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Ecio Costa - Economia e Negócios

Ecio Costa
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  • Superquarta deveria ajudar o câmbio, mas fator político está atrapalhando
    A Superquarta desta semana deve confirmar uma nova queda da taxa de juros nos Estados Unidos, passando dos atuais 4% para 3,75% ao ano, corroborada pelos dados recentes de inflação e emprego, que reforçam essa expectativa de redução. Aqui no Brasil, é praticamente certo que a taxa de juros será mantida nos atuais 15% ao ano, apesar de os dados mostrarem forte desaceleração do PIB nos últimos dois trimestres: crescimento de apenas 0,1% no terceiro trimestre, após 0,4% no segundo trimestre. Os dados de inflação também mostram acomodação nos reajustes de preços. O problema segue sendo a questão fiscal, com diversas ações do governo para expansão de gastos, principalmente aqueles fora do arcabouço fiscal, que já somam mais de R$ 140 bilhões nos últimos anos e devem se intensificar no ano que vem, dificultando a redução dos juros. Ainda assim, há expectativa de queda da taxa já no início de 2026, com previsão de encerrar o próximo ano em 12%. Nos últimos dias, porém, um componente político tem complicado bastante a situação, especialmente no câmbio. O anúncio de que Flávio Bolsonaro será o candidato da direita à presidência fez com que, na sexta-feira e hoje, o dólar registrasse forte alta. Isso pode impactar a inflação brasileira, já que muitos insumos são importados, e pode levar a revisões da projeção de juros para o ano que vem. Mas, por enquanto, para esta Superquarta, devemos ter o cenário já mencionado.
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  • Semana Econômica - 08/12/2025
    Informações importantes, toda segunda-feira, trazendo a semana em indicadores e movimentações da economia e do mercado. Não deixe de escutar e mantenha-se informado.
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  • Semana Econômica - 08/12/2025
    Informações importantes, toda segunda-feira, trazendo a semana em indicadores e movimentações da economia e do mercado. Não deixe de escutar e mantenha-se informado.
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  • Balança comercial brasileira e encaminha para 2º ano consecutivo de queda
    O saldo da balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 5,8 bilhões em novembro, resultado que representa uma queda de 13,4% na comparação com o mesmo mês de 2024 e também uma retração significativa em relação a 2023, quando o saldo havia sido de US$ 8,8 bilhões. Ainda assim, o número ficou levemente acima das expectativas do mercado financeiro, cuja mediana das projeções era de US$ 5,5 bilhões. O desempenho foi influenciado, principalmente, pelo aumento das exportações para a China e pela forte queda das vendas para os EUA. No comércio com os chineses, o Brasil obteve superávit de US$ 2,57 bilhões, enquanto, com os EUA, apresentou déficit de US$ 1,17 bilhão. Já no comércio com a Argentina, o saldo foi positivo em US$ 129 milhões, ao passo que, com a União Europeia, houve déficit de US$ 123,2 milhões. As exportações em novembro somaram US$ 28,5 bilhões, alta de 2,4% em relação ao mesmo período de 2024. Para a China, as vendas totalizaram US$ 8,27 bilhões, com expressivo crescimento de 41% na comparação anual. Em contrapartida, as exportações para os EUA alcançaram apenas US$ 2,66 bilhões, o que representa uma queda de 28,1%, mesmo o país sendo o segundo principal parceiro comercial do Brasil. Esse recuo ainda reflete os efeitos do tarifaço de importação aplicado sobre diversos produtos, como carne, café, tomate e banana. Entre os itens que mais registraram queda nas exportações para os Estados Unidos em novembro, destacam-se: óleos brutos de petróleo (-66%), café não torrado (-55,6%), carne bovina (-58,6%), sucos de frutas ou vegetais (-41,1%) e celulose (-31,4%). Já as importações totalizaram US$ 22,7 bilhões, com alta de 7,4% em relação ao ano anterior. As compras do Brasil junto à China somaram US$ 5,7 bilhões, crescimento de 3,1% na comparação anual. No caso dos EUA, as importações atingiram US$ 3,83 bilhões, com forte elevação de 24,5%. Do ponto de vista setorial, as importações foram dominadas pela indústria de transformação, com destaque para óleos combustíveis, motores e máquinas, veículos automotores, autopeças e medicamentos, todos com crescimentos expressivos em valor importado. Em contrapartida, a indústria extrativa teve retração significativa, com queda de 38,0% nas importações de óleos brutos de petróleo. No acumulado do ano até novembro, o Brasil registra superávit comercial de US$ 57,8 bilhões, resultado que representa uma queda de 16,8% em relação a 2024. As exportações somaram US$ 317,8 bilhões, enquanto as importações atingiram US$ 260 bilhões. As compras externas avançaram 7,2% no período, enquanto as exportações cresceram apenas 1,8%, o que explica a redução do saldo comercial. Esse é o segundo ano consecutivo de queda do superávit, após o recorde observado em 2023, e a expectativa é de que 2025 seja encerrado com saldo inferior ao de 2024, restando apenas o resultado de dezembro. Esse movimento gera preocupação, pois o superávit da balança comercial é fundamental para o equilíbrio das contas externas do país. Ele contribui diretamente para a sustentação do balanço de pagamentos e para a manutenção ou ampliação das reservas internacionais, reduzindo a necessidade de recorrer a empréstimos externos.
