Perdoar não significa desculpar um mau comportamento ou retomar um relacionamento que nos cause danos. Se estamos sendo prejudicados em um relacionamento, precisamos nos preservar antes que possamos perdoar
A capacidade de perdoar requer percepção aguçada da nossa humanidade compartilhada. Todos nós somos seres humanos imperfeitos, cujas ações se originam de uma rede de condições interdependentes que são muito maiores que nós mesmos.
No curso nos aprofundaremos mais nesses conceitos.
A pratica a seguir guiará você pelos cinco passos para o perdão Lembre-se: O ponto central do perdão é primeiro se abrir para a dor que você experimentou.
Os cinco os passos para o perdão:
• Abertura para a dor– estar presente com o sofrimento pelo o que aconteceu.
• Autocompaixão – permitir que nossos corações se derretam em solidariedade pela dor, não importando o que a causou.
• Sabedoria – começar a reconhecer que a situação não foi inteiramente pessoal, mas consequência de muitas causas e condições interdependentes.
• Intenção de perdoar – “Que eu possa começar a perdoar pelo que a pessoa me fez, consciente ou inconscientemente, que me causou dor.”
• Responsabilidade de se preservar, comprometer-se a não repetir o mesmo erro; manter- se fora do caminho do dano até o limite máximo de suas possibilidades.
Algumas pessoas, qdo fazem essa prática, descobrem que não estão prontas para perdoar. A indisponibilidade para perdoar é, por si só, uma experiência de aprendizagem importante. Se isso acontecer com você, tente focar na palavra “começar" na frase de perdão, a qual valoriza a intenção sem forçar a fazer acontecer. Sabemos que perdoamos quando o coração se sente livre, mas, se o perdão parecer uma carga, é sinal de que ainda não estamos prontos.
Como diz o ditado, primeiro precisamos “abandonar toda a esperança de um passado melhor”.
Bora tentar perdoar e ser feliz agora?
--------
14:06
Temporada 5 - Episódio 10 - Compaixão com equanimidade
Esta prática combina a pratica do Dar e Receber Compaixão que já fizemos, com a prática da equanimidade, ou equilíbrio em meio a dificuldades. Adicionar serenidade é especialmente importante em situações de cuidados porque nos faz lembrar do nosso controle limitado sobre o sofrimento dos outros e nos permite ganhar mais perspectiva para que possa surgir compaixão. Esta prática pode, na verdade, ser aplicada a qualquer interação desafiadora no relacionamento, mas é especialmente poderosa para os cuidadores.
Respirar “para dentro para mim e para fora para você” assegura que os cuidadores não se esqueçam da compaixão por eles mesmos. Juntamente com a serenidade, essa prática é uma forma aparentemente simples de se manter conectado e emocionalmente desembaraçado ao mesmo tempo. As frases de serenidade surgem como um alívio especial para os cuidadores que assumem responsabilidade excessiva pelo sofrimento daqueles de quem estão cuidando. Nossa capacidade de ajudar é limitada pelo fato de que temos corpos separados e vidas separadas. Nós fazemos o melhor que podemos. O que é menos limitado é nossa capacidade de experienciar compaixão. Dar compaixão a nós mesmos não impede de darmos aos outros e, na verdade, só aumenta nossa capacidade.
Bora praticar e ser feliz agora?
--------
10:42
Temporada 5 - Episódio 9 - Amigo compassivo
Esta meditação com visualização, vai ajudá-lo a se conectar com a parte de si mesmo que é compassiva, descobrindo uma imagem para o seu eu compassivo e começando uma conversa com essa imagem. Fortalecer a relação com seu eu compassivo é um recurso importante para fortalecer as suas relações com os outros. Esta meditação, adaptada da Terapia Focada em Compaixão do Paul Gilbert, é particularmente útil para pessoas que têm dificuldades para desenvolver autocompaixão.
Algumas pessoas são boas visualizadoras, e outras não.
