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Ecio Costa - Economia e Negócios

Ecio Costa
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  • O IPCA-15 avançou 0,20% em novembro, menor desde 2019
    O IPCA-15 ficou um pouco acima da taxa de outubro (0,18%). No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador soma alta de 4,50%, abaixo dos 4,94% registrados nos 12 meses em outubro. Entre os nove grupos pesquisados, sete tiveram aumento, com destaque para Despesas pessoais, que subiu 0,85% e respondeu por 0,09 p.p. do IPCA-15 do mês, o maior impacto entre os grupos, puxado especialmente por hospedagem (4,18%) e pacote turístico (3,90%). Saúde e cuidados pessoais avançou 0,29%, influenciado principalmente pelo reajuste do plano de saúde (0,50%). Já no grupo Transportes, que subiu 0,22% e acrescentou 0,04 p.p. ao índice geral, o maior peso veio das passagens aéreas, que dispararam 11,87% e tiveram o maior impacto individual do mês (0,08 p.p.). Apesar disso, os combustíveis contribuíram para conter a alta, com queda de 0,46%, reflexo das reduções no etanol (-0,54%), gasolina (-0,48%) e diesel (-0,07%), com exceção do gás veicular, que subiu 0,20%. Alimentação e bebidas, após cinco meses consecutivos de queda, voltou a subir com variação de 0,09%. A alimentação no domicílio seguiu negativa (-0,15%), influenciada por recuos expressivos no leite longa vida (-3,29%), arroz (-3,10%) e frutas (-1,60%). Em contrapartida, itens como batata inglesa (11,47%), óleo de soja (4,29%) e carnes (0,68%) apresentaram altas. Já a alimentação fora do domicílio acelerou para 0,68%, impulsionada pelas altas tanto da refeição (0,56%) quanto do lanche (0,97%). Enquanto isso, Habitação desacelerou de 0,16% para 0,09% em novembro, influenciada por uma queda menos intensa na energia elétrica residencial (-0,38%), ainda impactada pela vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 1. Na taxa de água e esgoto (0,13%), destacou-se o reajuste de 9,75% em Fortaleza, enquanto o gás encanado ficou praticamente estável (-0,01%), com pequena redução no Rio de Janeiro. Entre as regiões, dez das onze áreas pesquisadas registraram alta. O maior índice foi o de Belém (0,67%), impulsionado por saltos expressivos nas passagens aéreas (25,32%) e na hospedagem (155,24%). Já o menor resultado foi em Belo Horizonte (-0,05%), onde as quedas na gasolina (-3,13%) e nas frutas (-5,39%) contribuíram para conter a inflação local. A convergência do IPCA-15 para o teto da meta traz mais pressão para uma possível antecipação da redução da Selic, atualmente em 15%, já na reunião de dezembro do COPOM. As últimas falas dos integrantes do comitê, por outro lado, continuam indo na direção de uma manutenção e observação do cenário, mas com fortes perspectivas de queda em 2026.
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  • Investimento Estrangeiro Direto no Brasil em outubro é o maior desde 2011, com US$ 10,9 bilhões
    No acumulado do ano até outubro é o maior desde 2014, com US$ 74,3 bilhões. As transações correntes, por outro lado, fecharam outubro com déficit de US$ 5,1 bi, resultado menor que o observado no mesmo mês de 2024, quando o déficit havia sido de US$ 7,4 bilhões. O acumulado do ano, porém, apresenta uma deterioração em relação ao resultado de 2024, negativo em US$ 76,7 bilhões (3,48% do PIB) e bem superior aos US$ 57,3 bilhões (2,57% do PIB) de 2024. O resultado um pouco melhor no déficit na comparação anual foi oriundo do aumento de US$ 3,0 bilhões no saldo da balança comercial, ainda que tenha ocorrido ampliação de US$ 838 milhões no déficit da conta de renda primária e estabilidade nos resultados de serviços e renda secundária. No acumulado de doze meses até outubro, o déficit em transações correntes somou US$ 76,7 bilhões (3,48% do PIB), ficando abaixo dos US$ 79,0 bilhões (3,61% do PIB) registrados em setembro, mas bem maior que no ano passado. A balança comercial apresentou superávit de US$ 6,2 bilhões, um avanço significativo frente ao superávit de US$ 3,2 bilhões de outubro do ano anterior. As exportações cresceram 8,9%, totalizando US$ 32,1 bilhões, enquanto as importações recuaram 1,3%, alcançando US$ 25,9 bilhões. Já a conta de serviços manteve déficit de US$ 4,4 bilhões, exatamente o mesmo patamar de outubro de 2024. Na conta de renda primária, o déficit chegou a US$ 7,4 bilhões, alta de 12,7% frente ao déficit de US$ 6,6 bilhões registrado no mesmo mês de 2024. As despesas líquidas com juros subiram 31,7%, alcançando US$ 2,2 bilhões, enquanto os gastos líquidos com lucros e dividendos somaram US$ 5,3 bilhões, acima dos US$ 5,0 bilhões observados no ano anterior. Os investimentos diretos no país (IDP) somaram ingressos líquidos de US$ 10,9 bilhões em outubro, resultado superior aos US$ 6,7 bilhões registrados um ano antes. A maior parte do montante veio da participação no capital, que somou US$ 10,1 bilhões, distribuídos entre US$ 6,6 bilhões em participação no capital e US$ 3,5 bilhões em lucros reinvestidos. As operações intercompanhia também apresentaram ingressos líquidos, totalizando US$ 855 milhões. Já no acumulado de doze meses, o IDP alcançou US$ 80,1 bilhões, o equivalente a 3,63% do PIB. As contas externas apresentam uma forte deterioração em 2025, por conta de uma redução significativa no saldo da balança comercial, que normalmente ajuda a fechar o déficit crescente de serviços e renda, mas que este ano tem sido abaixo dos anos anteriores. Com isso, o Balanço de Transações Correntes tem apresentado um déficit substancial, bem maior que no ano passado. A salvação para esta situação tem sido o forte ingresso de Investimento Direto, que tem ajudado a fechar as contas externas, sem necessidade de usar reservas internacionais ou empréstimos compensatórios.
