Prosa Agro | Logística Ferroviária: Como a Rumo Impulsiona o Agronegócio e Reduz a Pegada de Carbono
Neste episódio do Prosa Agro com convidados, recebemos Igor Figueredo, diretor comercial da Rumo, para discutir os caminhos da logística no Brasil. O transporte por ferrovia ajuda o setor do agronegócio a escoar sua produção, especialmente entre o interior e os portos, devido aos gigantescos volumes e às grandes distâncias envolvidas, que são melhor manejados pelo modal ferroviário. Além disso, a escala do transporte ferroviário e o menor consumo de combustível por volume transportado também contribui o meio ambiente, reduzindo a pegada de carbono no deslocamento dos produtos transportados.O foco da Rumo no agronegócio se expressa pelo grande volume de grãos que a empresa transporta e pelos investimentos significativos que estão sendo realizados no Mato Grosso, região com grande crescimento de diversos produtos do agronegócio. A gama de produtos envolvidos no transporte ferroviário está cada vez mais ampla: além dos grãos, entram na pauta açúcar, etanol, celulose entre outros. Além dos insumos, o transporte de fertilizantes e derivados de petróleo é um segmento igualmente importante para a empresa e para o agronegócio.Nos investimentos da empresa, também se destaca o aumento da relevância do etanol no transporte de biocombustíveis. O volume de etanol de milho embarcado no Mato Grosso e transportado até Paulínia (SP), o grande hub nacional de combustíveis, vem crescendo e deverá aumentar ainda mais nos próximos anos. Esse é um transporte que leva o produto da área produtora até a região consumidora, garantindo uma menor pegada de carbono para esse biocombustível.Para acessar os materiais da Consultoria Agro do itaú BBA e se inscrever para receber os conteúdos, clique aqui.
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Agro Semanal | Exportações do Agro atingem 13,4 Bi USD, atualização da moagem de cana e preços do CBIOS na mínima desde 2020.
A Secex divulgou os dados de comércio exterior de novembro, indicando crescimento das exportações do agronegócio em relação ao ano anterior, mesmo com retração frente ao mês passado. Carne bovina, soja e café lideraram os embarques, e o acumulado aponta para um possível recorde em 2025. No Centro-Sul do Brasil, o período da colheita de cana-de-açúcar está acabando, sendo que na safra as usinas reduziram a moagem de cana, mas aumentaram a produção de açúcar. O etanol recuou no total, enquanto o milho segue avançando na participação. Os créditos de descarbonização (CBIOs) registraram o menor valor desde 2020, após o adiamento da reunião do CNPE que definiria as metas de descarbonização para os próximos anos, trazendo incertezas ao mercado.Perdeu a live de atualização do Visão Agro? Confira aqui.
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Agro Semanal | Prorrogação da lei antidesmatamento e da investigação da China sobre carne bovina
O Parlamento Europeu confirmou o adiamento da Lei Antidesmatamento (EUDR), dando às empresas até 2026 e 2027 para se adequar às exigências de rastreabilidade e origem livre de desmatamento, além de simplificar regras para pequenos produtores. No mercado do boi gordo, a China prorrogou novamente a investigação sobre medidas de salvaguarda para carne bovina, garantindo um alívio temporário para as exportações e influenciando os preços futuros.Perdeu a live de atualização do Visão Agro? Clique aqui.
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Agro Semanal | China anuncia restrições às importações de carne bovina, enquanto compra soja americana. Os EUA reduzem tarifas do Brasil
Em reunião emergencial , o governo chinês anunciou, que adotará medidas de restrição às importações de carne bovina, entre elas cotas de importação alegando “impacto grave” sobre a pecuária local, o que já pressiona o mercado futuro do boi gordo brasileiro. Paralelamente, seguindo desdobramentos do encontro entre Xi e Trump, a China comprou sete navios de soja dos EUA, impulsionando altas na CBOT e elevando os preços da saca de soja acima dos R$ 110 no MT. Além disso, os Estados Unidos reduziram tarifas de importação de carne bovina, café e frutas tropicais; primeiro retirando apenas a taxa de reciprocidade imposta por Trump de 10%, em seguida retirando as tarifas específicas do Brasil de 40%, assim zerando as tarifas adicionais.
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Prosa Agro | Expansão e desenvolvimento da indústria do etanol de milho
Neste episódio do Prosa Agro com convidados, tivemos o prazer de receber Rafael Abud, CEO da FS, para falar sobre o crescimento da indústria do etanol de milho no Brasil. Conversamos sobre o potencial de aumento da demanda em novos mercados, como o combustível sustentável de aviação (SAF), marítimo, entre outros usos industriais. Além das vantagens que o etanol brasileiro pode ter ao se diferenciar do americano por ser mais sustentável. Do lado do uso de energia, o Brasil utiliza biomassa, enquanto os EUA normalmente usam gás natural. Já no uso da terra, o milho brasileiro vem da safrinha, ao invés da safra de verão, como ocorre nos Estados Unidos, reduzindo o impacto sobre o uso do solo.Para completar, discutimos os detalhes do projeto da FS voltado à captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês). Esse projeto prevê capturar o gás carbônico gerado durante a fermentação do etanol e armazená-lo em formações rochosas no subsolo. Além dos benefícios próprios da iniciativa, ela poderá reduzir as emissões de gases de efeito estufa associadas ao uso do etanol a níveis negativos; ou seja, o consumo desse etanol contribuirá para diminuir a quantidade de gás carbônico na atmosfera.Para acessar os materiais da Consultoria Agro do itaú BBA e se inscrever para receber os conteúdos, clique aqui.
Podcast, do Itaú BBA, que analisa o cenário do agronegócio brasileiro, dentro e fora da porteira, bem como tendências e movimentos de toda a cadeia do setor. Acompanhe nossos relatórios em: https://www.itau.com.br/itaubba-pt/blog/agronegocio
Produção: CLAV.