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  • Brasil deve ter pior crescimento do PIB desde 2020, ano da pandemia
    No terceiro trimestre, o PIB cresceu apenas 0,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior. A Agropecuária teve alta de 0,4%, a Indústria cresceu 0,8% e o setor de Serviços, de maior peso da economia, avançou apenas 0,1%. Pelo lado da oferta, o crescimento da Indústria veio principalmente de Indústria Extrativa (1,7%), Construção (1,3%) e Indústria de Transformação (0,3%). Em contrapartida, a atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto e gestão de resíduos registrou queda de 1,0%. Nos Serviços, cresceram Transporte, armazenagem e correio (2,7%), Informação e comunicação (1,5%), Atividades imobiliárias (0,8%), Comércio (0,4%), Administração pública (0,4%) e Outras atividades de serviços (0,2%). O único desempenho negativo foi o de Atividades financeiras, que recuou 1,0%. Pela ótica da demanda, o Consumo das Famílias aumentou 0,1%, o Consumo do Governo avançou 1,3% e a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) cresceu 0,9%. No setor externo, tanto as exportações quanto as importações apresentaram expansão, de 3,3% e 0,3%, respectivamente. A taxa de investimento do período foi de 17,3%, levemente inferior à registrada no mesmo trimestre de 2024 (17,4%), enquanto a taxa de poupança permaneceu estável, em 14,5%. Na comparação com o mesmo trimestre de 2024, o PIB cresceu 1,8%, impulsionado principalmente pela Agropecuária, que registrou forte avanço de 10,1%. A Indústria cresceu 1,7%, destacando-se a elevação de 11,9% nas Indústrias Extrativas, favorecida pelo aumento da produção de petróleo e gás. A Construção também apresentou crescimento, de 2,0%. Já Indústrias de Transformação teve queda de 0,6%, influenciada por recuos na produção de derivados de petróleo, bebidas, produtos de metal e madeira. Entre os Serviços, houve expansão em Informação e comunicação (5,3%) e Transporte, armazenagem e correio (4,2%). O consumo das famílias registrou sua 18ª alta consecutiva (0,4%), impulsionado pela forte expansão do crédito, aumento da massa salarial real e por transferências de renda. O consumo do governo cresceu 1,8% também expandindo o PIB. A Formação Bruta de Capital Fixo avançou 2,3%, impulsionada principalmente pela construção, pelas importações de bens de capital e pelo desenvolvimento de softwares, apesar da queda na produção doméstica desses bens. No comércio exterior, as exportações tiveram alta expressiva (7,2%), com destaque para petróleo e gás, veículos, produtos agropecuários e celulose. As importações cresceram 2,2%, puxadas especialmente por máquinas e equipamentos, produtos químicos e equipamentos de transporte. No acumulado de janeiro a setembro, o crescimento do PIB foi de 2,4% em comparação ao mesmo período de 2024. A Agropecuária manteve-se como principal destaque, com alta de 11,6%. A Indústria cresceu 1,7%, enquanto Serviços avançaram 1,8%. Entre os serviços, os maiores ganhos vieram de Informação e comunicação (6,2%), Atividades financeiras (2,4%), transporte (2,2%) e atividades imobiliárias (2,0%). Nos segmentos industriais, o melhor desempenho foi observado nas Indústrias Extrativas, com crescimento de 7,4%. A desaceleração do PIB preocupa, pois mostra que a economia deve ter seu menor crescimento desde o ano de 2020, quando houve a pandemia. Os juros altos são um dos principais fatores, mas a falta de políticas mais voltadas para um crescimento sustentado, combinado com o excesso de gastos e expansão de crédito em algum momento cobram o seu preço. O último trimestre deve reverter a situação, novamente na base de mais gastos e aumento de consumo com expansão de crédito.
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