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Ecio Costa - Economia e Negócios

Ecio Costa
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  • Taxa de desemprego cai para 5,4% no trimestre encerrado em outubro, a menor taxa da série histórica
    Além disso, o número de desocupados caiu para 5,9 milhões, o que também representa o menor patamar desde o início do levantamento, em 2012. Esse dado chama muita atenção porque houve um recuo de 3,4% em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mês passado, a taxa também caiu 0,2 p.p., pois estava em 5,6%. Já na comparação com o ano passado, no trimestre encerrado em outubro, houve 788 mil pessoas a menos na relação de desocupadas. Isso chama muita atenção em um momento de forte pressão no mercado de trabalho, com vários setores sem conseguir mão de obra, principalmente na construção civil e no setor sucroalcooleiro, além da concorrência com programas sociais, como o Bolsa Família, e com pessoas que preferem permanecer na informalidade recebendo benefícios e fazendo bicos. O número gera bastante questionamento por parte do mercado, mas, de todo modo, aumenta a pressão sobre o mercado de trabalho e traz preocupações em relação à inflação. Um mercado de trabalho pressionado, com taxa de desemprego na mínima histórica, acaba impactando de forma relevante os preços dos serviços, o valor da mão de obra e o custo do trabalho. Isso termina repercutindo diretamente no nível de preços dos produtos e serviços ofertados à população. A taxa de juros, no atual patamar de 15%, restringe bastante a contratação formal. O Caged mostrou uma geração de empregos bem abaixo do que se esperava em nível nacional. Pernambuco, inclusive, foi destaque positivo, sendo líder no Nordeste e o terceiro maior do país em geração de empregos formais. No entanto, de forma geral, no Brasil como um todo, observa-se uma desaceleração do emprego formal. Já na parte informal, continua havendo redução no número de pessoas que estão procurando emprego.
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  • Indústria brasileira continua andando de lado, mesmo no final do ano
    A produção industrial registrou alta de 0,1% em outubro na comparação com setembro. Em relação a outubro de 2024, a indústria recuou 0,5%, enquanto o acumulado do ano avançou 0,8% e nos últimos 12 meses, 0,9%. Na passagem mensal, três das quatro grandes categorias econômicas apresentaram crescimento, assim como 12 dos 25 ramos pesquisados. Entre as grandes categorias, bens de consumo duráveis teve o melhor desempenho mensal (2,7%), bens de capital e bens de consumo semi e não duráveis cresceram 1,0% cada, e os bens intermediários tiveram queda de 0,8%. O destaque positivo entre as atividades foi o setor de indústrias extrativas, com alta de 3,6%. Os segmentos relevantes que impulsionaram a produção foram: equipamentos de informática e eletrônicos (4,1%), confecção (3,8%), veículos automotores (2,0%), produtos químicos (1,3%) e alimentos (0,9%). Em contrapartida, 13 atividades registraram queda, com impacto mais forte de coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,9%) e do setor farmoquímico e farmacêutico (-10,8%), que acumula perda de 19,8%. Na comparação com outubro de 2024, o setor industrial recuou 0,5%, com resultados negativos em 3 das 4 grandes categorias, 15 dos 25 ramos e mais da metade dos produtos pesquisados. Entre os maiores pesos negativos estão coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (-10,7%) e veículos automotores (-8,4%), pressionados pela menor produção de combustíveis e de autopeças. Outras quedas importantes ocorreram em produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,3%), produtos de madeira (-10,7%), e impressão e reprodução de gravações (-18,7%). Por outro lado, dez atividades cresceram no comparativo interanual, com forte contribuição das indústrias extrativas (10,1%) e dos produtos alimentícios (5,3%). Houve também avanços relevantes em manutenção e reparação de máquinas (10,1%), outros equipamentos de transporte (8,3%) e produtos têxteis (5,9%). Entre as categorias econômicas, bens de capital registraram queda de 2,9%, influenciados principalmente pela redução na produção de equipamentos de transporte. Bens de consumo semi e não duráveis recuaram 1,6%, bens intermediários tiveram leve recuo de 0,1%, interrompendo uma sequência de sete altas, enquanto bens de consumo duráveis cresceram 0,4%. No acumulado de janeiro a outubro, a indústria cresceu 0,8%, com avanços em 14 dos 25 ramos pesquisados. As maiores contribuições vieram das indústrias extrativas (4,7%) e de máquinas e equipamentos (6,0%). Por outro lado, o setor de coque, derivados do petróleo e biocombustíveis liderou as quedas (-4,9%), pressionado pela menor produção de etanol. Entre as grandes categorias, destacam-se o avanço de bens de consumo duráveis (3,9%) e bens intermediários (2,1%). Já bens de consumo semi e não duráveis acumulam queda de 2,5%, e bens de capital recuam 0,6%. A indústria brasileira sofre com o excesso de burocracia, regulamentações e baixa produtividade. Além desses problemas, com uma Selic a 15% ao ano, se torna muito difícil fazer investimentos e apresentar um processo expansivo, enquanto a inflação não convergir para a meta e os juros poderem cair. A Reforma Tributária trará um grande alívio para o setor, mas vai demorar e não é o único problema a ser resolvido.
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  • Semana Econômica - 01/12/2025
    Informações importantes, toda segunda-feira, trazendo a semana em indicadores e movimentações da economia e do mercado. Não deixe de escutar e mantenha-se informado.
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  • Dívida pública se aproxima de R$ 10 trilhões e já chega a 78,6% do PIB
    O setor público apresentou superávit primário de R$ 32,4 bilhões em outubro, resultado inferior ao observado no mesmo mês de 2024, quando o saldo havia sido de R$ 36,9 bilhões. O desempenho do mês foi marcado por um superávit de R$ 36,2 bilhões no Governo Central, enquanto os governos regionais acumularam déficit de R$ 3,6 bilhões e as empresas estatais, déficit de R$ 149 milhões. Mesmo com o saldo positivo em outubro, o acumulado em doze meses segue negativo: o setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 37,7 bilhões, equivalente a 0,30% do PIB, maior em relação aos doze meses até setembro, quando o déficit foi de R$ 33,2 bilhões (0,27% do PIB). Os gastos com juros seguem elevados. Em outubro, as despesas nominais totalizaram R$ 113,9 bilhões, um pouco acima dos R$ 111,6 bilhões registrados no mesmo mês de 2024. No acumulado dos últimos doze meses, as despesas com juros alcançaram R$ 987,2 bilhões, equivalente a 7,88% do PIB e superior aos R$ 869,3 bilhões (7,48% do PIB) registrados nos doze meses até outubro de 2024. Com isso, o resultado nominal, que combina o saldo primário e os juros apropriados, foi deficitário em R$ 81,5 bilhões em outubro. Nos doze meses encerrados em outubro, o déficit nominal atingiu R$ 1.024,9 bilhões (8,18% do PIB). A trajetória da dívida pública reflete esse descontrole. A Dívida Bruta do Governo Geral, que inclui Governo Federal, INSS e governos estaduais e municipais, atingiu 78,6% do PIB em outubro, somando R$ 9,9 trilhões. O indicador avançou 0,6 p.p. no mês, influenciado principalmente pelos juros nominais apropriados (0,9 p.p.), movimento parcialmente compensado pela variação do PIB nominal (-0,3 p.p.). No acumulado do ano, a dívida bruta aumentou 2,1 p.p., subindo R$ 872 milhões no acumulado desse ano e R$ 2,6 trilhões no Governo Lula.
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  • IGP-M e inflação no atacado estão negativos no acumulado de 12 meses
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Generated: 12/4/2025 - 8:41:32 AM