presidência dos EUA e declarar que pretende aumentar as exportações de petróleo. Mesmo assim, a gasolina e o diesel no Brasil continuam com forte defasagem em relação aos preços internacionais. É importante acompanhar o comportamento dessa política. A Petrobras não reajusta os preços do diesel há mais de um ano e alterou os preços da gasolina apenas uma vez, em julho do ano passado, quando houve uma elevação do preço do combustível. Após esse reajuste, a estatal enfrentou a disparada da cotação do dólar em dezembro e grande volatilidade no preço do petróleo. Como a paridade em relação aos preços internacionais considera essas duas variáveis, a desvalorização do Real impacta significativamente os preços dos combustíveis no mercado interno. Esse repasse terá impacto no IPCA, já que a gasolina afeta diretamente o índice, enquanto o diesel tem um impacto indireto por meio do transporte de cargas e produtos, que repassam os custos. Também é essencial avaliar se essa política de preços é sustentável para a própria Petrobras. A manutenção dessa estratégia pode gerar prejuízos à estatal, criar dificuldades para outras empresas que competem no mercado brasileiro e prejudicar o setor sucroalcooleiro, que enfrenta desafios ao tentar repassar os preços internacionais em um mercado dominado por combustíveis fósseis. Sobre a nova política de preços da Petrobras, houve apenas um reajuste nos preços da gasolina em 2024, com um aumento de 7,04% em julho. Já o diesel não teve reajustes no ano passado, sendo a última alteração uma redução de 7,85% em dezembro de 2023. É crucial monitorar se os preços serão ajustados porque isso traz um impacto direto na economia brasileira. A estratégia da Petrobras busca mitigar a volatilidade no mercado internacional e na taxa de câmbio, mas pode gerar distorções tanto no mercado de combustíveis fósseis quanto no de combustíveis alternativos, como o etanol. Por fim, há outra preocupação, no dia 1º de fevereiro, o ICMS aumentará o preço da gasolina em 7% e o do diesel em 5%, o que deve gerar mais impacto sobre a inflação.
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  • Trump no Governo: Bom ou Ruim para o Brasil?
    Donald Trump tomou posse nesta segunda-feira (20/01) como o 47º presidente dos Estados Unidos, marcando o início de seu novo mandato com a assinatura de decretos importantes que visam alterar o rumo da economia americana. Das diversas medidas polêmicas anunciadas, o Brasil pode sair ganhando ou perdendo, a depender do que virá pela frente, e do posicionamento do país. As declarações de Trump, incluindo posicionamentos em relação ao Brasil e ao BRICS, geraram bastante polêmica. Entre suas primeiras medidas, destaca-se o aumento do controle sobre a fronteira com o México, com ações como a designação dos cartéis como organizações terroristas. Além disso, Trump expressou a intenção de expandir o poder americano, mencionando a tomada do controle do Canal do Panamá, a possível anexação do Canadá como um estado dos EUA e a compra da Groenlândia, vista como estratégica para a sua administração. Entre os decretos assinados, destacam-se a saída dos EUA do Acordo de Paris, uma decisão que repete a postura de sua primeira gestão, revertida por Joe Biden durante seu mandato. Trump também retirou o país da Organização Mundial da Saúde e anunciou o aumento de tarifas de importação sobre produtos do Canadá e do México. Quando questionado por uma jornalista brasileira sobre a relação com o Brasil, Trump afirmou que os laços são "muito bons", mas ressaltou que os EUA não dependem do Brasil, enquanto o Brasil depende fortemente dos EUA. Sobre o BRICS, Trump ameaçou impor uma tarifa de 100% sobre produtos oriundos dos países do bloco caso prossigam com a ideia de desdolarização, ou seja, o abandono do Dólar como referência para contratos de comércio internacional. Se Trump optar por uma política mais restritiva ao comércio internacional, isso poderá gerar consequências negativas, inclusive para a economia americana. O aumento das tarifas sobre produtos importados pode encarecer os preços no mercado interno, resultando em inflação. Para combatê-la, o Federal Reserve (Banco Central dos EUA) teria que elevar as taxas de juros, o que atrairia investidores para títulos americanos mais rentáveis. Isso, por sua vez, forçaria outros países a aumentar suas taxas de juros, causando uma desaceleração econômica global. Trump, com frequência, adota declarações extremas para testar os limites de sua agenda, e será necessário acompanhar como essas medidas e ideias se desenrolarão no futuro, avaliando os possíveis impactos no Brasil e no cenário internacional. O Brasil pode vir a se beneficiar de aumentos de tarifas impostos exclusivamente aos produtos chineses, desde que haja desvio de comércio para exportação de produtos brasileiros aos dois países. Por outro lado, se a movimentação geopolítica for na direção de um posicionamento brasileiro isoladamente, ou através do BRICS, para se contrapor à política externa direcionada por Trump, restrições comerciais podem ser lançadas contra o Brasil, com tarifas de importações dos produtos brasileiros. Isso poderia mudar a tendência atual, quando as exportações brasileiras para os EUA bateram recorde em 2024, atingindo US$ 40,3 bilhões, um aumento de 9,2% em relação a 2023.
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  • IBC-Br mantém desaceleração em novembro, mas acumula alta pelo 4º mês consecutivo
    O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), registrou crescimento de 0,1% em novembro de 2024 em relação a outubro. Esse resultado marcou o quarto mês consecutivo de alta, indicando uma manutenção do crescimento da economia brasileira no final do ano, mesmo com ritmo mais fraco. Na comparação com novembro de 2023, o IBC-Br apresentou expansão de 4,1%. No acumulado do ano até novembro, o crescimento foi de 3,8%, enquanto nos últimos 12 meses alcançou 3,6%. Esses números mostram um ritmo de atividade econômica forte, apesar da desaceleração nos últimos dois meses. Os dados divulgados pelo Banco Central são utilizados como ferramenta na formulação de políticas monetárias, especialmente em relação à taxa básica de juros, a Selic. O IBC-Br oferece uma visão abrangente sobre a atividade econômica, mensalmente, antecipando o PIB oficial, calculado pelo IBGE, mas que é apresentado trimestralmente e com defasagem. No terceiro trimestre de 2024, o PIB brasileiro cresceu 0,9% em relação ao trimestre anterior, com um avanço acumulado de 3,1% nos últimos quatro trimestres. Esses números reforçam as estimativas do mercado financeiro, que projetam um crescimento de 3,49% para o Brasil em 2024. O desempenho econômico da economia brasileira vem surpreendendo para cima as expectativas para 2024, que se esperava uma redução da política fiscal expansionista e os efeitos da retomada de uma política monetária mais restritiva. A política fiscal manteve-se expansionista, porém, gerando déficits, mesmo com aumentos recordes de arrecadação. O efeito tem sido sentido numa pressão inflacionária que, por sua vez, tem levado a uma política monetária ainda mais restritiva. Os efeitos deverão ser percebidos em 2025, com crescimento menor.
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