Pratique de forma relaxada, permitindo que a meditação se desenrole por si só e deixando que as imagens venham e vão. Se não surgir nenhuma imagem, está bem também, e você pode simplesmente ficar conectado com os sentimentos que estão presentes.
Para pessoas que têm facilidade de visualização, essa meditação pode ser muito poderosa, especialmente como uma forma de ouvir a voz interna da compaixão e abordar preocupações.
Bora conhecer seu lado compassivo e ser feliz agora?
--------
11:30
Temporada 5 - Episódio 8 - Trabalhando emoções difíceis
A vida não é fácil. Frequentemente ela nos traz situações desafiadoras e, com elas, emoções difíceis como raiva, medo, preocupação e pesar. Com uma certa idade, aprendemos que não adianta correr dos nossos problemas; precisamos lidar com eles diretamente.
Contudo, quando nos voltamos para as emoções difíceis, mesmo com mindfulness e autocompaixão, nossa dor com frequência aumenta inicialmente e nosso instinto natural é fugir. Mas, se quisermos nos curar, precisamos enfrentá-la – a única saída é enfrentar. Precisamos ter a coragem de entrar em contato com a dor emocional se quisermos viver uma vida saudável e autêntica. Entretanto, isso significa que precisamos enfrentar todas as nossas emoções difíceis na sua intensidade absoluta? Felizmente, não. Alguém certa vez perguntou ao professor de meditação Thich Nhat Hanh o quanto de sofrimento emocional devemos permitir entrar em nossa prática. Sua resposta foi “não muito!”.
Os recursos de mindfulness e autocompaixão nos ajudam a trabalhar com emoções difíceis sem evitá-las ou resistir a elas, mas também sem sermos sobrecarregados por elas.
Existem três estratégias particularmente úteis para trabalhar com emoções difíceis:
• Rotular as emoções
• Estar consciente das emoções no corpo
• Abrandar-acalmar-permitir
As duas primeiras abordagens estão baseadas em mindfulness, e a terceira é mais orientada para a autocompaixão.
Bora praticar e ser feliz agora?
--------
17:29
Temporada 5 - Episódio 7 - Escaneamento corporal compassivo
Nessa prática, trazemos a atenção amorosa a cada parte do corpo de várias formas, indo de uma parte a outra, praticando estar com cada parte do corpo de forma gentil e compassiva. Vamos direcionar a consciência para o nosso corpo com curiosidade e ternura como se cada parte do corpo fosse uma criança pequena que déssemos nossa atenção. Caso você sinta alívio e bem-estar por determinada parte do corpo, manifeste gratidão por ela e caso contrário, caso você tenha sensações desagradáveis ou críticas por uma parte do seu corpo, talvez você consiga deixar seu coração abrandar em solidariedade à essas dificuldades manifestando compaixão – o desejo de não sofrer. E no caso de você não conseguir permanecer em contato com alguma área do seu corpo, sinta-se livre para mover sua atenção para outra parte qualquer, neutra emocionalmente, possibilitando que essa meditação seja o mais confortável possível. Algumas pessoas não têm muito interesse pelo corpo e preferem não se deter nele por muito tempo. Outras tem a experiência de estar “em casa”, seguras durante o escaneamento corporal. Cada pessoa é diferente. Não tem certo ou errado. Permita-se ter qualquer experiência, seja ela como for e seja exatamente como você é com grande amabilidade. Isso é mindfulness e compaixão.
Bora experimentar e ser feliz agora?
Esses Podcasts foram resultado de meditações gravadas ao vivo nessa quarentena.
Assim que o confinamento começou, percebi nos meus grupos de Whatsapp muita angústia, medo e ansiedade.
Então tive a iniciativa de dar semanalmente práticas para quem nunca teve contato com meditação.
São meditações MOTIVACIONAIS, breves e gostosas, que resgatam os valores que já temos em nós, mas que nos momentos de dificuldade nos desesperamos e esquecemos deles.