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Ecio Costa - Economia e Negócios

Ecio Costa
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  • Em 2023, todos os 27 estados brasileiros registraram aumento do PIB, algo que não acontecia desde 2021
    O resultado nacional avançou 3,2% e os maiores resultados vieram de estados fortemente ligados ao agronegócio e à indústria extrativa, como no caso do Acre (14,7%), Mato Grosso do Sul (13,4%), Mato Grosso (12,9%) e Tocantins (7,9%). No Rio de Janeiro, a alta de 5,7% teve como principal força a extração de petróleo e gás, atividade que, mesmo sofrendo com preços internacionais menores, elevou o volume produzido e ajudou no desempenho do estado. Grande parte desse avanço expressivo nos estados do Norte e Centro-Oeste está associada ao ciclo favorável da Agropecuária, especialmente da soja. Em vários deles, o setor de Serviços também teve papel importante, impulsionado por atividades como administração pública, educação e saúde. Já na Indústria, Mato Grosso do Sul avançou com geração hidrelétrica e Mato Grosso se beneficiou da fabricação de álcool e alimentos. Na outra ponta, 13 estados cresceram menos que a média nacional. Pará e São Paulo tiveram expansão de 1,4%, enquanto Rio Grande do Sul e Rondônia avançaram apenas 1,3%. No Pará, houve queda tanto na Agropecuária quanto na geração de energia elétrica. Em São Paulo, as indústrias de transformação puxaram o resultado para baixo, especialmente os segmentos de defensivos agrícolas e de máquinas e equipamentos. O Rio Grande do Sul também registrou retração industrial, ao passo que Rondônia enfrentou a seca, na Região Norte, que reduziu a geração de energia. Em nível regional, o Sudeste perdeu espaço no PIB nacional entre 2022 e 2023, reduzindo sua fatia em 0,3 p.p., enquanto Sul (0,2 p.p.) e Norte (0,1 p.p.) avançaram levemente e Nordeste e Centro-Oeste permaneceram estáveis. Olhando de 2002 a 2023, as transformações são ainda mais claras, com Centro-Oeste (2,0 p.p.) e Norte (1,1 p.p.) sendo as regiões que mais ampliaram sua fatia no PIB nacional, enquanto o Sudeste (-4,4 p.p.) perdeu espaço. O estudo também mostra diferenças no PIB per capita. Enquanto a média nacional ficou em R$ 53,9 mil, o Distrito Federal manteve a liderança com R$ 129,8 mil, 2,4 vezes acima da média do país. Em seguida aparecem São Paulo (R$ 77,6 mil) e Mato Grosso (R$ 74,6 mil), Os menores níveis de PIB per capita continuam concentrados no Nordeste, com Paraíba (R$ 24,4 mil) e Maranhão (R$ 22,0 mil), encerrando a lista. No caso de Pernambuco, o desempenho de 2023 mostra um crescimento de 2,4% no PIB, um resultado abaixo da média nacional. O desempenho estadual foi marcado principalmente pelo setor industrial, com destaque para o refino de petróleo, que impulsionou também o aumento de 0,1 p.p. na participação de Pernambuco no PIB brasileiro, passando de 2,4% para 2,5%. Entre 2002 e 2023, o estado apresentou crescimento médio anual de 2,1%, ligeiramente abaixo da média do Nordeste (2,4%) e do Brasil (2,2%). Em termos de PIB per capita, Pernambuco ocupou em 2023 a 21ª posição no ranking nacional, com R$ 29,8 mil, valor acima da média nordestina (R$ 27,6 mil). Os dados do IBGE mostram que a economia tem se voltado para um crescimento mais orientado para as regiões Centro-Oeste e Norte, confirmando setores que têm puxado o dinamismo econômico, voltados ao comércio exterior, como o agronegócio e a indústria extrativa. Com algumas exceções, áreas produtoras de petróleo e seus derivados, a tendência deve se manter nos próximos anos.
