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Ecio Costa - Economia e Negócios

Ecio Costa
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  • Ecio Costa - Economia e Negócios

    O Brasil superou os EUA e se tornou o maior produtor de carne bovina do mundo em 2025

    17/12/2025

    Além disso, o país também bateu recorde nas exportações neste ano, ficando à frente dos mercados australiano, indiano e norte-americano. Segundo relatório divulgado pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), o Brasil foi responsável, em 2025, pela produção de 12,35 milhões de toneladas métricas de carne bovina, contra 11,81 milhões de toneladas dos EUA. Em seguida aparecem a China, em terceiro lugar, com 7,79 milhões de toneladas métricas, a União Europeia, com 6,47 milhões, e a Índia, com 4,63 milhões. A produção global total em 2025 foi de 61,94 milhões de toneladas métricas. Esse resultado é importante porque o Brasil responde atualmente por cerca de 25% da produção destinada ao mercado externo no mercado global. O país já é, há alguns anos, recordista e líder das exportações mundiais de carne bovina e, em 2025, deve novamente bater recorde, com embarques estimados em 4,25 milhões de toneladas métricas. Em segundo lugar vem a Austrália, com 2,18 milhões de toneladas, seguida da Índia, com 1,61 milhão, e dos EUA, com 1,17 milhão. Para 2026, há previsão de queda na produção e nas exportações globais. O Brasil deve registrar redução na produção, segundo o mesmo relatório, ficando com um volume muito próximo ao dos EUA, em torno de 11,7 milhões de toneladas métricas. Nas exportações, o Brasil e os principais exportadores devem apresentar queda de cerca de 1%. Apesar do aumento dos embarques da Argentina, Índia, Nova Zelândia e México, a retração deve ocorrer no Brasil, na Austrália e nos EUA. Os dados mostram que a China é o principal mercado de destino das exportações brasileiras e o maior importador mundial de carne bovina. Isso mostra uma dependência do mercado brasileiro em relação à China, o que pode gerar preocupações caso haja um acordo de preferência comercial entre EUA e China. Ainda assim, a produção brasileira segue em expansão. A estimativa é de que o país conte com cerca de 186 milhões de cabeças de gado, número muito próximo ao tamanho da população brasileira, quase uma relação de 1 para 1, o que demonstra a relevância do rebanho bovino para o agronegócio nacional. Há perspectivas de manutenção da liderança brasileira, com expansão da atividade agropecuária, especialmente na região do Matopiba. O país também pode se beneficiar de um eventual acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, desde que não haja entraves por parte da União Europeia às exportações de carne bovina brasileira.

  • Ecio Costa - Economia e Negócios

    IBC-Br acumula segunda queda mensal seguida

    16/12/2025

    O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou queda de 0,25% em outubro na comparação com setembro. Considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), o indicador veio abaixo das estimativas do mercado, que apontava crescimento de 0,2% no mês. Na comparação com outubro de 2024 a economia brasileira cresceu 0,38%. No acumulado de janeiro a outubro, a alta foi de 2,41%, enquanto o crescimento em 12 meses alcançou 2,52% Em outubro, a agropecuária foi o destaque positivo, com crescimento de 3,07% frente a setembro. Em contraste, os demais setores registraram queda: a indústria recuou 0,74%, e serviços caiu 0,23%. Os impostos apresentaram retração de 0,39% e o indicador ex-agropecuária diminuiu 0,31%. O resultado agregado negativo do mês reflete o peso maior da indústria e dos serviços, que não foi compensado pelo bom desempenho do setor agropecuário. Enquanto isso, os dados oficiais do PIB divulgados pelo IBGE mostraram um crescimento de apenas 0,1% no terceiro trimestre. O Boletim Focus indica um crescimento de 2,25% do PIB em 2025, um ritmo menor do que o registrado em 2024, sinalizando uma economia mais fraca, ainda pressionada por juros elevados e incertezas fiscais. Os dados do IBC-Br evidenciam a desaceleração econômica do segundo semestre e, mais fortemente, do último trimestre deste ano. A indústria tem apresentado as maiores retrações na economia. O setor de serviços, que tem puxado a economia nos últimos anos, também deu sinais de desaquecimento nos dados de outubro. A agropecuária, apesar de ter um bom desempenho, tem pouco impacto no cálculo do PIB.

  • Ecio Costa - Economia e Negócios

    Semana Econômica - 15/12/2025

    15/12/2025

    Informações importantes, toda segunda-feira, trazendo a semana em indicadores e movimentações da economia e do mercado. Não deixe de escutar e mantenha-se informado.