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  • Semana Econômica - 24/11/2025
    Informações importantes, toda segunda-feira, trazendo a semana em indicadores e movimentações da economia e do mercado. Não deixe de escutar e mantenha-se informado.
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  • Trump resolve ampliar a lista de produtos isentos da tarifa de 40% sobre as exportações brasileiras
    O presidente Donald Trump afirmou, em comunicado, que conversou por telefone com Lula e disse que houve um progresso inicial nas negociações, mas que ainda há muito a avançar. Segundo ele, a partir dessa conversa será necessário revisar o escopo dos produtos sujeitos à alíquota adicional do imposto ad valorem, imposta pelo decreto executivo 14323 nos EUA. Imagem tabela Essa isenção de tarifas terá efeito retroativo, passando a valer para todos os produtos agora zerados desde 13 de novembro. Na última sexta-feira, 14 de novembro, os Estados Unidos já haviam retirado a tarifa de 10% sobre itens semelhantes aos citados na ordem divulgada ontem, quinta-feira. A diferença é que a decisão anterior valia para todos os países, enquanto a atual é direcionada exclusivamente ao Brasil. O decreto de Trump vem num momento em que os americanos têm reclamado da inflação de diversos produtos. Preços de bananas, carne moída e café subiram bastante após o tarifaço. A aprovação do presidente americano também está em queda, e esse fator, somado à alta da inflação, podem ter influenciado a decisão de revogar as tarifas. Alguns dos itens incluídos na nova lista são carne bovina, café, frutas, como manga, banana, açaí, coco e abacaxi, além de castanha de caju, suco de laranja, palmito e especiarias como orégano, gengibre, canela, pimenta e páprica. A mudança é importante porque o agronegócio brasileiro vinha sofrendo com a queda das exportações para os EUA, que são o segundo maior parceiro comercial do Brasil e importam produtos relevantes e de alto valor agregado. Por isso, a boa relação entre Brasil e EUA é fundamental para garantir que os produtos brasileiros sigam acessando o maior mercado consumidor do mundo.
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  • Trump resolve ampliar a lista de produtos isentos da tarifa de 40% sobre as exportações brasileiras
    O presidente Donald Trump afirmou, em comunicado, que conversou por telefone com Lula e disse que houve um progresso inicial nas negociações, mas que ainda há muito a avançar. Segundo ele, a partir dessa conversa será necessário revisar o escopo dos produtos sujeitos à alíquota adicional do imposto ad valorem, imposta pelo decreto executivo 14323 nos EUA. Essa isenção de tarifas terá efeito retroativo, passando a valer para todos os produtos agora zerados desde 13 de novembro. Na última sexta-feira, 14 de novembro, os Estados Unidos já haviam retirado a tarifa de 10% sobre itens semelhantes aos citados na ordem divulgada ontem, quinta-feira. A diferença é que a decisão anterior valia para todos os países, enquanto a atual é direcionada exclusivamente ao Brasil. O decreto de Trump vem num momento em que os americanos têm reclamado da inflação de diversos produtos. Preços de bananas, carne moída e café subiram bastante após o tarifaço. A aprovação do presidente americano também está em queda, e esse fator, somado à alta da inflação, podem ter influenciado a decisão de revogar as tarifas. Alguns dos itens incluídos na nova lista são carne bovina, café, frutas, como manga, banana, açaí, coco e abacaxi, além de castanha de caju, suco de laranja, palmito e especiarias como orégano, gengibre, canela, pimenta e páprica. A mudança é importante porque o agronegócio brasileiro vinha sofrendo com a queda das exportações para os EUA, que são o segundo maior parceiro comercial do Brasil e importam produtos relevantes e de alto valor agregado. Por isso, a boa relação entre Brasil e EUA é fundamental para garantir que os produtos brasileiros sigam acessando o maior mercado consumidor do mundo.
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