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  • IBC-Br tem queda de 0,9% no terceiro trimestre, a primeira retração trimestral em dois anos
    O IBC-Br, indicador usado como termômetro mensal da atividade e considerado a prévia do PIB, caiu 0,2% na passagem de agosto para setembro, já descontados os efeitos sazonais. Apesar da queda no indicador agregado, a agropecuária cresceu 1,5% na comparação mensal. A indústria caiu 0,7% e serviços teve queda de 0,1%. Com isso, o terceiro trimestre fechou com recuo de 0,9% em relação aos três meses anteriores, marcando a primeira queda trimestral em dois anos. De acordo com o Banco Central, a agropecuária recuou 4,5%, a indústria teve queda de 1,0% e os serviços, que costumam sustentar o PIB, tiveram baixa de 0,3% no terceiro trimestre em comparação ao segundo. O resultado de setembro não surpreendeu o mercado, as projeções variavam de uma alta de 0,3% a uma queda de 0,5%, e o número veio exatamente dentro dessa faixa. Enquanto o PIB oficial do segundo trimestre mostrou crescimento de 0,4%, os dados oficiais do terceiro trimestre somente serão divulgados em dezembro, mas o Boletim Focus prevê avanço de 2,16% em 2025, bem abaixo dos 3,4% registrados em 2024. Caso se confirme, será o menor ritmo desde 2020, período marcado pelo impacto da pandemia. O BC lembra que o indicador tem pequenas variações na metodologia usada pelo IBGE no cálculo do PIB, o que explica divergências especialmente quando se olha setores específicos. De todo jeito, o IBC-Br, por ser mensal, ajuda a acompanhar mais de perto o pulso da economia, enquanto o PIB trimestral oferece uma visão consolidada e mais completa, porém com defasagem de meses em sua divulgação. A economia brasileira vem desacelerando fortemente ao longo do ano. A política monetária precisou ser calibrada para um patamar de juros de 15% para poder surtir efeito, pois o governo continua com políticas fiscais e de crédito expansionistas, que têm um efeito contrário ao da política monetária no controle da inflação. Se isso não ocorresse, o país já teria passado por essa fase difícil de juros altos e já poderíamos iniciar uma flexibilização, com queda dos juros, que só deve acontecer ao longo de 2026.
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  • Semana Econômica - 17/11/2025
    Informações importantes, toda segunda-feira, trazendo a semana em indicadores e movimentações da economia e do mercado. Não deixe de escutar e mantenha-se informado.
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  • Com cashback, renda de mais pobres vai crescer 10%
    ?????Mais um episódio no ar! Reflexões, dados e análises que te ajudam a entender melhor o Brasil e o mundo. Ouça agora no Spotify e ative as notificações para não perder os próximos episódios!
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  • Varejo volta a cair em setembro, acumulando queda no 3º trimestre
    O volume de vendas do comércio varejista recuou 0,3% em setembro, após leve alta de 0,1% no mês anterior, segundo dados divulgados pelo IBGE. Apesar do resultado negativo, o setor teve crescimento na comparação anual, de 0,8%, frente a setembro de 2024, No acumulado do ano, o varejo registra alta de 1,5%, enquanto o acumulado em 12 meses ficou em 2,1%, mostrando uma clara desaceleração do segundo trimestre em diante. O comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças; Material de construção; e, Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo teve desempenho levemente positivo, com alta de 0,2% em relação a agosto. Na comparação interanual, o volume cresceu 1,1%, mas o acumulado de 2025 ainda é negativo (-0,3%), embora o resultado em 12 meses permaneça positivo (0,7%). Seis dos oito setores registraram queda: Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,6%), Tecidos, vestuário e calçados (-1,2%), Combustíveis e lubrificantes (-0,9%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,9%), Móveis e eletrodomésticos (-0,5%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2%). As exceções foram Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,3%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,5%), que registraram variações positivas. No varejo ampliado, Veículos e motos, partes e peças caíram 0,8%, e Material de construção teve leve recuo de 0,1%. Na comparação com setembro de 2024, metade das oito atividades do varejo apresentaram crescimento. O destaque ficou com Móveis e eletrodomésticos (7,5%), seguidos de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (5,8%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (5,0%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,8%). Já as quedas foram registradas em Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,1%), Tecidos, vestuário e calçados (-1,6%), Combustíveis e lubrificantes (-0,8%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,6%). No varejo ampliado, o desempenho foi influenciado negativamente por Veículos e motos, partes e peças, com retração de 1,6% frente a setembro de 2024, o quarto mês seguido de queda, e por Material de construção, com recuo de 0,3%. Em contrapartida, o Atacado especializado de produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentou alta expressiva de 7,7%, interrompendo uma sequência de treze meses de retração e sendo o principal responsável pelo avanço interanual do setor ampliado. Regionalmente, na passagem de agosto para setembro, 15 das 27 unidades da federação registraram queda no volume de vendas do varejo, com destaque para Maranhão (-2,2%), Roraima (-2,0%) e Distrito Federal (-1,7%). Entre os estados com alta, sobressaíram Tocantins (3,2%), Amapá (2,9%) e Bahia (2,4%). Já no varejo ampliado, 14 estados tiveram resultados positivos, com destaque para Tocantins (11,4%), Minas Gerais (3,3%) e Rio Grande do Sul (2,7%). O movimento do varejo para o final do ano traz cada vez mais preocupações, pois a Selic alta com o objetivo de fazer a inflação convergir para a meta tem deixado o custo do crédito para o consumo muito alto. O reflexo disso é diretamente sentido nas vendas em queda ao longo desse ano. O cenário de IPCA dessa semana talvez venha a ajudar numa mudança antecipada nos juros, num movimento de queda no início do ano que vem.
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