  • Ecio Costa - Economia e Negócios

    Setor de serviços cresce pelo nono mês seguido e renova o ponto mais alto da série histórica

    12/12/2025

    Em outubro, o volume de serviços registrou alta de 0,3% em relação ao mês anterior. Esse é o nono resultado positivo consecutivo, acumulando alta de 3,7% no período e alcançando um novo recorde histórico. Com isso, o setor está 20,1% acima do patamar pré-pandemia. Na comparação com outubro do ano passado, o volume de serviços cresceu 2,2%, marcando a 19ª taxa positiva seguida. Tanto no acumulado do ano quanto no acumulado em 12 meses, a expansão chega a 2,8% No desempenho mensal, todas as cinco grandes atividades avançaram. A maior contribuição ficou com o setor de transportes, que avançou 1,0%, acumulando ganho de 2,4% nos últimos três meses. Informação e comunicação também cresceu (0,3%), embora com perda de fôlego em relação a setembro (1,2%). Outros serviços tiveram alta de 0,5%, registrando o quarto resultado positivo seguido. Já serviços profissionais e administrativos, e os prestados às famílias, variaram 0,1%, recuperando parte da queda do mês anterior. Na comparação anual, o volume de serviços cresceu 2,2% em outubro, com avanços em quatro das cinco atividades. O destaque foi informação e comunicação, que cresceu 5,7% e deu a maior contribuição positiva para o resultado total. Os transportes cresceram 1,3%, impulsionados pelo bom desempenho do transporte de cargas, do transporte aéreo de passageiros e das operações aeroportuárias. Outros serviços avançaram 4,0%, e os serviços prestados às famílias, 0,3%. Em contrapartida, os serviços profissionais e administrativos recuaram 0,2%. No acumulado de janeiro a outubro, o setor cresceu 2,8%, com expansão em quatro das cinco atividades. O maior impacto positivo veio, novamente, de informação e comunicação (5,5%), impulsionado por empresas ligadas ao desenvolvimento de softwares. Transportes (2,8%), serviços profissionais e administrativos (2,2%) e serviços prestados às famílias (1,1%) também avançam no ano. A única influência negativa veio de outros serviços (-1,1%), afetados por quedas em atividades financeiras auxiliares. Regionalmente, 15 das 27 unidades da federação registraram alta no volume de serviços em outubro, na comparação com setembro. Os maiores avanços vieram do Rio de Janeiro (2,0%), Paraná (2,5%), Espírito Santo (4,6%) e Mato Grosso do Sul (6,3%). Por outro lado, São Paulo (-0,6%), Rio Grande do Sul (-2,9%) e Distrito Federal (-3,9%) lideraram as quedas. O setor de serviços continua empurrando a economia brasileira para frente. Responsável por mais de 70% do PIB, funciona com muita informalidade e paga menos impostos que a indústria. A produção agropecuária, apesar de crescer mais que o setor de serviços, tem bastante oscilação e pequena participação no PIB. Da pandemia para cá, os avanços tecnológicos do setor e o PIX ajudaram muito no crescimento do setor de serviços.

  • Ecio Costa - Economia e Negócios

    O COPOM trouxe uma frustração nas expectativas do mercado, que aguardava um corte já em janeiro, e apresentou diversos argumentos de incertezas à frente da economia

    11/12/2025

    O Comitê de Política Monetária do Banco Central manteve a taxa de juros em 15% ao ano e reafirmou a necessidade de cautela diante das incertezas, da inflação de serviços e da desancoragem das expectativas. Essa decisão frustrou parte do mercado, principalmente o setor produtivo, que esperava o início da redução da taxa de juros já em janeiro. Agora, esse movimento só deve acontecer em março, caso não tenhamos nenhuma surpresa até lá. A análise trouxe um banho de água fria para quem estimava esse início de corte nos dias 27 e 28 de janeiro. No comunicado, o COPOM reforçou a necessidade de cuidado e cautela diante de um cenário de elevada incerteza. Os dirigentes do Banco Central mantiveram a estratégia de juros altos por um período prolongado, a fim de garantir a convergência da inflação para a meta. De acordo com o Comitê, ainda há riscos importantes para a inflação, como a desancoragem das expectativas, a resiliência da inflação de serviços e a combinação das políticas econômicas interna e externa. As previsões do mercado agora apontam para uma taxa de juros em 12% no final de 2026, com início dos cortes em março e reduções de 0,50 p.p. por reunião até alcançar os 12% em novembro. Essa é a maior aposta do mercado. Porém, esse cenário pode mudar caso 2026 registre um forte impulso fiscal, com gastos elevados por conta das eleições presidenciais e estaduais. Enquanto isso, nos Estados Unidos houve uma redução de 0,25 p.p., mas com um comunicado que também trouxe preocupações quanto ao horizonte da taxa de juros americana. O Fed sinalizou que pode haver uma pausa dessas reduções nas próximas reuniões para observar melhor o comportamento do mercado e da economia. Assim, o balanço da Superquarta foi marcado por redução de juros nos Estados Unidos e manutenção da taxa aqui no Brasil.

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